Cerca de cem anos depois da descoberta original dos raios-X por Roentgen, a medicina por imagem não tem parado de se desenvolver em várias frentes, que têm forçosamente de ser complementares e não competitivas. Entre as novas tecnologias de imagem, podem ser incluídas "imagem molecular", "diffusion-weighted MRI", "MRI funcional" e "MR spectroscopy".
As técnicas de "imagem molecular" contemplam os princípios da tomografia óptica ("optical imaging") - um futuro potencial cada vez mais iminente, principalmente devido à sua característica fundamental de não ser invasiva (sem utilização de radiação ionizante); da tomografia por emissão de pósitrons (PET); e da tomografia por emissão de fóton único (SPECT). Tanto com PET quanto com SPECT podem ser estudados química cerebral, neurotransmissão (neurônios pré e pós-sinápticos), assim como outras funções cerebrais, como por exemplo a utilização de glucose. Atualmente, os exames clínicos de PET e SPECT incorporados na rotina diária de muitos departamentos de medicina nuclear permitem obter:
• diagnóstico diferencial das demências, principalmente entre doença de Alzheimer, doença de Pick e demência com múltiplos infartes, e também distinguir estas de estados depressivos em doentes idosos;
• diagnóstico diferencial entre recidiva de tumores e necrose pós-radiação ou pós-cirurgia;
• demonstração in vivo da severidade da degenerescência dopaminérgica característica da doença de Parkinson;
• confirmação de morte cerebral, principalmente em casos de coma por intoxicação com barbitúricos.
Para além dessas aplicações clínicas, existem muitas outras áreas em investigação tanto clínica como básica nas quais essas duas técnicas de imagem são consideradas ferramenta fundamental, particularmente investigações farmacológicas in vivo no ser humano.
Conceitos metodológicos e algumas bases técnicas
O princípio básico de PET e de SPECT é que a instrumentação utilizada é apenas receptora de informação. Isto quer dizer que, para se obter as imagens, é necessário administrar aos pacientes um radiofármaco marcado, quer com um emissor de pósitrons para PET, quer com um emissor de fóton simples no caso de SPECT. A Tabela enuncia os radiofármacos que estão disponíveis para estudar funções cerebrais na rotina clínica de alguns departamentos de medicina nuclear.
Apesar da eficiência de detecção do sinal radioativo ser muito maior com PET do que com SPECT, seu uso fica limitado. Os radioisótopos emissores de pósitrons têm uma meia-vida radioativa muito curta (da ordem dos minutos, e de no máximo cerca de duas horas para o 18F) e têm que ser produzidos num ciclotron, cuja disponibilidade em geral é reduzida a alguns centros de investigação científica de grande poder econômico. Nem mesmo o recente aumento de interesse no uso de PET em oncologia, que levou ao desenvolvimento dessa tecnologia (principalmente com investimento privado), permitiu um alargamento significativo das aplicações clínicas. A maior parte dos centros de feição verdadeiramente clínica e que possuem ciclotron usam-no para produzir 18F e marcar glicose. SPECT torna-se assim uma proposição mais econômica e portanto com maior disponibilidade, mesmo em hospitais distritais. A melhoria de qualidade das câmaras gama, particularmente no que diz respeito à resolução e à eficiência de detecção (utilizando detectores múltiplos e colimadores de tipo "fan-beam"), juntamente com o desenvolvimento de novos radiofármacos, tem levado a um aumento crescente do interesse pela técnica de SPECT em neurologia e em psiquiatria.
Juntamente com tudo isto, a melhoria das técnicas de análise, com incorporação cada vez mais freqüente de processos de quantificação mais e mais precisos e corroborados por estudos de empíricos, tem propiciado uma maior credibilidade na técnica de SPECT. São disto exemplos claros a quantificação do fluxo cerebral regional e o cálculo do potencial de ligação a receptores. Finalmente, o desenvolvimento de técnicas de "fusão de imagens" de estrutura (CT scan e ressonância magnética - RM) e função (PET e SPECT) cerebral tornam a leitura e a interpretação dos padrões de patologia mais evidentes e credíveis.
Aplicações clínicas
Hoje em dia, o impacto de novas tecnologias em medicina é medido por fatores bem definidos que influenciam a gerência do doente e de sua doença, como, por exemplo: "razão custo-benefício", "deficiências dos critérios de diagnóstico clínico", "desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas", "adequada justificação perante tecnologias competitivas" e "morbilidade e efeitos indesejáveis". E, embora a utilização de radiação ionizante seja um problema significativo a ultrapassar, é por demais evidente que, nesta data, a informação funcional e específica fornecida (na prática clínica de rotina) com PET e, particularmente, com SPECT, é inultrapassável nas situações clínicas a seguir enunciadas. Assim, podemos afirmar que essas tecnologias devem ser aplicadas nas seguintes situações clínicas:
• diagnóstico diferencial das demências, incluindo a depressão dos idosos;
• avaliação pré-cirúrgica de doentes com epilepsia focal;
• avaliação da extensão e gravidade dos insultos vasculares (na ausência de RM de emergência com seqüências de difusão e perfusão) e no estabelecimento de parâmetros prognósticos;
• confirmação de morte cerebral, particularmente em casos difíceis, como por exemplo no coma da intoxicação por barbitúricos;
• avaliação das seqüelas neuropsiquiátricas após traumatismos encefálicos;
• diagnóstico diferencial entre doença de Parkinson e tremor benigno;
• diagnóstico diferencial entre doença de Parkinson e parkinsonismo induzido por fármacos;
• diagnóstico diferencial entre doença de Alzheimer e demência por corpos de Lewis (generalizados no cortex);
• diagnóstico diferencial entre recorrência tumoral intracerebral e necrose pós-radiação ou pós-cirurgia;
• diagnóstico diferencial entre linfoma do sistema nervoso central (SNC) e granuloma por toxoplasma ou tuberculoso em doentes com síndrome de imunodeficiência adquirida (SIDA).
Aplicações na descoberta e avaliação de novos fármacos (farmacologia clínica)
PET e SPECT podem definir com facilidade a farmacocinética de novos fármacos e demonstrar suas características e seu comportamento farmacodinâmico. Exemplos na literatura atestam essas capacidades e demonstram que essas tecnologias precisam ser mais exploradas. A esquizofrenia, a doença de Parkinson e a toxicodependência, especialmente à cocaína, são exemplos flagrantes. Avanços recentes da química e da biologia nucleares desenvolveram marcadores radioativos de receptores da serotonina, acetilcolina, nicotina, opióides, GABA, NMDA e outros mediadores interneuronais do SNC que começam a ser aplicados em investigação pré-clínica em seres humanos.
Embora a ressonância magnética funcional (fMRI) tenha algumas vantagens sobre PET e SPECT, devido às suas características de melhor resolução espacial e, principalmente, temporal, não-invasiva (sem uso de radiação ionizante), que permite múltiplas seqüências/estudos do mesmo indivíduo na mesma sessão, os modelos para quantificação de informação e a capacidade de estudar uma gama muito maior de funções cerebrais, que incluem principalmente a neurotransmissão e os neurorreceptores, são específicos da tomografia de emissão (PET e SPECT).
REFERÊNCIAS
1. Mitchell RLC, Elliott R, Woodruff PWR. fMRI and cognitive dysfunction in schizophrenia. Trends Cogn Sci 2001;5(2):71-81.
2. Tempany CMC, McNeil BJ. Advances in biomedical imaging. JAMA 2001;285(5):562-7.
3. Catafau A. Brain SPECT in clinical practice. Part I: Perfusion [continuing education]. J Nucl Med 2001;42(2):259-71.
4. Costa DC, Pilowsky LS, Ell PJ. Nuclear medicine in neurology and psychiatry. Lancet 1999;354:1107-11.
5. Costa DC, Morgan GF, Lassen NA, editors. New trends in neurology and psychiatry. London: John Libbey & Company Ltd.; 1993.
6. Costa DC, Ell PJ, editors. Brain blood flow in neurology and psychiatry. Clinician's guide to nuclear medicine. London: Churchill Livingstone; 1991.
Correspondência: Durval Campos Costa
Institute of Nuclear Medicine, UCL - Middlesex Hospital site - Mortimer Street - London W1T 3AA
Tel.: (00xx44) (20) 7380-9426 - Fax: (00xx44) (20) 7436-0603 - E-mail: d.costa@nucmed.ucl.ac.uk
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quarta-feira, 13 de abril de 2011
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Refrigerantes podem aumentar pressão arterial, diz estudo
O consumo de refrigerantes e outras bebidas com grande quantidade de açúcar traz risco de aumento da pressão arterial, segundo afirma um estudo realizado por especialistas americanos e britânicos.
A pesquisa, feita com 2,5 mil pessoas e publicada na revista científica Hypertension, afirma que beber mais de 355 ml diários de bebidas com gás ou sucos de fruta contendo açúcar é o suficiente para desequilibrar a pressão.
Embora o motivo exato desta relação entre pressão e refrigerantes ainda não seja clara, os cientistas acreditam que o excesso de açúcar no sangue prejudica o tônus das veias sanguíneas e desequilibra os níveis de sal no organismo.
Na pesquisa, os participantes - todos americanos e britânicos, com idades entre 40 e 59 anos - anotaram o que haviam comido nas 24 horas anteriores e fizeram um exame de urina, além de terem medida a sua pressão arterial.
De acordo com a pesquisa, para cada lata de bebida com açúcar consumida por dia, os participantes tinham em média uma alta de 1,6mmHg (milímetro de mercúrio) em sua pressão sistólica (quando o coração se contrai e bombeia sangue no corpo).
Já a pressão diastólica - quando o coração relaxa e recebe o sangue do sistema circulatório - teve um acréscimo de 0,8mmHg para cada lata de refrigerante ou suco contendo açúcar bebido por dia.
Os cientistas descobriram que o consumo de açúcar era maior entre aqueles que tomavam mais de uma bebida açucarada por dia.
Além disto, segundo o estudo, os indivíduos que consumiam mais de uma dose diária de refrigerantes e bebidas açucaradas ingeriam em torno de 397 calorias a mais por dia do que as pessoas que bebiam produtos sem açúcar.
A entidade American Heart Association, sediada nos Estados Unidos, recomenda que não se consuma mais do que três latas de refrigerante de 355ml por semana.
Os cientistas também verificaram que, em geral, as pessoas que consumiam muitas bebidas açucaradas tinham dietas menos saudáveis e tinham uma tendência maior para o sobrepeso.
No entanto, segundo o estudo, a ligação entre refrigerantes e o aumento da pressão foi verificada nas pessoas entrevistadas independentemente destes fatores.
Sal e açúcar
No estudo, a relação entre bebidas açucaradas e pressão alta foi muito evidente em pessoas que consomem grandes quantidades tanto de sal quanto de açúcar. Médicos afirmam que o excesso de sal na dieta contribui para o aumento da pressão arterial.
"É amplamente sabido que, se você tiver muito sal em sua dieta, você terá mais chance de ter pressão alta", diz o cientista responsável pelo estudo, Paul Elliott, da Escola de Saúde Pública do Imperial College (Londres).
"Os resultados deste estudo sugerem que as pessoas também devem ter cuidado com quanto açúcar consomem", afirma.
A pressão alta é o maior fator de risco para doenças cardiovasculares. Médicos estimam que uma pessoa com uma pressão de 135mmHg por 85mmHg tem duas vezes mais chance de ter um enfarte ou um derrame cerebral do que alguém com 114mmHg por 75mmHg.
A entidade British Heart Foundation, com sede no Reino Unido, afirma que mais estudos são necessários para entender melhor a relação entre pressão arterial e açúcar.
A nutricionista-chefe da fundação, Victoria Taylor, diz que evitar o consumo em excesso de bebidas açucaradas é o melhor caminho para impedir a obesidade, outro fator de risco para doenças cardíacas.
A pesquisa, feita com 2,5 mil pessoas e publicada na revista científica Hypertension, afirma que beber mais de 355 ml diários de bebidas com gás ou sucos de fruta contendo açúcar é o suficiente para desequilibrar a pressão.
Embora o motivo exato desta relação entre pressão e refrigerantes ainda não seja clara, os cientistas acreditam que o excesso de açúcar no sangue prejudica o tônus das veias sanguíneas e desequilibra os níveis de sal no organismo.
Na pesquisa, os participantes - todos americanos e britânicos, com idades entre 40 e 59 anos - anotaram o que haviam comido nas 24 horas anteriores e fizeram um exame de urina, além de terem medida a sua pressão arterial.
De acordo com a pesquisa, para cada lata de bebida com açúcar consumida por dia, os participantes tinham em média uma alta de 1,6mmHg (milímetro de mercúrio) em sua pressão sistólica (quando o coração se contrai e bombeia sangue no corpo).
Já a pressão diastólica - quando o coração relaxa e recebe o sangue do sistema circulatório - teve um acréscimo de 0,8mmHg para cada lata de refrigerante ou suco contendo açúcar bebido por dia.
Os cientistas descobriram que o consumo de açúcar era maior entre aqueles que tomavam mais de uma bebida açucarada por dia.
Além disto, segundo o estudo, os indivíduos que consumiam mais de uma dose diária de refrigerantes e bebidas açucaradas ingeriam em torno de 397 calorias a mais por dia do que as pessoas que bebiam produtos sem açúcar.
A entidade American Heart Association, sediada nos Estados Unidos, recomenda que não se consuma mais do que três latas de refrigerante de 355ml por semana.
Os cientistas também verificaram que, em geral, as pessoas que consumiam muitas bebidas açucaradas tinham dietas menos saudáveis e tinham uma tendência maior para o sobrepeso.
No entanto, segundo o estudo, a ligação entre refrigerantes e o aumento da pressão foi verificada nas pessoas entrevistadas independentemente destes fatores.
Sal e açúcar
No estudo, a relação entre bebidas açucaradas e pressão alta foi muito evidente em pessoas que consomem grandes quantidades tanto de sal quanto de açúcar. Médicos afirmam que o excesso de sal na dieta contribui para o aumento da pressão arterial.
"É amplamente sabido que, se você tiver muito sal em sua dieta, você terá mais chance de ter pressão alta", diz o cientista responsável pelo estudo, Paul Elliott, da Escola de Saúde Pública do Imperial College (Londres).
"Os resultados deste estudo sugerem que as pessoas também devem ter cuidado com quanto açúcar consomem", afirma.
A pressão alta é o maior fator de risco para doenças cardiovasculares. Médicos estimam que uma pessoa com uma pressão de 135mmHg por 85mmHg tem duas vezes mais chance de ter um enfarte ou um derrame cerebral do que alguém com 114mmHg por 75mmHg.
A entidade British Heart Foundation, com sede no Reino Unido, afirma que mais estudos são necessários para entender melhor a relação entre pressão arterial e açúcar.
A nutricionista-chefe da fundação, Victoria Taylor, diz que evitar o consumo em excesso de bebidas açucaradas é o melhor caminho para impedir a obesidade, outro fator de risco para doenças cardíacas.
Estresse pode diminuir chances de mulher engravidar
Especialistas da Universidade de Oxford, na Inglaterra, mediram a quantidade de hormônios associados ao estresse em mulheres que tentavam engravidar naturalmente e concluíram que as mais estressadas tinham mais dificuldade em ficar grávidas.
Técnicas de relaxamento talvez ajudem alguns casais, mas são necessárias mais pesquisas sobre o assunto, diz a equipe.
O estudo, publicado na revista científica Fertility and Sterility, monitorou 274 mulheres saudáveis com idades entre 18 e 40 anos que tentavam ficar grávidas.
Especialistas já sabem que idade, hábito de fumar, obesidade e consumo de álcool interferem nas chances de gravidez, mas a influência do estresse é menos clara.
A equipe da Universidade de Oxford mediu dois hormônios vinculados ao estresse, a adrenalina e o cortisol, a partir de exames da saliva das participantes.
A adrenalina é liberada pelo organismo quando a pessoa está, ou julga estar, em situações ameaçadoras ou perigosas. O cortisol está associado ao estresse crônico.
As mulheres que tinham índices maiores de alfa-amilase na saliva (uma proteína que pode servir como indicador na medição de índices de adrenalina) apresentaram uma redução de 12% nas suas chances de engravidar nos dias férteis em comparação às que tinham os níveis menores do indicador.
Os pesquisadores não encontraram associações entre chances de engravidar e a presença do hormônio cortisol.
Ioga
Uma das integrantes da equipe responsável pelo estudo, a cientista Cecilia Pyper, da National Perinatal Epidemiology Unit da Universidade de Oxford, disse que o objetivo do trabalho é melhorar a compreensão dos fatores que influenciam a gravidez em mulheres saudáveis.
"Este é o primeiro estudo a revelar que um medidor biológico do estresse está associado às chances de uma mulher ficar grávida naquele mês", explicou Pyper.
"A descoberta reforça a ideia de que casais que estão tentando ter um bebê devem procurar ficar tão relaxados quanto possível".
"Em alguns casos, pode ser importante procurar técnicas de relaxamento, terapia e até ioga e meditação".
A pesquisa foi feita em colaboração com o Eunice Kennedy Shriver National Institute for Child Health and Human Development, nos Estados Unidos.
Ela é parte de um estudo maior, que tenta avaliar os efeitos do fumo, álcool e cafeína sobre as chances de gravidez.
Técnicas de relaxamento talvez ajudem alguns casais, mas são necessárias mais pesquisas sobre o assunto, diz a equipe.
O estudo, publicado na revista científica Fertility and Sterility, monitorou 274 mulheres saudáveis com idades entre 18 e 40 anos que tentavam ficar grávidas.
Especialistas já sabem que idade, hábito de fumar, obesidade e consumo de álcool interferem nas chances de gravidez, mas a influência do estresse é menos clara.
A equipe da Universidade de Oxford mediu dois hormônios vinculados ao estresse, a adrenalina e o cortisol, a partir de exames da saliva das participantes.
A adrenalina é liberada pelo organismo quando a pessoa está, ou julga estar, em situações ameaçadoras ou perigosas. O cortisol está associado ao estresse crônico.
As mulheres que tinham índices maiores de alfa-amilase na saliva (uma proteína que pode servir como indicador na medição de índices de adrenalina) apresentaram uma redução de 12% nas suas chances de engravidar nos dias férteis em comparação às que tinham os níveis menores do indicador.
Os pesquisadores não encontraram associações entre chances de engravidar e a presença do hormônio cortisol.
Ioga
Uma das integrantes da equipe responsável pelo estudo, a cientista Cecilia Pyper, da National Perinatal Epidemiology Unit da Universidade de Oxford, disse que o objetivo do trabalho é melhorar a compreensão dos fatores que influenciam a gravidez em mulheres saudáveis.
"Este é o primeiro estudo a revelar que um medidor biológico do estresse está associado às chances de uma mulher ficar grávida naquele mês", explicou Pyper.
"A descoberta reforça a ideia de que casais que estão tentando ter um bebê devem procurar ficar tão relaxados quanto possível".
"Em alguns casos, pode ser importante procurar técnicas de relaxamento, terapia e até ioga e meditação".
A pesquisa foi feita em colaboração com o Eunice Kennedy Shriver National Institute for Child Health and Human Development, nos Estados Unidos.
Ela é parte de um estudo maior, que tenta avaliar os efeitos do fumo, álcool e cafeína sobre as chances de gravidez.
Um novo estudo britânico afirma que mulheres que engravidam a partir dos 40 tendem a cuidar melhor da saúde dos filhos.
Segundo a pesquisa - feita com 38 mil crianças - bebês nascidos de mães mais velhas tendem a sofrer menos acidentes até os 5 anos.
Eles também precisam menos de atendimento hospitalar, e tendem a ter todas as vacinas em dia, se comparados com filhos de mães mais jovens.
"Uma série de estudos já comprovou que é arriscado ter filhos em idade avançada. Mas se você é uma mãe mais velha, é provável que cuide melhor da saúde do bebê", disse o pediatra Alastair Sutcliffe, autor do trabalho.
O estudo foi apresentado na última quarta-feira no Encontro Anual da Sociedade Real de Pediatria e Saúde Infantil da Grã-Bretanha.
Bebês saudáveis
Sutcliffe diz que sua equipe examinou dados de grupos de crianças que pertenciam a dois outros estudos.
Um dos grupos participava de uma pesquisa sobre bebês nascidos no início do novo milênio. O outro era parte de um programa do governo britânico para melhorar as condições de saúde de crianças nascidas de famílias pobres.
"Nos dois programas, as crianças foram examinadas periodicamente aos 9 meses, aos 3 e aos 5 anos. A nossa equipe decidiu utilizar os dados destas medições para comparar o desenvolvimento da saúde dos bebês de mães com 40 anos ou mais com as outras", diz Sutcliffe.
Os pesquisadores usaram quatro parâmetros para examinar a saúde das crianças: número de acidentes sofridos, número de vezes em que foram internadas em hospitais, Índice de Massa Corporal e vacinação.
De acordo com o pediatra, até os 5 anos os filhos de mulheres com mais de 40 tendem a ser mais saudáveis em geral.
"Eles sofreram menos acidentes, foram internados com doenças graves menos vezes e, pelo menos até os 9 meses tinham as vacinas mais em dia", disse.
No entanto, o pesquisador explica que o estudo identificou uma leve tendência destas crianças a ganhar peso rapidamente. Segundo ele, isso seria uma influência do Índice de Massa Corporal das mães, que costuma aumentar com a idade.
Os resultados foram os mesmos independentemente da classe social das mães.
Eles também precisam menos de atendimento hospitalar, e tendem a ter todas as vacinas em dia, se comparados com filhos de mães mais jovens.
"Uma série de estudos já comprovou que é arriscado ter filhos em idade avançada. Mas se você é uma mãe mais velha, é provável que cuide melhor da saúde do bebê", disse o pediatra Alastair Sutcliffe, autor do trabalho.
O estudo foi apresentado na última quarta-feira no Encontro Anual da Sociedade Real de Pediatria e Saúde Infantil da Grã-Bretanha.
Bebês saudáveis
Sutcliffe diz que sua equipe examinou dados de grupos de crianças que pertenciam a dois outros estudos.
Um dos grupos participava de uma pesquisa sobre bebês nascidos no início do novo milênio. O outro era parte de um programa do governo britânico para melhorar as condições de saúde de crianças nascidas de famílias pobres.
"Nos dois programas, as crianças foram examinadas periodicamente aos 9 meses, aos 3 e aos 5 anos. A nossa equipe decidiu utilizar os dados destas medições para comparar o desenvolvimento da saúde dos bebês de mães com 40 anos ou mais com as outras", diz Sutcliffe.
Os pesquisadores usaram quatro parâmetros para examinar a saúde das crianças: número de acidentes sofridos, número de vezes em que foram internadas em hospitais, Índice de Massa Corporal e vacinação.
De acordo com o pediatra, até os 5 anos os filhos de mulheres com mais de 40 tendem a ser mais saudáveis em geral.
"Eles sofreram menos acidentes, foram internados com doenças graves menos vezes e, pelo menos até os 9 meses tinham as vacinas mais em dia", disse.
No entanto, o pesquisador explica que o estudo identificou uma leve tendência destas crianças a ganhar peso rapidamente. Segundo ele, isso seria uma influência do Índice de Massa Corporal das mães, que costuma aumentar com a idade.
Os resultados foram os mesmos independentemente da classe social das mães.
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