segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Radiologia evolui com diagnósticos com menos radiação


Poucas especialidades avançaram tanto nos últimos anos como a Radiologia.
São inúmeros os equipamentos e funções à disposição dos médicos para o diagnóstico cada vez mais precoce de todo o tipo de enfermidade.
Porém, uma questão ainda costuma preocupar quem precisa realizar certos procedimentos: a radiação. Quanto pode fazer mal?
Como minimizar a exposição?

A boa notícia é que, com o desenvolvimento da computação em conjunto com os processos de captação e análise de imagens, não só a qualidade do diagnóstico foi ampliada, como também a segurança dos pacientes.

A radiografia é talvez a técnica mais conhecida para obtenção de imagens diagnósticas.
Exames como a tomografia computadorizada, a densitometria óssea e a mamografia empregam esse mesmo método.
Ela funciona como uma espécie de registro fotográfico utilizando raios X para visualizar estruturas e tecidos com propriedades distintas, como ossos e órgãos.
As exposições esporádicas aos raios X médicos oferecem baixos riscos, pois geram doses muito baixas de radiação, mas a exposição repetida não é aconselhada.
A radiação em excesso afeta o organismo podendo causar alterações químicas nas moléculas, com uma ação maléfica que varia muito de acordo com a dose absorvida.
Por isso, o paciente deve procurar locais que utilizem aparelhos em bom estado e que estejam de acordo com as normas vigentes de proteção radiológica exigidas pela Vigilância Sanitária,
a fim de assegurar a qualidade do resultado e evitar o excesso de exposição à radiação.

Primeiramente, todo o estabelecimento que realiza esse tipo de exame deve ter periodicamente renovado um laudo de radioproteção emitido pelo Laboratório de Ciências Radiológicas (LCR),
que garante o cumprimento dos requisitos de radioproteção pelos serviços de Radiologia. Além disso, para reduzir ainda mais a exposição à radiação, deve-se implementar um programa de padronização de técnicas mamográficas e radiográficas,
a fim de gerar um documento que descreva a metodologia ideal para cada paciente, levando-se em conta a qualidade da imagem produzida e a dose de radiação atribuída”, complementa a especialista.

Por outro lado, a evolução da informática e dos equipamentos radiológicos introduziu definitivamente a tecnologia das imagens digitais na Medicina.
Com isso, os tradicionais exames de raios X, obtidos a partir da sensibilização de filmes convencionais, passaram a usar uma película especial que possibilita a digitalização das imagens em alta resolução.
Dentre outras vantagens, os aparelhos da era digital permitiram uma significante redução na dose de radiação recebida pelo paciente, em decorrência de novas tecnologias para aquisição de imagens e seu melhor aproveitamento.

Na radiologia digital, como os exames são capturados e processados por estações de trabalho computadorizadas, além de uma melhor qualidade das imagens, é possível aplicar softwares sofisticados de visualização e análise das patologias.
Além disso, com arquivos digitais, diversos médicos podem ter acesso ao mesmo material pela internet.
A implicação evidente é que se reduz a necessidade de repetição das análises, diminuindo, consequentemente, o período de exposição à radiação ionizante.

Um exemplo da nova tecnologia é um mamógrafo, que apresenta um sistema digital indireto com tecnologia amórfica de silício.
O sistema indireto apresenta uma maior eficiência de detecção dos raios X devido à alta sensibilidade do silício amorfo em comparação aos filmes convencionais.
Esta característica reduz o tempo de aquisição das imagens e, consequentemente, a dose de radiação atribuída aos pacientes.

O mais importante a saber em relação à radiação, é que por mais que exista um risco ínfimo, ele é bastante reduzido se comparado aos benefícios que os métodos de imagem podem oferecer ao diagnóstico precoce e ao tratamento das mais diversas doenças.

Cuidados redobrados

A atenção com a exposição à radiação deve ser ainda maior para certos grupos.
É o caso das crianças.
Como os tecidos e órgãos dos pequenos ainda estão em desenvolvimento, tornam-se ainda mais sensíveis à radiação.
Nelas, o risco potencial de câncer é de duas a três vezes maior que nos adultos, uma vez que os efeitos podem surgir após um longo tempo de latência.
Isso justifica o rígido controle da relação custo-benefício na realização destes exames por gestantes.

Já profissionais de saúde que trabalham próximo aos equipamentos, devem controlar a dose de radiação a que são expostos e usar recursos de proteção radiológica, para prevenir os efeitos relacionados a ela.

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