quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Evite trombose. Cuidados para quem trabalha muito tempo sentado ou em pé




Inchaço nas pernas, dores e uma série de outros sintomas são típicos de quem trabalha muito tempo sentado ou em pé, já que são condições pouco apropriadas para a boa circulação do sangue nas pernas. 

Durante a permanência na posição sentada podemos realizar movimentos circulares com os tornozelos e realizar movimentos de flexão e extensão dos dedos dos pés. 

Posicionar os membros inferiores elevados também auxilia muito. 

Faça caminhadas regularmente.

Se tiver que permanecer sentado por muito tempo, procure movimentar os pés como se estivesse pedalando uma máquina de costura.

Quando estiver em pé, parado, mexa-se discretamente, como se estivesse andando, sem sair do lugar.

Antes de viagens longas, fale com seu médico sobre a possibilidade de usar alguma medicação preventiva e/ou adotar outras medidas recomendadas por ele.

Caso fique acamado, faça movimentos com os pés e as pernas. Se necessário, solicite ajuda de alguém.

Evite fumar.

Faça exercícios.

Controle seu peso.

Se você necessita fazer uso de hormônios, já foi acometido de trombose ou tem história familiar de tromboses, consulte regularmente seu médico.

Use meias elásticas se seu tornozelo costuma inchar com frequência.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Pacientes psiquiátricos internados e insuficiência de vitamina D




Os efeitos extra-esqueléticos da vitamina D têm ganhado uma maior atenção com a descoberta de receptores em uma variedade de sistemas de órgãos. Trabalhos anteriores identificaram associações entre a insuficiência de vitamina D e uma variedade de doenças mentais, incluindo desordens no espectro afetivo, cognitivo e psicótico.


O objetivo deste estudo, publicado no Journal of Psychiatric Practice, foi procurar determinar o ponto de prevalência da deficiência de vitamina D em pacientes  psiquiátricos internados e determinar se existe uma relação entre insuficiência de vitamina D, diagnósticos específicos e tratamentos farmacológicos.

A pesquisa consistiu em um estudo retrospectivo de mapeamento de todos pacientes adultos (N=544) admitidos na ala psiquiátrica de um hospital comunitário no centro de Illinois, entre dezembro de 2010 e junho de 2011.

O nível médio de vitamina D na admissão foi de 22,3 ng/mL, com uma variação de 4-79,2 ng/mL. A incidência de insuficiência de vitamina D (definida por níveis < 30 ng/mL) foi de 75%. Entre aqueles com níveis de insuficiência de vitamina D, apenas 37% receberam tratamento. A insuficiência de vitamina D não foi correlacionada com idade, gênero, mês de admissão, duração da estadia, pontuação da escala de avaliação global do funcionamento (Global Assessment of Functioning - GAF) na admissão, diagnóstico, ou uso de medicamento psicotrópico.

Os pesquisadores concluíram que a insuficiência de vitamina D teve alta prevalência em pacientes psiquiátricos internados. Ainda não é claro se isto é resultado da doença mental grave e do isolamento social, ou se a vitamina D tem um papel regulador nos genes envolvidos nas redes neurais que influenciam a afecção, cognição e percepção.


Autores: Rylander M; Verhulst S.


Uma resenha de Vitamin D insufficiency in psychiatric inpatients - Journal of Psychiatric Practice; 2013 Jul;19(4):296-300



Tratamento fisioterapêutico das artralgias


Justificativa e Objetivos: O envelhecimento é um processo dinâmico, progressivo e inevitável que traz consigo uma série de alterações, tanto físicas quanto emocionais. A artralgia é um dos fatores mais limitantes no que diz respeito à funcionalidade do idoso. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão na literatura em busca de possíveis tratamentos não farmacológicos que possam contribuir para melhorar a qualidade de vida (QV) dos pacientes portadores de artralgias.

Conteúdo: Para a realização do levantamento bibliográfico foram consultadas as bases de dados: LILACS, Medline, Pubmed, Bireme e Scielo, no período de 1998 a 2012. Dentre os métodos de intervenção utilizados na reabilitação das artralgias no idoso, estão a cinesioterapia, a termoterapia, a eletroterapia e a hidroterapia.

Conclusão: A hidroterapia associada à cinesioterapia pode trazer resultados significativamente positivos no tratamento da sintomatologia da artrite reumatoide, da osteoartrite e da osteoporose.


Keywords: Artralgia; Fisioterapia; Idoso.


Autores: Miotto, Cascieli; et al.



Tratamento fisioterapêutico das artralgias - Revista Dor; [online]. 2013, vol.14, n.3, pp. 216-218


Ingestão de refrigerantes e progressão radiográfica da osteoartrite do joelho: dados do Osteoarthritis Initiative


Este estudo de coorte prospectivo que utilizou dados do Osteoarthritis Initiative (OAI), publicado noBMJ Open, examinou a associação prospectiva do consumo de refrigerantes com a progressão radiográfica da osteoartrite (OA) do joelho.

No OAI, 2.149 participantes com OA radiográfica do joelho, e com dados dietéticos no início do estudo, foram acompanhados por até 12, 24, 36 e 48 meses.

O consumo de refrigerantes foi avaliado por um breve questionário de frequência alimentar preenchido no início do estudo. Para avaliar a progressão da OA do joelho, foi utilizada a largura do espaço articular tibiofemoral medial quantitativa (JSW) baseada em radiografias simples. Foram utilizados modelos lineares multivariados nas medidas repetidas para testar a associação independente entre o consumo de refrigerantes e a mudança na JSW ao longo do tempo, enquanto se realizavam ajustes para o índice de massa corporal e outros potenciais fatores de confusão.

Na análise estratificada por sexo, observou-se uma relação dose-resposta significativa entre consumo de refrigerantes no início do estudo e a variação na média ajustada da JSW nos homens. Com níveis crescentes de consumo de refrigerantes (nenhum, <1, 2-4 e >5 vezes/semana), as reduções médias da JSW foram 0,31, 0,39, 0,34 e 0,60 mm, respectivamente. Quando os resultados foram estratificados por obesidade, uma forte relação dose-resposta foi encontrada em homens não obesos. Em homens obesos, apenas o mais alto nível de consumo de refrigerantes (>5 vezes/semana) foi associado com aumento de mudança na JSW em comparação com o não consumo de refrigerante. Nas mulheres, nenhuma associação significativa foi observada.

Os pesquisadores verificaram que os resultados do estudo sugerem que o consumo frequente de refrigerantes pode ser associado com o aumento da progressão da OA em homens. É necessária a replicação destes novos achados em outros estudos que demonstram a associação entre a redução no consumo de refrigerantes para retrasar a progressão da OA.


Autores: Lu B; Ahmad O; Zhang FF; Driban JB; Duryea J; Lapane KL; McAlindon T; Eaton CB.



Uma resenha de Soft drink intake and progression of radiographic knee osteoarthritis: data from the osteoarthritis initiative - BMJ Open; 2013 Jul 19;3(7)



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