sexta-feira, 29 de junho de 2012

Vitaminas antioxidantes e minerais previnem câncer de próstata


O Dr. Francois Meyer, da Laval University Cancer Research Center, em Quebéc, e colaboradores avaliaram se a suplementação diária de vitaminas antioxidantes (vitamina C, vitamina E e beta-caroteno) e minerais (selênio e zinco) reduz a ocorrência de câncer de próstata ou influencia biomarcadores como o PSA.
Mais de 5000 homens receberam suplementos ou placebo
Dados dos biomarcadores estavam disponíveis em uma base de dados que foi seguida por 9 anos por uma média de 3616 homens.
A suplementação foi associada com 48% de redução na incidência de câncer depróstata entre homens com dosagem de PSA menor que 3microgramas/L. Estes resultados foram publicados no International Journal of Cancer deste mês.
Em contraste, homens com níveis de PSA maior ou igual a 3 microgramas/L que receberam suplemento experimentaram uma redução de 54% na incidência de câncer de próstata.
suplementação com vitaminas antioxidantes e minerais não teve impacto claro nos níveis de cinco biomarcadores do câncer de próstata, segundo indica este estudo.
O estudo suporta a hipótese que a quimioprevenção do câncer de próstata pode ser alcançada com vitaminas antioxidantes e minerais, mas os pesquisadores recomendam estudos futuros para identificar qual o melhor agente ou qual a combinação de agentes mais adequada para a prevenção e também para determinar quais dosagens são seguras e efetivas.

Vitamina D pode retardar a progressão do câncer de mama


De acordo com um pequeno estudo realizado por pesquisadores ingleses e publicado no Journal of Clinical Pathology, mulheres comcâncer de mama em estágio inicial têm níveis mais altos devitamina D no sangue do que mulheres com a doença em estágio mais avançado.
Os níveis de vitamina D também são mais baixos em mulheres com câncer de mama, quando comparadas àquelas sem a doença. Segundo os pesquisadores, estes resultados sugerem que a vitamina D pode desempenhar um importante papel na prevenção da progressão da doença.
vitamina D é produzida pelo corpo em resposta à exposição ao sol. Também pode ser encontrada em ovos, fígado e produtos lácteos fortificados.
No estudo, os pesquisadores compararam os níveis sangüíneos de vitamina D, cálcio e paratohormônio de 75 mulheres com câncer de mama avançado e 204 mulheres com a doença em estágio inicial.
Eles observaram que mulheres com câncer de mama em estágio inicial têm níveis mais altos de vitamina D no sangue do que mulheres com a doença em estágio mais avançado.
Os níveis de vitamina D também são mais baixos em mulheres com câncer de mama, quando comparadas àquelas sem a doença.
Os níveis de cálcio não tiveram diferença significativa nos grupos. A vitamina D acelera a atividade de certos genes e freia a de outros.

A aferição domiciliar da pressão arterial ajuda a reduzir o uso de medicamentos e preserva a saúde


Estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Maastrich, na Holanda, e publicado na revista Hypertension, da Associação Americana do Coração, relata que indivíduos que medem sua pressão arterial em casa conseguem reduzir o uso de medicamentos para controlar a hipertensão arterial e, conseqüentemente, os gastos com esses medicamentos.
Quatrocentos e trinta hipertensos participaram do estudo e foram divididos em dois grupos. Um deles mediu seus níveis de pressão arterial em casa para orientar o tratamento e o outro teve sua pressão medida no consultório médico. Ao longo de um ano, foram registrados os resultados das medições, a quantidade de medicamentos necessária para controlar a pressão arterial em níveis adequados, os gastos com o tratamento e os danos aos órgãos-alvo como rins e coração (através de ecocardiograma e medida da microalbuminúria).

Os resultados mostraram que o grupo que aferia a pressão em casa utilizou menos medicamentos e gastou menos para controlar sua pressão arterial. Através da monitorização da pressão arterial de 24 horas (MAPA) pôde-se ver também que os níveis pressóricos dos dois grupos eram semelhantes e que a a função dos rins e do coração também não foi afetada pelo método de controle utilizado.


A participação dos pacientes é essencial para o sucesso de qualquer tratamento. A medida da pressão arterial em casa requer um treinamento mínimo dos pacientes e o uso de um aparelho (conhecido como esfigmomanômetro) com qualidade comprovada.

Fonte: Hypertension

Uma noite mal dormida pode diminuir a sensibilidade à ação da insulina no organismo, de acordo com estudo divulgado no The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism


Estudo publicado no The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism mostra que mesmo uma única noite mal dormida pode dificultar a habilidade do organismo em usar a insulina.
Pesquisadores do Leiden University Medical Center realizaram um estudo, com pequeno número de indivíduos saudáveis, observando-os após uma noite de oito horas de sono e novamente após uma noite de quatro horas de sono. A restrição parcial do sono durante uma única noite reduziu alguns tipos de sensibilidade à ação da insulina em cerca de 19 a 25%. Baseado nestes achados, os autores relatam que a sensibilidade à insulina pode não ser pré-determinada em indivíduos saudáveis, mas ser resultado da duração do sono.
Este é o primeiro estudo a avaliar os efeitos da privação de sono, durante uma única noite, em relação à ação da insulina no organismo.

Esta pode ser uma explicação para o aumento da resistência insulínica e o maior número de diabetes mellitus observado.

No entanto, estudos com a participação de maior número de indivíduos são necessários.

Ingerir menos de meio litro de água ao dia pode aumentar a glicemia


Pessoas que bebem menos de 500 ml de água por dia podem ser mais propensas a desenvolver níveis glicêmicos mais altos, de acordo com estudo publicado pelo periódico Diabetes Care. O estudo demonstra uma correlação entre a ingestão de água e os níveis de glicose no sangue, mas não prova a relação de causa e efeito entre eles. Suspeita-se de que o hormônio vasopressina possa estar envolvido.
Pesquisadores franceses descobriram que pessoas que tomam menos de 500 ml de água ao dia podem ter seus níveis glicêmicos aumentados. Estes achados foram publicados pelo periódico Diabetes Care.
A ingestão de água altera os níveis de vasopressina, um hormônio antidiurético, nosangue. Pesquisadores franceses realizaram um estudo com 3.615 homens e mulheres de meia idade, com glicemia de jejum basal normal. O estudo teve nove anos de seguimento.
Durante o acompanhamento, houve 565 novos casos de hiperglicemia e 202 casos novos de diabetes mellitus. A ingestão de água foi inversamente e independentemente associada ao risco de desenvolver hiperglicemia.

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