quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Evite trombose. Cuidados para quem trabalha muito tempo sentado ou em pé




Inchaço nas pernas, dores e uma série de outros sintomas são típicos de quem trabalha muito tempo sentado ou em pé, já que são condições pouco apropriadas para a boa circulação do sangue nas pernas. 

Durante a permanência na posição sentada podemos realizar movimentos circulares com os tornozelos e realizar movimentos de flexão e extensão dos dedos dos pés. 

Posicionar os membros inferiores elevados também auxilia muito. 

Faça caminhadas regularmente.

Se tiver que permanecer sentado por muito tempo, procure movimentar os pés como se estivesse pedalando uma máquina de costura.

Quando estiver em pé, parado, mexa-se discretamente, como se estivesse andando, sem sair do lugar.

Antes de viagens longas, fale com seu médico sobre a possibilidade de usar alguma medicação preventiva e/ou adotar outras medidas recomendadas por ele.

Caso fique acamado, faça movimentos com os pés e as pernas. Se necessário, solicite ajuda de alguém.

Evite fumar.

Faça exercícios.

Controle seu peso.

Se você necessita fazer uso de hormônios, já foi acometido de trombose ou tem história familiar de tromboses, consulte regularmente seu médico.

Use meias elásticas se seu tornozelo costuma inchar com frequência.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Pacientes psiquiátricos internados e insuficiência de vitamina D




Os efeitos extra-esqueléticos da vitamina D têm ganhado uma maior atenção com a descoberta de receptores em uma variedade de sistemas de órgãos. Trabalhos anteriores identificaram associações entre a insuficiência de vitamina D e uma variedade de doenças mentais, incluindo desordens no espectro afetivo, cognitivo e psicótico.


O objetivo deste estudo, publicado no Journal of Psychiatric Practice, foi procurar determinar o ponto de prevalência da deficiência de vitamina D em pacientes  psiquiátricos internados e determinar se existe uma relação entre insuficiência de vitamina D, diagnósticos específicos e tratamentos farmacológicos.

A pesquisa consistiu em um estudo retrospectivo de mapeamento de todos pacientes adultos (N=544) admitidos na ala psiquiátrica de um hospital comunitário no centro de Illinois, entre dezembro de 2010 e junho de 2011.

O nível médio de vitamina D na admissão foi de 22,3 ng/mL, com uma variação de 4-79,2 ng/mL. A incidência de insuficiência de vitamina D (definida por níveis < 30 ng/mL) foi de 75%. Entre aqueles com níveis de insuficiência de vitamina D, apenas 37% receberam tratamento. A insuficiência de vitamina D não foi correlacionada com idade, gênero, mês de admissão, duração da estadia, pontuação da escala de avaliação global do funcionamento (Global Assessment of Functioning - GAF) na admissão, diagnóstico, ou uso de medicamento psicotrópico.

Os pesquisadores concluíram que a insuficiência de vitamina D teve alta prevalência em pacientes psiquiátricos internados. Ainda não é claro se isto é resultado da doença mental grave e do isolamento social, ou se a vitamina D tem um papel regulador nos genes envolvidos nas redes neurais que influenciam a afecção, cognição e percepção.


Autores: Rylander M; Verhulst S.


Uma resenha de Vitamin D insufficiency in psychiatric inpatients - Journal of Psychiatric Practice; 2013 Jul;19(4):296-300



Tratamento fisioterapêutico das artralgias


Justificativa e Objetivos: O envelhecimento é um processo dinâmico, progressivo e inevitável que traz consigo uma série de alterações, tanto físicas quanto emocionais. A artralgia é um dos fatores mais limitantes no que diz respeito à funcionalidade do idoso. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão na literatura em busca de possíveis tratamentos não farmacológicos que possam contribuir para melhorar a qualidade de vida (QV) dos pacientes portadores de artralgias.

Conteúdo: Para a realização do levantamento bibliográfico foram consultadas as bases de dados: LILACS, Medline, Pubmed, Bireme e Scielo, no período de 1998 a 2012. Dentre os métodos de intervenção utilizados na reabilitação das artralgias no idoso, estão a cinesioterapia, a termoterapia, a eletroterapia e a hidroterapia.

Conclusão: A hidroterapia associada à cinesioterapia pode trazer resultados significativamente positivos no tratamento da sintomatologia da artrite reumatoide, da osteoartrite e da osteoporose.


Keywords: Artralgia; Fisioterapia; Idoso.


Autores: Miotto, Cascieli; et al.



Tratamento fisioterapêutico das artralgias - Revista Dor; [online]. 2013, vol.14, n.3, pp. 216-218


Ingestão de refrigerantes e progressão radiográfica da osteoartrite do joelho: dados do Osteoarthritis Initiative


Este estudo de coorte prospectivo que utilizou dados do Osteoarthritis Initiative (OAI), publicado noBMJ Open, examinou a associação prospectiva do consumo de refrigerantes com a progressão radiográfica da osteoartrite (OA) do joelho.

No OAI, 2.149 participantes com OA radiográfica do joelho, e com dados dietéticos no início do estudo, foram acompanhados por até 12, 24, 36 e 48 meses.

O consumo de refrigerantes foi avaliado por um breve questionário de frequência alimentar preenchido no início do estudo. Para avaliar a progressão da OA do joelho, foi utilizada a largura do espaço articular tibiofemoral medial quantitativa (JSW) baseada em radiografias simples. Foram utilizados modelos lineares multivariados nas medidas repetidas para testar a associação independente entre o consumo de refrigerantes e a mudança na JSW ao longo do tempo, enquanto se realizavam ajustes para o índice de massa corporal e outros potenciais fatores de confusão.

Na análise estratificada por sexo, observou-se uma relação dose-resposta significativa entre consumo de refrigerantes no início do estudo e a variação na média ajustada da JSW nos homens. Com níveis crescentes de consumo de refrigerantes (nenhum, <1, 2-4 e >5 vezes/semana), as reduções médias da JSW foram 0,31, 0,39, 0,34 e 0,60 mm, respectivamente. Quando os resultados foram estratificados por obesidade, uma forte relação dose-resposta foi encontrada em homens não obesos. Em homens obesos, apenas o mais alto nível de consumo de refrigerantes (>5 vezes/semana) foi associado com aumento de mudança na JSW em comparação com o não consumo de refrigerante. Nas mulheres, nenhuma associação significativa foi observada.

Os pesquisadores verificaram que os resultados do estudo sugerem que o consumo frequente de refrigerantes pode ser associado com o aumento da progressão da OA em homens. É necessária a replicação destes novos achados em outros estudos que demonstram a associação entre a redução no consumo de refrigerantes para retrasar a progressão da OA.


Autores: Lu B; Ahmad O; Zhang FF; Driban JB; Duryea J; Lapane KL; McAlindon T; Eaton CB.



Uma resenha de Soft drink intake and progression of radiographic knee osteoarthritis: data from the osteoarthritis initiative - BMJ Open; 2013 Jul 19;3(7)



quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Cientistas brasileiros descobrem câncer de pulmão na fase inicial

Pela primeira vez na América Latina, pesquisadores 

brasileiros conseguem rastrear o câncer de pulmão na 

fase inicial. O exame é uma tomografia de baixa dosagem

e está sendo testado em pacientes do SUS, em um 

hospital em São Paulo.


300 pacientes participam de uma pesquisa inédita no 


Brasil. Os pacientes têm entre 55 e 74 anos, fumam ou 

fumaram pelo menos um maço de cigarros por dia. 

São pacientes considerados de alto risco.


Detectar o câncer logo no início é o que vai determinar a


cura. Normalmente o câncer de pulmão só é descoberto 

quando o paciente já apresenta sintomas como, tosse 

com sangue, dor e perda rápida de peso.

A chance de cura da doença na fase inicial é superior a


80%. Se o câncer é encontrado na fase avançada, a 

pocibilidade de cura é menor que 30%. 

No câncer avançado com metástase e já disseminado, a

chance de cura é menor.

O exame é feito em uma máquina de tomografia normal. 


A diferença é a intensidade de radiação, que é de quatro 

a sete vezes menor que a convencional. 

Isso permite que o paciente faça quantos exames forem 

necessários por ano, com segurança.


Os pesquisadores querem provar aqui no Brasil o que já 


foi confirmado nos Estados Unidos, que o uso de 

tomografia de baixa dose de radiação é muito eficiente 

para detectar o câncer de pulmão na fase inicial


No futuro, esse tipo de exame devera ser comum, assim 

como a mamografia é para detectar o câncer de mama

logo no início.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Novo tratamento para tumor no cérebro diminui risco de sequelas


O procedimento é indicado para pacientes diagnosticados com tumores do próprio tecido cerebral, que se situam próximo às partes mais nobres do cérebro

Agência Brasil


Um novo conceito no tratamento de tumores cerebrais, batizado informalmente de GPS Cirúrgico, está diminuindo o risco de pacientes adquirirem sequelas ao passar por um procedimento operatório. Com recursos de neuroimagem, os médicos mapeiam a atividade cerebral, identificando as áreas de cada função, como a capacidade motora e a de compreensão. Assim, é possível identificar as zonas sensíveis que poderiam ser lesadas. A estratégia está sendo aplicada no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp).

De acordo com o neurocirurgião do Icesp Guilherme Lepski, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), a cirurgia clássica exige uma série de informações sobre o tumor, como a localização, o tamanho, a profundidade, a irrigação sanguínea, mas, ainda assim, não é possível atestar que uma zona crítica não será afetada. "Essas áreas não são visíveis. Supomos a localização delas. Mas, quando existe um tumor, essas áreas se reorganizam e você não pode prever com certeza onde elas estão", explicou.

Lepski esclarece que a decisão sobre que área atacar é tomada durante a cirurgia, enquanto o cérebro está anestesiado. "O cirurgião tem que decidir se vai continuar operando, [se vai] comprar um risco maior de sequela para que o paciente tenha uma sobrevida mais longa, ou se vai parar, deixando um pedaço maior de tumor, mas pensando na qualidade de vida do doente", apontou. A nova abordagem, ao identificar as funções, possibilita que o médico tenha mais segurança para decidir sobre uma postura mais agressiva ou não em relação ao tumor.

Uma das técnicas incorporadas envolve a monitorização eletrofisiológica intraoperatória, que faz o registro constante e em tempo real de diversas funções neurológicas. O sistema guia o médico durante a retirada do tumor de maneira semelhante aos sistemas de navegação automotivos baseados em GPS. Nesse caso, no entanto, o sistema de navegação se baseia em raios infravermelhos. "Estou vendo o grau de contração em determinados músculos, estimulando área visual para ver se estão preservados", exemplificou.

Embora ainda não seja possível dizer qual o percentual de redução de sequelas com essa nova abordagem cirúrgica, Lepski cita a diminuição do tempo de internação como um dos ganhos para os pacientes. Ele destaca ainda que são menores os custos relacionados ao tratamento de complicações, como paralisia. "Antes, ele precisaria de andador, de fisioterapia. Se cair, por exemplo, vai precisar ser operado de urgência. São custos indiretos", apontou.

Além disso, aumenta-se a sobrevida do paciente, já que uma maior área do tumor pode ser atacada. "A qualidade de vida do doente melhora e a sobrevida aumenta porque, prestando atenção a essas funções, você tira mais tumor do que tiraria. O médico não é obrigado a parar [a cirurgia] antes, por excesso de zelo. Vai além e consegue retirar mais", relata.

O procedimento é indicado para pacientes diagnosticados com tumores do próprio tecido cerebral, que se situam próximo às partes mais nobres do cérebro. "A técnica convém para tumores dentro do cérebro, sejam benignos ou malignos, desde que localizados nessas áreas", esclareceu. Uma média de 24 pacientes é atendida pelo setor de neurocirurgia do Icesp e cerca de metade é beneficiada com a nova estratégia cirúrgica.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Mulheres morrem mais de doenças cardíacas que de câncer. Consulte o seu médico regularmente.




Pesquisa realizada pela Bayer HealthCare Pharmaceuticals com o apoio da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) mostrou que as doenças do coração representam a maior causa de mortalidade no Brasil.
 “Apesar dos avanços tecnológicos para diagnóstico e tratamento, novos medicamentos e tecnologia para a realização de cirurgias, as doenças cardiovasculares persistem como maior fator de impacto, somando 30% de todas as causas de mortes no país”, alerta o cardiologista Jadelson Andrade, presidente da SBC.
Maioria mulheres
O problema cresce entre o público feminino porque os fatores de risco estão muito presentes na vida da mulher, sendo que sete deles (hipertensão, obesidade, sedentarismo, diabetes, tabagismo, colesterol elevado e a presença de dois destes associados) são considerados os responsáveis por essa epidemia. 
Se isso não for levado mais a sério, em vinte anos, o Brasil deverá ocupar o posto de campeão em mortes por doenças do coração. “Uma das formas mais simples de identificar uma anormalidade no ritmo cardíaco, por exemplo, é por meio do autoexame do pulso”, ressalta Andrade. Nessa medição é possível identificar um tipo de arritmia, a fibrilação atrial, um tipo de arritmia em que as câmaras superiores (átrios) não se esvaziam completamente e o sangue não flui de forma adequada. Com isso, há formação potencial de coágulos que podem se soltar e se deslocar para o cérebro causando um AVC.
De acordo com a pesquisa, 71% do público desconhece o que é fibrilação atrial. “Ela atinge cerca de 1,5 milhão de pessoas no país e é uma das principais causas de AVC”, relata Ricardo Pavanello, supervisor de Cardiologia Clínica do Hospital do Coração.
O problema está diretamente relacionado à idade, portanto, é mais comum em pacientes acima dos 70 anos. “Essa arritmia aumenta em até cinco vezes o risco de a pessoa sofrer um AVC”, considera Andrade.
Diagnóstico
No consultório, o diagnóstico pode ser confirmado por meio de auscultação cardíaca, quando o médico ouve o coração com a ajuda do estetoscópio. O presidente da SBC confirma que esse exame tem 100% de eficácia. Ainda assim, o médico pode solicitar um eletrocardiograma de repouso.
Resultado alarmante
A pesquisa identificou que a população ainda desconhece os fatores de risco relacionados às doenças cardiovasculares e quais as principais causas de mortalidade no Brasil. “Cerca de 30% acredita que o câncer mata mais que as doenças do coração”, destaca Pavanello. No entanto, o câncer mata 30% menos mulheres que o coração. E embora 72% dos entrevistados considerem que é possível prevenir as doenças cardiovasculares, os índices aumentam a cada ano.
O Brasil é o país com um dos maiores números de mortes por AVC na América Latina, com mais de 129 mil casos todos os anos, conforme levantamento feito junto ao SUS. “As doenças do coração matam mais que somados câncer, aids, doenças pulmonares e acidentes de trânsito”, finaliza Andrade.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Hologramas 3D mostram órgãos inteiros aos médicos

Um novo software promete facilitar a forma como os médicos lidam com as imagens de exames em busca de diagnósticos de doenças.

Clique no link
Hologramas 3D mostram órgãos inteiros aos médicos

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Alimentos que ajudam na concentração e em outras habilidades do cérebro

Se você já teve problemas de concentração, você sabe o quão frustrante é fazer qualquer coisa. À medida que envelhecemos, parece ser cada vez mais difícil manter nossos pensamentos como antes, ou mesmo, lembrar onde colocamos nossas chaves. Esta pode ser uma parte do processo de envelhecimento, em certa medida, mas certamente dieta e estilo de vida tem muito a ver com isso também.
Felizmente, existem vários “alimentos do cérebro” que você pode incluir em sua dieta diária para aumentar a função cognitiva, aumentar a concentração e retardar o declínio do cérebro.

Aqui estão 7 alimentos para melhor cognição, concentração e a preservação cerebral.

1. Nozes
Curiosamente, as nozes se assemelham a pequenos cérebros. Talvez, este seja um indício de que devemos comê-los. Um estudo de 2007 descobriu que a dieta com uma quantidade superior a 2% de nozes foi capaz de reverter alguns efeitos motores e cognitivos do envelhecimento do cérebro. Nozes são ricas em antioxidantes que lutam contra os danos  dos radicais livres no DNA das células cerebrais.

2. Café e chocolate ao leite
O café orgânico pode fazer grandes coisas para o seu foco e para o poder do cérebro. Um copo ou dois no café da manhã vai acordar seu cérebro e lhe permitirá concentrar-se. A cafeína encontrada no chocolate faz a mesma coisa, mas cuidado não abuse!!

3. Espinafre
Popeye sabia o que estava fazendo quando ele comeu seu espinafre. O espinafre é uma hortaliça de folhas verde-escuras e tem vitamina E, que melhora a função cognitiva. A vitamina E ajuda a aumenta a dopamina liberada no tecido cerebral. Espinafre contém ainda luteína, um antioxidante que pode proteger contra o declínio cognitivo.

4. Cenouras
Enquanto é sabido que cenouras são excelentes para a visão, mas e para o cérebro? No cerébro a cenoura atua ajudando a reduzir a inflamação e restabelecer a memória, o composto encontrado em cenouras, conhecido como luteolina, que parece reduzir a perda de memória relacionada à idade e aumentar a saúde total do cérebro. Outros alimentos que também são ricos em luteolina incluem: azeite, aipo, alecrim e pimenta.

5. Peixe
Os ácidos graxos ômega 3 encontrados nos peixes pode reduzir o risco de acidente vascular cerebral e demência. Pesquisas também indicam que os ácidos graxos essenciais ajudam a manter a memória afiada.

Um café da manhã saudável…

É importante saber que tomar café da manhã pode ajudar a preservação do cérebro. Os pesquisadores alertam que as crianças que têm um bom café da manhã marcaram uma pontuação melhor em testes do que aqueles que pulavam esta refeição. 

Tente comer frutas frescas ou  alimentos com alto teor de fibras, como cereais integrais, aveia e farelo. Café da manhã com alto teor calórico, carregado de açúcar e gordura tendem a prejudicar a concentração.
Combinando estes alimentos saudáveis ​​em uma dieta variada vai ajudar o seu cérebro. 

Alimentação saudável com alimentos integrais (de preferência orgânico), dormir o suficiente e gerenciar o estresse diário é uma combinação que ajuda na concentração e função cognitiva.

sábado, 27 de julho de 2013

Parasitas em fezes de gatos são problema de saúde pública


O crescimento do número de animais de estimação em todo o mundo preocupa os pesquisadores.

Recentemente, um estudo mostrou que o volume de produtos agrícolas destinados à fabricação de rações para os pets já é maior do que o consumo de vários países.

Agora a preocupação está recaindo sobre a saúde, especificamente sobre parasitas disseminados pelos gatos.

O estudo, realizado nos Estados Unidos, mostrou que os gatos daquele país depositam cerca de 1,2 milhão de toneladas de fezes no ambiente todos os anos.

O maior problema é que o cocô dos bichanos carrega um grande e subestimado problema de saúde pública.

Toxoplasma gondii

As fezes dos gatos carregam um parasita infeccioso chamado Toxoplasma gondii, um protozoário que recentemente causou epidemias de toxoplasmose em pessoas saudáveis - e não apenas em mulheres grávidas ou pessoas com deficiências imunológicas, como costuma ocorrer.

Outras preocupações têm sido levantadas por estudos que associam o T. gondii com a esquizofrenia, transtorno obsessivo-compulsivo, artrite reumatoide, câncer no cérebro e até mesmo problemas na escola para as crianças.

Os estudos mostraram que quintais e áreas comunitárias podem abrigar de 30 a 4.000 oocistos por metro quadrado, e muito mais em lugares onde os gatos frequentemente depositam suas fezes.

Cada um desses oocistos tem o potencial para causar uma infecção.

Os gatos normalmente são infectados após caçar e comer aves, ratos ou outros pequenos mamíferos infectados. Então, eles espalham os oocistos no solo, na grama, na água e em outros lugares.

"O acúmulo de oocistos de Toxoplasma gondii, encontrado nas fezes de gato, pode ser um problema muito maior do que imaginamos por causa de sua longa vida aparente e sua associação com várias doenças," disse Fuller Torrey, do Instituto de Pesquisa Médica Stanley.

Ele defende um melhor controle da população de gatos e mais pesquisas sobre o assunto.

Cuidados com os gatos

Para os donos de gatos, há pouca necessidade de se preocupar se seu gato ficar em casa, garante Torrey.

Mas se seus amigos felinos (ou os de seus vizinhos) passam um tempo fora, tome cuidado com caixas de areia e solo, mantendo-as cobertas, e use luvas quando for cuidar do jardim.

Uma estimativa mostrou que a sujeira sob as unhas poderia abrigar até 100 oocistos de T. gondii.

Torrey e o coautor do estudo, Robert Yolken, da Universidade Johns Hopkins, recomendam cuidado extra com crianças pequenas, que podem estar em maior risco.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Coronavírus MERS representa risco hospitalar e de letalidade, é mais mortífera e espalha-se mais facilmente do que a SARS.


A Síndrome Respiratória do Médio Oriente, nova variante do 
coronavírus identificada no ano passado, é mais mortífera e
espalha-se mais facilmente do que a SARS.
As conclusões são avançadas pela equipa de cientistas que 
foi em Maio à Arábia Saudita para investigar o surto do novo
vírus. Segundo a Organização Mundial de Saúde, foram 
confirmados 64 casos em todo o Mundo, resultando em 38 
mortes desde Setembro de 2012, a maioria das quais no 
território saudita.
OMS e as autoridades sauditas estão nomeadamente
preocupadas com a aproximação da peregrinação anual a 
Meca, que deverá trazer ao país centenas de milhares de 
muçulmanos.
Segundo os investigadores, embora o número de casos seja
ainda reduzido, a taxa de mortalidade da MERSé muito 
superior à da Síndrome Respiratória Aguda Severa, que fez 
mais de 800 mortos há dez anos.

domingo, 16 de junho de 2013

Novo teste identifica risco de diabetes gestacional


Novo teste identifica risco de diabetes gestacional


Um novo exame pode ajudar os médicos a detectarem quais 

pacientes têm alto risco de desenvolver diabetes gestacional. 

O problema costuma aparecer no segundo trimestre da 

gravidez porque alguns hormônios produzidos pela placenta 

podem levar à resistência da ação da insulina, responsável 

por equilibrar o nível de açúcar no sangue.


Se tratada corretamente, a diabetes gestacional pode ser 

controlada, mas sem acompanhamento médico ela aumenta 

o risco de parto prematuro, pré-eclâmpsia e pressão alta da 

mãe. É por isso que os médicos geralmente pedem que a 

gestante façam um exame chamado glicemia de jejum, para 

saber se o nível de glicose no sangue está normal. 

A boa notícia é que o novo exame pode identificar o risco de 

diabetes gestacional antes mesmo de ela se manifestar, 

possibilitando uma intervenção precoce.


O estudo que avaliou essa nova possibilidade foi publicado 

no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, uma 

publicação científica de endocrinologia. Os pesquisadores 

mediram o nível de uma substância chamada receptor 

(pro)renina no sangue de 716 mulheres no primeiro trimestre 

de gestação. Elas foram acompanhadas durante toda a 

gravidez. Entre as participantes, 44 desenvolveram diabetes 

gestacional. Analisando os dados, os responsáveis pelo 

estudo descobriram que aquelas que já apresentavam altos 

níveis de (pro)renina tiveram 3 vezes mais chances de 

desenvolver o problema.


“Mulheres que não apresentam os fatores de risco 

tradicionais para desenvolver diabetes gestacional podem 

não ser diagnosticadas antes do segundo semestre. O 

método identificado nesse estudo oferece às gestantes a 

oportunidade de conhecer seu risco mais cedo”, afirmou em 

nota Atsuhiro Ichihara, um dos autores e pesquisadores da 

Universidade de Medicina da Mulher de Tóquio.

domingo, 9 de junho de 2013

Novos neurônios são criados durante a vida toda



Um estudo publicado na revista científica Cell, pesquisadores revelam evidências diretas e inéditas de que neurônios são formados continuamente ao longo da vida no hipocampo, uma região do cérebro fortemente associada à memória e ao aprendizado. Mais especificamente, são cerca de 700 novos neurônios por dia em cada hipocampo — o cérebro tem dois, um em cada hemisfério. De acordo com a pesquisa, cerca de um terço dos neurônios são renováveis e repostos regularmente, e o restante foi criado na fase fetal e, uma vez morto, não é substituído.
Testes nucleares — O estudo foi feito com cérebros congelados (doados após a morte) de pessoas entre 19 e 92 anos, sob a coordenação de cientistas do Instituto Karolinska, na Suécia. Para determinar a idade dos neurônios e concluir em que momento da vida eles foram gerados, utilizou-se uma técnica de datação de carbono semelhante à que se usa na arqueologia e na paleontologia para datação de fósseis e objetos antigos.
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Por isso, quando os pesquisadores compararam a concentração de carbono-14 nos neurônios às concentrações presentes na atmosfera no passado, foi possível determinar em que ano cada neurônio foi gerado. Ou seja, a concentração de carbono-14 serviu como marca para determinar a idade de um neurônio. Se um neurônio “nasceu” em 1995, mas a pessoa nasceu em 1965, por exemplo, isso significa que ele foi gerado na vida adulta.
O estudo observou que, em um mesmo cérebro, havia neurônios com concentrações diferentes – e, portanto, com idades diferentes, mostrando que uns foram gerados anos antes do que outros.  “Algumas células estão morrendo, outras sendo repostas. Há um constante fluxo de vida e morte no nosso cérebro”, diz Kirsty Spalding, uma das autoras do estudo.
De acordo com os autores, o próximo passo é tentar determinar a importância dessa neurogênese nas funções cerebrais. Segundo cientistas, o fato de tantas células serem formadas continuamente sugere fortemente que elas têm um papel importante na manutenção das funções cognitivas do hipocampo ao longo da vida.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Acupuntura oferece proteção prolongada contra estresse, melhorando hipertensão.

A acupuntura reduz significativamente os níveis de uma proteína ligada ao estresse crônico.

O estudo pode ajudar a explicar a sensação de bem-estar normalmente relatado pelas pessoas que fazem tratamentos com essa técnica chinesa milenar.

"Já se sabia há muito tempo que a acupuntura reduz o estresse, mas este é o primeiro estudo a mostrar uma prova molecular desse benefício," diz a Dra. Ladan Eshkevari, da Universidade Georgetown (EUA).

Neuropeptídio

Eshkevari explica que decidiu fazer o estudo porque muitos dos pacientes tratados com acupuntura no seu hospital, sobretudo contra dores, relatam uma "sensação geral de bem-estar - e eles frequentemente relatam estar sentindo menos estresse".

Embora a Organização Mundial da Saúde (OMS) declare que a acupuntura é benéfica como terapia adjunta em mais de 50 doenças, incluindo o estresse crônico, a pesquisadora conta que queria uma explicação biológica para isso.

Então ela fez um experimento para medir o efeito da acupuntura sobre os níveis no sangue do neuropeptídio Y (NPY), um peptídio que é segregado pelo sistema nervoso simpático - tanto em animais, quanto em humanos.

A substância está envolvida na resposta "lutar ou fugir" frente a uma situação estressante, resultando na contração do fluxo sanguíneo para todas as partes do corpo, exceto coração, cérebro e pulmões, os órgãos essenciais para uma reação ao perigo.

Mas a manutenção duradoura desse estado, o estresse crônico, pode causar hipertensão e doenças cardiovasculares.




Efeito protetor da acupuntura

Do lado da acupuntura, o tratamento foi restrito a um único ponto, o Zusanli, ou ST 36, sobre o meridiano do estômago - o ponto está de fato localizado na perna, perto do joelho.




Os níveis de NPY dos animais estressados que receberam a acupuntura permaneceram praticamente nos mesmos níveis do grupo de controle, que não foi submetido a nenhum estresse, enquanto o grupo de animais estressados não-tratados com acupuntura manteve elevados níveis da substância no sangue.

O efeito de redução do estresse manteve-se por até quatro dias depois que a acupuntura foi suspensa e os animais continuaram a receber os estímulos estressantes.

"Nós ficamos surpresos com o que parece ser um efeito protetor da acupuntura contra o estresse," disse a pesquisadora.

Doenças Crônicas




Doenças crônicas são aquelas normalmente de desenvolvimento lento, que duram períodos extensos – mais de 6 meses – e apresentam efeitos de longo prazo, difíceis de prever. 

A maioria dessas doenças não tem cura, como diabetes, asma, doença de Alzheimer e hipertensão.

Entretanto, várias delas podem ser prevenidas ou controladas por meio da detecção precoce, adoção de dieta e hábitos saudáveis, prática de exercícios e acesso a tratamento adequado recomendado pelo profissional de saúde.

O aumento das doenças crônicas

As transformações sociais e econômicas das últimas décadas e suas consequentes alterações nos estilos de vida das sociedades contemporâneas – como mudanças dos hábitos alimentares, aumento do sedentarismo e do estresse, o aumento da expectativa de vida da população, colaboraram para o aumento da incidência das doenças crônicas.

Hoje, elas constituem um sério problema de saúde pública. Doenças cardiovasculares, câncer, diabetes e doenças crônicas respiratórias são as maiores responsáveis pela mortalidade no mundo, representando 60% de todas as mortes. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, nas últimas décadas as doenças crônicas não transmissíveis tornaram-se as principais causas de óbito e incapacidade prematura.

As populações adulta e idosa são as mais afetadas pelas doenças crônicas

Doenças crônicas como hipertensão, doenças cardiovasculares, câncer, diabetes e doença de Alzheimer se manifestam mais acentuadamente nas populações adulta e idosa. 
No Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), 75,5% dos idosos têm alguma doença crônica, enquanto nos EUA, 45% de toda a população tem ao menos uma. 
Entre as crianças, a asma é a doença crônica mais comum, afetando 300 milhões de pessoas mundialmente.

Termoterapia: Quando usar bolsa de gelo e bolsa quente




A termoterapia é o tratamento baseado no uso de meios físicos como as bolsas quentes ou geladas.


O esfriamento de uma área do corpo provoca o estreitamento dos vasos sanguíneos (ao que se chama de vasoconstrição) e diminui a chegada do processo inflamatório - caracterizado por três sinais: inchaço, calor e vermelhidão.


O aquecimento relaxa a musculatura dos vasos sanguíneos e melhora a circulação, ao que se chama de vasodilatação, auxiliando na remoção do processo inflamatório.


Ambos os tratamentos melhoram a dor, porém cada um é indicado para um determinado tipo de situação.


Quando usar:


Bolsa de gelo: é desejável utilizá-la nos traumas, para evitar a inflamação exagerada. Os pacientes com osteoartrite (desgaste da cartilagem) tendem a se beneficiar com a bolsa gelada.


Bolsa quente: nas dores musculares, muito comum nas regiões lombar e cervical, ajuda a relaxar a musculatura e diminuir os espasmos dolorosos.

É importante lembrar que a pele sempre deve ser protegida por um tecido fino (como uma meia no pé, por exemplo) para evitar queimaduras, tanto pelo frio quanto pelo calor.

Pode-se realizar o procedimento até de 2 em 2 horas, mas normalmente, de 3 a 5 vezes por dia é suficiente.


O tempo necessário do procedimento pode variar de 15 a 30 minutos, dependendo do tamanho da articulação. 


É contraindicado dormir com as bolsas para evitar queimaduras.

Por que as mulheres têm tanta dor nas costas?


Mudanças de hábitos diários podem ajudar com as dores na lombar
Quem nunca ouviu alguma mulher reclamar de dor nas costas devido ao excesso de peso na bolsa? 
Ou que ela não consegue mais andar sem sapato de salto alto em decorrência de dores nos pés? 
Qualquer tipo de dor na lombar é sempre um sinal de que algo está errado e merece atenção especial.
Dores nas costas podem ser causadas por simples hábitos errados como sedentarismo, obesidade e tabagismo. Pode ser também uma manifestação de doenças como depressão, fibromialgia, câncer, artrites, hérnia de disco, osteoartrose (bico de papagaio), cálculo renal, aneurisma de aorta, úlcera gástrica, entre outras.
Nas mulheres, em especial, além dos hábitos inadequados e de possíveis doenças, a endometriose e os fatores hormonais podem ser um agravante. Além disso, quem tem seios volumosos deve ter muito cuidado, pois o peso faz a coluna se curvar para frente. Nestes casos, deve-se avaliar o caso para verificar se há necessidade de sutiã apropriado ou até cirurgia para redução das mamas.
Mulher com dor na costa
As grávidas também sofrem com este desconforto devido ao aumento da lordose, pela obesidade e a liberação do hormônio relaxina perto do parto (que deixa a coluna mais relaxada).
Com todas estas possibilidades descartadas, outro vilão das mulheres são os costumes inadequados, como as bolsas pesadas. Carregá-las em um único ombro faz a coluna ficar sobrecarrega, desequilibra a musculatura, facilita as contraturas e o desgaste das estruturas, podendo causar o aparecimento de hérnias de disco. A pessoa sai do eixo, ficando torta.
Outra questão importante é o uso de sapatos de salto alto. Quando o salto é superior a 4 centímetros e utilizado diariamente, pode provocar o encurtamento da panturrilha, ocasionando, além das dores na coluna, dores nos pés. 
Existem também outros fatores de risco que também podemos ressaltar, como:
  • Postura inadequada em frente ao computador;
  • Praticar exercícios físicos sem orientação adequada de um profissional;
  • Noites mal dormidas;
  • Tabagismo, que vem aumentando entre as mulheres;
  • Estresse emocional;
  • Avançar da idade;

Tratamento

O ideal é sempre investigar as causas das dores. É preciso verificar se é exclusivamente causada pelo estilo de vida da pessoa ou se existe alguma doença por trás.
A mudança dos hábitos diários também é importante, uma vez que erros de postura crônica podem aumentar o desgaste das estruturas da coluna, provocando problemas mais sérios.
Deve-se evitar curvar a coluna para frente, como quando levantamos da cama, entramos no carro ou simplesmente escovamos os dentes. De preferência, a mulher não deve se estressar, não fumar e praticar exercícios físicos adequadamente.
Mais um erro comum, dessa vez, por questões culturais, é o auto medicamento. Com o fácil acesso aos medicamentos nas prateleiras das farmácias ou, até mesmo, por indicação das amigas, é rotina do brasileiro tomar remédio quando sente dor. 
Isso é completamente errado, por que pode mascarar alguma doença grave.
Ainda vale salientar que o medicamento que faz bem para uma pessoa pode fazer mal para outra. 
Medicamentos como anti-inflamatórios devem ser usados com cautela em pacientes com pressão alta ou problemas gástricos e renais. Sendo assim, o acompanhamento médico se faz obrigatório.
Também vale ficar atento aos sinais que podem indicar um problema mais sério, como dor noturna, perda de peso e dor acompanhada por grandes fraquezas.

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