terça-feira, 7 de outubro de 2014

Cientistas criam vírus artificial para levar remédios para as células

Cientistas holandeses desenvolveram um vírus artificial que mantém as funcionalidades típicas dos vírus, mas aparentemente sem potencial para causar doenças.
Eles afirmam que este vírus artificial poderá ser usado para levar medicamentos de nova geração até o local específico do corpo onde eles são necessários.
Hoje as pesquisas nessa área, as chamadas terapias gênicas ou genéticas, usam vírus naturais modificados que teoricamente não deveriam fazer mal ao seres humanos - mas, segundo a equipe holandesa, sempre há um risco, e as coisas nem sempre têm saído como esperado. Por isso eles partiram para gerar um vírus totalmente sintético.
O vírus artificial funciona como uma espécie de caixa, à qual são adicionadas as grandes biomoléculas que funcionam como medicamento.
A seguir, é só deixar ele fazer o que os vírus sabem fazer bem - entrar nas células. A diferença é que, em vez de causar doenças, o objetivo é curá-las.
Cientistas criam vírus artificial para levar remédios para as células
Segundo a teoria, o vírus artificial não deverá fazer mal ao ser humano - mas ele ainda terá que ser testado. [Imagem: Armando Hernandez-Garcia et al. - 10.1038/nnano.2014.169]
Terapias gênicas
Os fármacos de hoje consistem de moléculas relativamente pequenas, que normalmente chegam ao local desejado sem muita dificuldade, embora chegue também a todas as outras partes do corpo, onde não são necessários, elevando muito as doses necessárias para tratar as doenças.
Isto é mais difícil para os novos tipos de drogas que estão sendo desenvolvidas - mais certeiras e, portanto, com doses mais baixas -, que consistem em biomoléculas grandes, como proteínas e material genético (isto é, DNA e RNA).
Por exemplo, para usar o DNA em terapias gênicas, a molécula deve ser levada inteira até as células doentes, senão ela não gera o efeito esperado.
No entanto, o DNA é intrinsecamente incapaz de penetrar células e é rapidamente degradado.
Vetores
Como transportadores, os cientistas vêm usando vírus tornados inofensivos por manipulação genética - são os chamados vetores. Esses vetores entram nas células de forma eficiente, levando consigo as moléculas terapêuticas de DNA ou de RNA.
Apesar dos cuidados, porém, o trabalhode tornar os vírus inofensivos ainda precisa de melhorias, e os efeitos colaterais indesejados têm sido um problema.
Armando Hernandez Garcia e seus colegas da Universidade de Wageningen (Holanda) acreditam que seu vírus sintético é mais simples, e não deverá causar nenhuma doença - mas isto ainda terá que ser testado.
Segundo ele, o vírus artificial, tendo nascido para a tarefa, é muito mais eficaz para levar as terapias gênicas para as células.

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Dieta para prevenir o câncer



Mais frutas e legumes, menos álcool, laticínios e 
carnes vermelhas. 
É esta a "receita" tornada pública por um grupo de especialistas na publicação da Sociedade Americana de Nutrição para reduzir o risco dos cânceres na boca, pulmão, mama e cólon. 

Segue-se a lista de seis diretrizes divulgada pelos investigadores do Comité norte-americano de Médicos para uma Medicina Responsável.

1 - Reduza ou evite os produtos lácteos
Sabia que beber dois copos de leite por dia aumenta em 60% o risco de câncer da próstata? E os derivados também estão na "lista negra": O equivalente a uma chávena e meia de requeijão por dia aumenta o risco da doença em 32 por cento.
Mas há maisOs suplementos de cálcio parecem ter o mesmo 
efeito que a ingestão de leite. Os homens que tomam suplementos com mais de 400 miligramas de cálcio por dia aumentam em 51% o risco de câncer fatal da próstata.

2 - Diminua o consumo de álcool
Para reduzir o risco de câncer da boca, da laringe, da faringe, do esófago, do cólon, do reto e da mama... limite ou evite o consumo de álcool - uma bebida por semana aumenta o risco de ter câncer oral, da laringe e da faringe em 24 por cento. 
Duas ou três bebidas por dia aumentam em 21% o risco de ter cancro colorretal.

3 - Evite carne vermelha e processada
Consumir diariamente cerca de 120 gramas de carne vermelha, o equivalente a um bife, aumenta o risco de câncer colorretal em 28 por cento, um valor superior aos 21% de aumento provocados pelo consumo diário de 50g (duas fatias de bacon ou uma salsicha).

4 - ... E todas as carnes, na verdade

Quatro tipo de aminas heterocíclicas (AH) têm sido associadas ao câncer do cólon e do reto. São substâncias cancerígenas que se formam a partir da creatinina e dos aminoácidos presentes na carne cozinhada, e que aumentam com o tempo de cozimento e temperatura usada.
Embora em menor escala, as AH (aminas heterocíclicas) também foram associadas ao câncer da mama, próstata, rim e pâncreas.


5 - Consuma produtos de soja


A soja ajuda a prevenir o câncer da mama e pode mesmo reduzir o risco de reaparecimento em mulheres que tenham sofrido este tipo de câncer.
Uma análise dos hábitos alimentares das mulheres chinesas permitiu concluir que as que consomem mais de 11,3 gramas de proteína de soja (equivalente a metade de um copo de soja cozida) durante a adolescência, em comparação com outras mulheres que apenas consomem 1,7 gramas, têm uma redução de risco de câncer de 43%Os benefícios estendem-se também às mulheres que estão a lutar contra a doença: Uma investigação realizada em Shangai mostrou que uma mulher com câncer da mama que consuma 11 gramas de soja por dia poderá reduzir em 30% o risco de morte e de reaparecimento da doença. 

Nos EUA foram encontrados resultados 
semelhantes.



6 - Aposte nas frutas e vegetais

Frutas e vegetais, especialmente os de folha verde, ajudam a reduzir o risco global de câncer. Brócolis, couves e repolhos diminuem o risco de câncer do pulmão e do estômago e baixam em 18% a possibilidade de câncer do reto.
O risco de câncer da mama também reduz 19% nas mulheres que consumam cenoura e batata-doce. E, no geral, comer todos os tipos 
de frutas e de legumes diminui em 11% o risco de câncer da mama.
Contra o câncer gástrico, o melhor é o tomate - o risco reduzirá 27%. Alhos e cebolas são igualmente poderosos aliados na prevenção do câncer.

sábado, 30 de agosto de 2014

Dicas para vencer o frio




Mantenha seu laptop ligado dentro do quarto pois ele aquece o ar.


Faça exercícios, pois o movimento muscular por si só já aquece a circulação do sangue e todo o corpo, além de evitar tromboses devido ao repouso e inatividade

Tome chá quente

Mantenha as portas e janelas fechadas para evitar a fuga do ar quente

Mova-se sempre que possível, pois gera calor no corpo

Use pantufas. Um calçado quentinho mantém o calor.

Mantenha uma bolsa para água quente em casa. Melhora algumas dores e aquece no inverno. Se não tiver bolsa de água quente, segure uma xícara de água quente e as mãos ficarão aquecidas.

Prefira cachecóis de lã

Use o cabelo solto. Ajuda a manter o pescoço aquecido.

Use gorro e luvas. Perdemos muito calor pelas extremidades do corpo, principalmente pela cabeça.

Use meias de lã por baixo da calça. 

Se não tiver aquecedor, ligue o secador de cabelo no quente por alguns minutos, dentro do quarto fechado. Vai aquecer o ar e deixar o ambiente mais aconchegante.

Coloque uma vasilha grande de água quente na sala ou no quarto, pois irá aquecer todo o ar em volta. Após aquecer, deixe a vasilha tampada para perder o calor mais lentamente e por mais tempo

Um banho quente logo pela manhã espanta o frio assim que se levanta da cama. Mas o banho deve ser por poucos minutos.

Passe ferro nos lençóis da cama antes de deitar, pois deixa a cama bem aconchegante e quentinha.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Tratamento genético para corrigir cegueira




Uma equipe de cirurgiões da Universidade de Oxford, na Inglaterra, usou uma tcnica de tratamento genético para melhorar a viso de seis pacientes que, de outra forma, teriam ficado cegos, segundo um estudo divulgado nesta quinta-feira pela revista "The Lancet".

Os especialistas fizeram uma operação nos pacientes afetados com uma rara doença hereditária que causa a morte das células que detectam a luz, conhecida como coroideremia.

A intervenção cirúrgica implicou na inserção de um gene nas células oculares que deu vida s células que detectam a luz, uma técnica que os médicos acreditam que poderia ser usada para tratar formas comuns de cegueira.

Robert McLaren, professor de oftalmologia de Oxford e responsável pela pesquisa, admitiu hoje em declaração emissora britânica "BBC" que se sente "absolutamente entusiasmado" com o resultado dos experimentos.

"Realmente, no poderíamos ter obtido um resultado melhor", disse.

Os testes médicos começaram h dois anos e o primeiro paciente foi Jonathan Wyatt, que então tinha 63 anos e sofre da condição genética que deriva na perda progressiva da viso.

Após se submeter à operação, sua visão "melhorou". Outro paciente, Wayne Thompson, declarou rede de televisão que teve um "efeito imediato".

Thompson afirmou que sua "visão da cor melhorou" após passar pelo procedimento e que pela primeira vez desde que tinha 17 anos, quando seu viso começou a se deteriorar, conseguiu ver as estrelas.

Se os pacientes continuarem melhorando, os especialistas pretendem oferecer o tratamento a pessoas mais jovens afetadas com coroideremia, para evitar que percam a viso.

Essa condição relativamente rara e no Reino Unido afeta aproximadamente mil pessoas.

No entanto, McLaren considera que o tratamento genético poderia ser feito para curar outras formas genéticas de cegueira, como a degeneração macular relacionada idade, que gera uma deterioração na visão de um em cada quatro idosos de 75 anos.

Cura da hepatite C está mais perto graças a um novo coquetel




Um novo coquetel de dois medicamentos demonstrou ser muito eficaz contra a hepatite C, segundo resultados de um teste clínico publicados nesta quarta-feira revelando que esta infecção crônica do fígado estaria a ponto de ser derrotada.Essa notícia é acompanhada com muito entusiasmo nos Estados Unidos, já que a hepatite C mata mais americanos do que a Aids.
Este estudo, que se concentra na combinação de dois antivirais ingeridos oralmente, o daclatasvir e o sofosbuvir, dos laboratórios farmacêuticos Bristol Myers Squibb e Gilead Sciences, mostra que a mistura dos dois supõe uma taxa de cura de 98% sem gerar efeitos colaterais significativos.

"Esta pesquisa abre caminho para tratamentos seguros, bem tolerados e eficazes para a grande maioria dos casos de hepatite C", comemorou o doutor Mark Sulkowski, diretor do Centro de Hepatites Virais da Faculdade de Medicina John Hopkins (Baltimore, Maryland, leste), e principal autor do estudo publicado na revista New England Journal of Medicine de 16 de janeiro, que foi financiado pelos dois laboratórios.
"Os medicamentos padrão contra a doença vão ter uma melhora considerável até o ano que vem, o que levará a avanços sem precedentes no tratamento dos doentes", prometeu.

O teste clínico de fase 2 foi realizado com 211 homens e mulheres infectados com uma das principais cepas do vírus responsável por esta infecção hepática crônica, que causa cirrose ou câncer de fígado, tornando necessário um transplante desse órgão.

O coquetel foi eficaz mesmo em pacientes de difícil tratamento, para os quais a tripla terapia convencional (telaprevir ou boceprevir, além de peginterferon e ribavirina) fracassou.
Entre os 126 participantes infectados pelo genótipo 1 do vírus da hepatite C que não receberam um tratamento prévio, 98% ficaram curados. Essa cepa é a mais frequente nos Estados Unidos.
Além disso, 98% dos 41 pacientes que ainda estavam infectados após uma tripla terapia convencional demonstraram não ter vestígio algum do vírus no sangue três meses depois do tratamento experimental.
A taxa de cura foi similar nos outros 44 participantes do estudo, infectados pelos genótipos 2 e 3 do vírus, menos comum nos Estados Unidos.
Tratamento simplificado
Os participantes tomaram de forma habitual uma combinação de 60 miligramas de daclatasvir e 400 miligramas de sofosbuvir, com ou sem ribavirina, durante um período de três a seis meses.
Um teste clínico anterior, realizado com sofosbuvir, combinado com o antiviral ribavirin, cujos resultados foram publicados em agosto de 2013, mostrou uma taxa de recuperação de 70% em doentes de hepatite C com o fígado comprometido.
Em dezembro, a Administração de Alimentação e Medicamentos americana, FDA, aprovou a comercialização de sofosbuvir combinado com peginterferon e ribavirin, para o tratamento da hepatite C, devido ao genótipo 1 e combinado unicamente com ribavirina para tratar a hepatite C de genotipo 2 e 3.
O daclatasvir ainda não foi autorizado pela FDA.

Se a agência der luz verde à comercialização de declatasavir e outras novas moléculas eficazes contra a hepatite C, as injeções semanais tão temidas de peginterferon poderiam se tornar coisa do passado, segundo Sulkowski.

O tratamento da hepatite C também seria simplificado, passando de 18 comprimidos por dia a uma injeção semanal ou dois comprimidos diários, destacou.

Segundo dados do organismo federal dos Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças (CDC), menos de 5% dos 3,2 milhões de americanos que sofrem de hepatite C ficram curados. Os CDC estimam também que de 50% a 75% ignoram estar infectados, frequentemente pelo uso de drogas injetáveis, transfusões de sangue contaminado dos anos 70 ou 80 ou relações sexuais.
Algumas ONGs, como a Médicos do Mundo, veem uma "grande esperança" nestes medicamentos, especialmente o sofosbuvir da Gilead, mas seu alto custo (mais de 70.000 dólares para um tratamento de 12 semanas) o deixa fora do alcance da maioria dos doentes dos países em desenvolvimento. Pelo menos 185 milhões de pessoas estão infectadas com o vírus da hepatite C no mundo.

Novo tratamento leva esperança aos doentes de Parkinson




Um novo tratamento genético permite "melhoras no controle de movimento" para os doentes de Parkinson, um transtorno neurodegenerativo que afeta mais de seis milhões de pessoas no mundo, publicou nesta sexta-feira a revista britânica "The Lancet".
Um grupo de pesquisadores franceses, liderado por Stéphane Palfi, professor do Hospital Universitário Henri-Mondon de Créteil (França), realizaram o novo tratamento em 15 pacientes com a doença de Parkinson em nível avançado, com idades entre 48 e 65 anos que não respondiam aos tratamentos convencionais.
O tratamento genético, chamado "ProSavin", utiliza um vírus inativo que leva genes corretivos diretamente à camada do cérebro que controla o movimento e é projetada para transformar as células do sistema nervoso em fábricas de dopamina.
Os doentes de Parkinson sofrem uma perda desse neurotransmissor, o que gera tremores, lentidão nos movimentos e rigidez muscular, entre outros sintomas.
Após testar durante um ano nos 15 pacientes selecionados, os cientistas comprovaram que o novo tratamento é "seguro, eficaz e tolerável".
Para medir sua eficácia, empregaram um sistema padrão que avalia algumas funções motoras como a fala, os tremores, a rigidez, o movimento dos dedos, a postura, a forma de andar e a lentidão, e observaram grandes melhoras após seis meses.
O "ProSavin" é seguro e foi bem tolerado pelos pacientes em estado avançado de Parkinson. "As melhoras no controle dos movimentos foram observadas em todos eles", afirmou Palfi. No entanto, o pesquisador ressaltou que os resultados são limitados, apesar de serem promissórios, e devem "ser interpretados com precaução".
O mal de Parkinson é um transtorno neurológico degenerativo e lentamente progressivo que afeta as zonas do sistema nervoso central responsáveis por controlar as atividades motoras. Seus sintomas mais conhecidos são os tremores, a rigidez muscular, a lentidão e as alterações posturais, entre outros.

sábado, 4 de janeiro de 2014

Pesquisa mostra que falta de sono causa dano cerebral




Cientistas suecos apresentaram neste 31 de dezembro 

de 2013, um estudo que esclarece um pouco melhor os 

danos cerebrais de uma noite sem dormir, o que 

poderia incentivar as pessoas mais festeiras a irem para 

cama mais cedo.
Esses pesquisadores em neurologia da Universidade de 

Uppsala analisaram amostras de sangue colhidas de 15 

homens jovens divididos em dois grupos: entre aqueles 

que dormiram oito horas e os que passaram a noite 

acordados.


Entre os que não dormiram, os cientistas constataram 

um aumento de cerca de 20% de duas moléculas, a 

enolase cerebral e a proteína S-100B. "O número de 

moléculas do cérebro normalmente aumenta no sangue 

quando ocorrem lesões cerebrais", indicou em um 

comunicado o coordenador do estudo, Christian 

Benedict.

"A falta de sono pode promover processos de dano 

cerebral", enquanto que, "uma boa noite de sono 

poderia ter uma grande importância para a manutenção 

da saúde do cérebro", acrescentou.

O estudo, que será publicado na revista Sleep, segue a 

linha de outro estudo publicado em outubro na revista 

Science, que concluiu que o sono acelera a limpeza de 

toxinas do cerebro.

Entre essas toxinas está a beta-amilóide, que

cumulativamente, promove a doença de Alzheimer, de 

acordo com pesquisadores da Universidade de 

Rochester (EUA), que trabalharam com ratos.

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