Alimentação saudável deve ser variada e naturalmente colorida.
Com o envelhecimento ocorrem algumas alterações no organismo que podem modificar as necessidades nutricionais, o que pode ser ainda mais acentuado pela presença de doenças, pelo uso de medicamentos ou por problemas sociais e psicológicos. O nosso metabolismo, ou seja, a capacidade de nosso organismo de produzir e utilizar as substâncias orgânicas diminui com o passar dos anos e por isso necessita de uma menor quantidade de energia à medida que envelhece.
Com o avançar da idade, o
nosso corpo muda, havendo uma diminuição da massa magra (músculos
e ossos) e aumento da massa gorda (braços e pernas ficam
mais finos e a cintura engrossa ou a barriga fica mais proeminente). O idoso
deve consultar um nutricionista que lhe possa prescrever a
dieta mais indicada, mas é muito importante que sejam tomadas algumas medidas
no momento de preparação da refeição:
– Tornar o ambiente da cozinha
e o local de refeições mais adequado e agradável para garantir um maior
conforto, segurança e autonomia, tendo isto um impacto positivo na autoestima.
– Garantir a participação da
pessoa idosa no planejamento da alimentação diária e na preparação das refeições
permite um maior envolvimento com a alimentação.
– Se o idoso conseguir comer
sozinho, isso deve ser estimulado, apenas o ajudando no que for necessário.
– Para estimular as sensações
de gosto e cheiro, que com o avançar da idade ou com a doença podem estar
diminuídos, é importante que as refeições sejam saborosas, de fácil digestão,
bonitas e cheirosas.
– Se o idoso consegue mastigar e engolir alimentos em pedaços não há razão para modificar a consistência dos alimentos. No caso da ausência parcial ou total dos dentes, e uso de prótese, o cuidador deve oferecer carnes, legumes, verduras e frutas bem picadas, desfiadas, raladas, moídas ou batidas no liquidificador.