quinta-feira, 6 de junho de 2013

Termoterapia: Quando usar bolsa de gelo e bolsa quente




A termoterapia é o tratamento baseado no uso de meios físicos como as bolsas quentes ou geladas.


O esfriamento de uma área do corpo provoca o estreitamento dos vasos sanguíneos (ao que se chama de vasoconstrição) e diminui a chegada do processo inflamatório - caracterizado por três sinais: inchaço, calor e vermelhidão.


O aquecimento relaxa a musculatura dos vasos sanguíneos e melhora a circulação, ao que se chama de vasodilatação, auxiliando na remoção do processo inflamatório.


Ambos os tratamentos melhoram a dor, porém cada um é indicado para um determinado tipo de situação.


Quando usar:


Bolsa de gelo: é desejável utilizá-la nos traumas, para evitar a inflamação exagerada. Os pacientes com osteoartrite (desgaste da cartilagem) tendem a se beneficiar com a bolsa gelada.


Bolsa quente: nas dores musculares, muito comum nas regiões lombar e cervical, ajuda a relaxar a musculatura e diminuir os espasmos dolorosos.

É importante lembrar que a pele sempre deve ser protegida por um tecido fino (como uma meia no pé, por exemplo) para evitar queimaduras, tanto pelo frio quanto pelo calor.

Pode-se realizar o procedimento até de 2 em 2 horas, mas normalmente, de 3 a 5 vezes por dia é suficiente.


O tempo necessário do procedimento pode variar de 15 a 30 minutos, dependendo do tamanho da articulação. 


É contraindicado dormir com as bolsas para evitar queimaduras.

Por que as mulheres têm tanta dor nas costas?


Mudanças de hábitos diários podem ajudar com as dores na lombar
Quem nunca ouviu alguma mulher reclamar de dor nas costas devido ao excesso de peso na bolsa? 
Ou que ela não consegue mais andar sem sapato de salto alto em decorrência de dores nos pés? 
Qualquer tipo de dor na lombar é sempre um sinal de que algo está errado e merece atenção especial.
Dores nas costas podem ser causadas por simples hábitos errados como sedentarismo, obesidade e tabagismo. Pode ser também uma manifestação de doenças como depressão, fibromialgia, câncer, artrites, hérnia de disco, osteoartrose (bico de papagaio), cálculo renal, aneurisma de aorta, úlcera gástrica, entre outras.
Nas mulheres, em especial, além dos hábitos inadequados e de possíveis doenças, a endometriose e os fatores hormonais podem ser um agravante. Além disso, quem tem seios volumosos deve ter muito cuidado, pois o peso faz a coluna se curvar para frente. Nestes casos, deve-se avaliar o caso para verificar se há necessidade de sutiã apropriado ou até cirurgia para redução das mamas.
Mulher com dor na costa
As grávidas também sofrem com este desconforto devido ao aumento da lordose, pela obesidade e a liberação do hormônio relaxina perto do parto (que deixa a coluna mais relaxada).
Com todas estas possibilidades descartadas, outro vilão das mulheres são os costumes inadequados, como as bolsas pesadas. Carregá-las em um único ombro faz a coluna ficar sobrecarrega, desequilibra a musculatura, facilita as contraturas e o desgaste das estruturas, podendo causar o aparecimento de hérnias de disco. A pessoa sai do eixo, ficando torta.
Outra questão importante é o uso de sapatos de salto alto. Quando o salto é superior a 4 centímetros e utilizado diariamente, pode provocar o encurtamento da panturrilha, ocasionando, além das dores na coluna, dores nos pés. 
Existem também outros fatores de risco que também podemos ressaltar, como:
  • Postura inadequada em frente ao computador;
  • Praticar exercícios físicos sem orientação adequada de um profissional;
  • Noites mal dormidas;
  • Tabagismo, que vem aumentando entre as mulheres;
  • Estresse emocional;
  • Avançar da idade;

Tratamento

O ideal é sempre investigar as causas das dores. É preciso verificar se é exclusivamente causada pelo estilo de vida da pessoa ou se existe alguma doença por trás.
A mudança dos hábitos diários também é importante, uma vez que erros de postura crônica podem aumentar o desgaste das estruturas da coluna, provocando problemas mais sérios.
Deve-se evitar curvar a coluna para frente, como quando levantamos da cama, entramos no carro ou simplesmente escovamos os dentes. De preferência, a mulher não deve se estressar, não fumar e praticar exercícios físicos adequadamente.
Mais um erro comum, dessa vez, por questões culturais, é o auto medicamento. Com o fácil acesso aos medicamentos nas prateleiras das farmácias ou, até mesmo, por indicação das amigas, é rotina do brasileiro tomar remédio quando sente dor. 
Isso é completamente errado, por que pode mascarar alguma doença grave.
Ainda vale salientar que o medicamento que faz bem para uma pessoa pode fazer mal para outra. 
Medicamentos como anti-inflamatórios devem ser usados com cautela em pacientes com pressão alta ou problemas gástricos e renais. Sendo assim, o acompanhamento médico se faz obrigatório.
Também vale ficar atento aos sinais que podem indicar um problema mais sério, como dor noturna, perda de peso e dor acompanhada por grandes fraquezas.

Orientação para uma alimentação prática com frutas e verduras

A Organização Mundial da Saúde recomenda o 

consumo de 400g de frutas e legumes por dia, 

correspondente a cinco porções diárias, para 

prevenir doenças cardiovasculares e alguns tipos

de câncer.

Mas como podemos suprir essa necessidade na

prática?



Adicionar frutas ao café da manhã


Café da manhã não não se faz apenas com 

pãozinho e bolachas - você pode adicionar 

frutas.

Se você não tem tempo de tomar café da manhã,


uma solução é uma vitamina de frutas 

vermelhas, como morango, amora, framboesa,

que são ricas em antioxidantes que estimulam o 

sistema imunológico.

Corte uma maçã ou uma pera e coloque no

cereal ou na farinha de aveia para obter um 

reforço de vitamina C e betacaroteno.

O mais importante são as polpas das frutas, pois

mastigá-las aumenta a produção dos sucos 

gástricos, o que auxilia o processo de digestão e

absorção de nutrientes.

Adicionar a casca é ainda melhor, porque, ajuda

a reduzir o colesterol. A Organização Mundial da 

Saúde recomenda o consumo de 400g de frutas 

e legumes por dia, correspondente a cinco 

porções diárias, para prevenir doenças 

cardiovasculares e alguns tipos de câncer.

Para aqueles que argumentam que comer frutas 

os deixam inchados: É melhor comer a fruta por 

volta de uma hora antes da refeição, ela contém 

açúcares simples, que facilitam a digestão.
Outros alimentos, como os ricos em gordura, 

proteína e amido, permanecem por mais tempo 

no estômago, e tem uma digestão mais lenta. 

Por isso, se você comer frutas após a refeição, a

frutose vai ficar por muito tempo no estômago, 

vai fermentar e causar distensão abdominal e 

flatulência(gases).

Legumes para o lanche

Figos secos e nozes são boas escolhas para 

comer entre as refeições.
Pode-se usar suco de frutas ou de legumes para 

fazer pão; em vez de adicionar água à massa, 

adicione o suco.
Pode adicionar manteiga, queijo ou picles. 

Esta é uma ótima maneira de incluir legumes na

massa.
No entanto, se você insiste no sanduíche, 

adicione uma porção de folhas verdes escuras,

como espinafre e agrião.

Podemos adicionar carnes ou legumes às sopas.


Sopas ricas

Sopa de agrião é uma escolha ideal para o 

almoço, pois é rica em ferro e magnésio.

Se o problema da sopa é que dá a impressão de 

que não enche o estômago, você pode adicionar 

carne ou legumes a uma base vegetal. 

Para uma sopa para quatro ou seis pessoas, a

base é sempre 500g de cebola, 250g de cenoura 

e 250g de aipo. 

Descasque e corte os legumes em cubos e 

misture em uma frigideira grande, em seguida 

cubra-os com água. 

Deixe ferver e cozinhe até que os legumes

estejam macios. Tempere com sal e vinagre, e 

misture até ficar homogêneo. Você pode peneirar 

se não quiser a sopa com pedaços.
Compotas de frutas são uma ótima opção para 

uma sobremesa gostosa e saudável

Frutas cozidas
Cozinhar a fruta lentamente usando especiarias 

em vez de açúcar também é uma boa maneira de 

melhorar o sabor do doce ou da compota.

Uma dica é usar menta, que adiciona frescor a 

uma salada de frutas ou compota.

Além disso, diversos estudos sugerem que o 

ruibarbo contém níveis elevados de polifenóis, 

que protegem as células do organismo contra 

danos por radicais livres.
Pesquisadores da Sheffield Hallam University, na

Inglaterra, descobriram que o ruibarbo cozido de 

forma lenta tem um maior teor de polifenóis do 

que em seu estado natural.

Assim, para uma sobremesa nutritiva ou um 

lanche com um alto teor de vitamina C, você 

pode fazer uma compota de ruibarbo com 

gengibre e suco de laranja.

Maçãs e amoras cozidas vão muito bem com 

uma boa pitada de canela. É uma sobremesa 

saudável e cheia de vitaminas.

Uma das melhores maneiras de aproveitar ao 

máximo as cinco porções por dia é comer de 

acordo com as cores do arco-íris, ou seja, 

diferentes frutas e legumes.



Varie as frutas e legumes


É muito importante ter uma dieta variada e 

experimentar pratos diferentes.
Melhor comer uma variedade de frutas e legumes

preparados de forma menos saudável, do que 

comer o mesmo legume favorito o tempo todo.

O coco, que muitos acham pouco saudável, é 

muito bom para a pele e o cabelo, pode-se 

cozinhar carne com leite de coco.

Quanto mais variada a dieta, mais saudável você 

estará.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

1 Refrigerante por dia aumenta em 40% seu risco de câncer de próstata. Nas mulheres, o consumo da bebida aumenta em 80% o risco de acidente vascular cerebral.


Pesquisadores da Universidade de Lund (Suécia) examinaram minunciosamente a dieta de mais de 8 mil homens entre 45 e 73 anos por 15 anos, em média. “Entre os homens que consomem uma grande quantidade de refrigerantes ou outras bebidas com adição de açúcar, constatamos um risco de câncer de próstata aproximadamente 40% maior”, disse uma das autoras do estudo, Isabel Drake.
A partir da análise da dieta masculina, os pesquisadores suecos também descobriram que uma dieta rica em carboidratos, com arroz e massas, aumentou em 31% o risco de contrair formas mais leves de câncer de próstata – que muitas vezes não exigem tratamento. Comer muito açúcar no café da manhã (como cereais açucarados) aumentou esse índice para 38%.
Estudos anteriores já haviam demonstrado que imigrantes chineses e japoneses que viviam nos Estados Unidos, o maior consumidor de refrigerantes do mundo, desenvolviam câncer de próstata com mais frequência do que os compatriotas que permaneceram em seu país.
As mulheres também têm muitos motivos para parar de tomar refrigerante. Além de todos os problemas citados acima, o consumo da bebida aumenta em 80% o risco de acidente vascular cerebral em mulheres.

Quer morrer mais cedo ou ter mais doenças? Beba refrigerante.




Mesmo que você não saiba por que, com certeza sabe que refrigerante não faz bem. Desprovido de qualquer valor nutricional, essa água açucarada engorda, leva à obesidade e diabetes, além de outros vários males que não recebem muita atenção nas discussões de saúde, mas que listamos aqui na esperança de lhe recrutar para o lado do suco natural, chá e outras bebidas mais saudáveis. Confira:
1 – ENVELHECIMENTO ACELERADO
Normal, diet, light ou zero, todos os refrigerantes de cola contêm fosfato, ou ácido fosfórico, um ácido que dá ao refri seu sabor típico e aumenta seu tempo de prateleira. Embora ele exista em muitos alimentos integrais, tais como carne, leite e nozes, ácido fosfórico em excesso pode levar a problemas cardíacos e renais, perda muscular e osteoporose, e um estudo sugere que poderia até provocar envelhecimento acelerado.
O estudo, publicado em 2010, descobriu que os níveis de fosfato encontrados em refrigerantes fizeram com que ratos de laboratório morressem cinco semanas mais cedo do que os ratos cujas dietas tinham níveis normais de fosfato. Pior ainda é a tendência preocupante dos fabricantes de refrigerantes de aumentar os níveis de ácido fosfórico em seus produtos ao longo das últimas décadas.

2 - Pode causar câncer
Em 2011, a instituição sem fins lucrativos Centro de Ciência para o Interesse Público solicitou à Administração de Alimentos e Drogas americana para proibir o corante artificial caramelo usado para fazer Coca-Cola, Pepsi e outros refrigerantes marrons. O motivo: dois contaminantes na coloração, 2-metilimidazole e 4-metilimidazol, que já causaram câncer em animais. De acordo com uma lista proposta na Califórnia de 65 de produtos químicos conhecidos por causar câncer, apenas 16 microgramas por pessoa por dia de 4-metilimidazol é o suficiente para representar uma ameaça de câncer. Qualquer refrigerante (normal, diet, zero) contêm 200 microgramas por 570 ml.

3 - Dentes fracos e problemas neurológicos
Nos EUA, dentistas até deram o nome de um refrigerante (boca “Mountain Dew”) para uma condição que eles veem em um monte de crianças que o bebem demais. Elas acabam com a boca cheia de cáries causadas por níveis de açúcar em excesso.
Além disso, um ingrediente chamado óleo vegetal bromado, ou BVO, adicionado para evitar que o aroma separe-se da bebida, é um produto químico industrial usado como retardador de chamas em plásticos. Também encontrado em outros refrigerantes e bebidas esportivas baseados em citros, o produto químico tem sido conhecido por causar distúrbios de memória e perda nervosa quando consumido em grandes quantidades. Os pesquisadores também suspeitam que o produto químico se acumula na gordura do corpo, podendo causar problemas de comportamento, infertilidade e lesões nos músculos do coração ao longo do tempo.

4 - Latas tóxicas
Não é apenas o refrigerante que causa problemas. Quase todas as latas de alumínio de refrigerante são revestidas com uma resina chamada bisfenol A (BPA), usada para impedir os ácidos do refrigerante de reagir com o metal. BPA é conhecida por interferir com os hormônios e tem sido associada a tudo, de infertilidade a obesidade a algumas formas de câncer. E, enquanto a Pepsi e a Coca-Cola estão atualmente envolvidas em uma batalha para ver qual empresa pode ser a primeira a desenvolver uma garrafa de plástico 100% baseada em plantas que elas estão divulgando como “sem BPA”, nenhuma empresa está disposta a retirar a substância das latas de alumínio.

5 - Poluição da água
Os adoçantes artificiais utilizados em refrigerantes diet não quebram em nossos corpos, e nem o tratamento de águas residuais consegue separá-los antes que entrem nos cursos de água. Em 2009, cientistas suíços testaram amostras de água tratada, rios e lagos na Suíça e detectaram níveis de acessulfame K, sucralose e sacarina em todos, substâncias usadas em refrigerantes diet. Um teste recente em abastecimentos de água municipal nos EUA também revelou a presença de sucralose em todos os 19 estudados. Não está claro ainda o que esses níveis encontrados podem fazer com as pessoas, mas pesquisas anteriores concluíram que a sucralose em rios e lagos interfere com os hábitos de alimentação de alguns organismos.
Mais doenças associadas:
Há indicações de que refrigerantes de cola podem prejudicar o esperma e até causar paralisia muscular. Além de potencialmente causarem tantos problemas, podem ser viciantes.

Exames de mama não salvam vidas, afirma estudo. Tecnologia de mamografia pode estar fazendo mais mal do que bem. A mamografia pode não ser eficaz em todas as mulheres.


De acordo com um estudo feito na Dinamarca e na Noruega, um maior número de mamografias realizadas recentemente não alterou a quantidade de mortes por câncer de mama. Esses resultados acenderam um debate sobre a necessidade do teste.
Segundo os pesquisadores, as taxas de mortes por câncer de mama eram as mesmas em locais com o aparelho para fazer as mamografias e lugares que não possuíam a tecnologia. Agora os médicos estão pensando em tornar o exame anual obrigatório apenas a partir dos 50 anos e não mais a partir dos 40.
Dizem que o tempo dos especialistas e o investimento dos hospitais seria melhor aplicada em outras tecnologias do que no aparelho de mamografia. Na Grã-Bretanha, por exemplo, especialistas dizem que 7 mil mulheres que fazem o exame anualmente ganham um diagnóstico de câncer de mama incorreto por que o resultado da mamografia capta nódulos que não causariam nenhum tipo de problemas.
O câncer de mama é o tipo de câncer mais comum em mulheres e mata mais de 500 mil pessoas todos os anos.

Muitos radiologistas confiam em um software de computador especializado para identificar áreas suspeitas em mamografias de rotina.
Agora, um novo estudo alega que essa tecnologia não consegue melhorar a detecção de câncer de mama, e até aumenta o risco de uma leitura anormal quando na verdade a pessoa não tem câncer.
O estudo analisou 1,6 milhões de mamografias feitas em 90 instalações de radiologia em 7 estados dos EUA, entre 1998 e 2006.
Mais de 680.000 mulheres participaram da pesquisa. Os pesquisadores examinaram mamografias em filme, porque muito poucas mamografias digitais foram realizadas durante o período de estudo para permitir uma análise aprofundada.
A taxa de detecção de anormalidades não invasivas na mama melhorou nas instalações de radiologia que adotaram a tecnologia conhecida como detecção auxiliada por computador, ou CAD (na sigla em inglês), mas, crucialmente, a taxa não melhorou para o câncer de mama invasivo, o tipo perigoso que invade os tecidos saudáveis da mama ou de outras partes do corpo.
Além disso, em clínicas com CAD, a porcentagem de mulheres com mamografias anormais que foram diagnosticadas com precisão caiu de 4,3% para 3,6%.
Também, as taxas de “falso-positivos” e “segundas visitas” (ser chamada de volta para mais testes) aumentaram ligeiramente após o CAD. No entanto, a taxa de biópsia declinou ao longo do tempo, independentemente do uso do CAD.
Os resultados ampliam e confirmam as descobertas de outro estudo de 2007 da mesma equipe de pesquisa, que colocava em dúvida o valor do CAD.
“As mulheres devem entender que o CAD provavelmente está sendo usado para interpretar a sua mamografia, e provavelmente não vai ajudar a detectar o câncer de mama mais cedo”, disse o autor do estudo, Joshua J. Fenton.
Mamografias anuais são amplamente recomendadas para mulheres com 40 anos ou mais. Os raios-X podem detectar o câncer em um estágio inicial, quando é mais tratável, mas não são perfeitos: deixam passar até 20% dos cânceres de mama.
Quando dois radiologistas interpretam uma mamografia, as taxas de detecção sobem. Nos últimos anos, estudos mostraram que o CAD, que analisa as imagens de mamografia e destaca as áreas que podem exigir um olhar mais atento, é tão eficaz na detecção de cânceres como um segundo par de olhos.
No entanto, à luz das novas provas, os radiologistas devem ser críticos na interpretação dos resultados do CAD. Seria ele um par de olhos legítimo? Seria mesmo capaz de fazer o trabalho que os radiologistas fazem?
Ainda não está claro no novo estudo se os radiologistas usam o CAD corretamente, ou mesmo se eles o usaram em todos os casos (os resultados são de clínicas que possuem o CAD, mas se a tecnologia foi usada é outra coisa).
“Isso me faz pensar que nós, como comunidade médica, precisamos reavaliar o uso do CAD, mas ainda não sei se com base neste estudo devemos abandonar a tecnologia”, comenta a especialista Carol H. Lee.
Aprovado em 1998 nos EUA, o CAD agora é usado em cerca de três em cada quatro mulheres. Alguns médicos acreditam que os pesquisadores e as empresas de dispositivos devem trabalhar para tornar o software melhor, mas em um ambiente experimental, e não expondo milhões de mulheres a uma tecnologia que pode fazer mais mal do que bem.

Um caso recente chamou a atenção para a falta de eficácia da mamografia. Se você quer ter certeza de que não tem câncer, procure saber quando uma mamografia pode não ser suficiente para você.
Uma mulher que havia feito uma mamografia – e os resultados tinham sido normais, um ano depois ficou sabendo que estava com câncer de mama. O nódulo era grande, e a doença já havia se espalhado para a sua coluna.
“Como a mamografia deixou passar um nódulo daquele tamanho?”, foi o que ela se perguntou. Agora, um radiologista forneceu a seguinte explicação: os seios são extremamente densos, o que reduz a sensibilidade da mamografia. Em termos leigos, isso significa que o tecido mamário da mulher era tão espesso de tecido fibroso e ductos de leite que foi difícil ver todos os cancros que poderiam estar lá.
Para entender, basta visualizar os seios como o céu. Em um dia claro, você pode ver qualquer objeto no céu. Mas quando a mama é densa, é como um dia nublado. Existem objetos no céu, mas você não consegue vê-los.
Aliás, segundo os médicos, não só é difícil encontrar tumores em uma mamografia de mama densa, como ter tecido denso aumenta as chances de ter câncer de mama.
Como a mamografia não é um instrumento de rastreamento perfeito, especialmente para mulheres jovens, e casos como esse se repetem todos os dias, fique atenta em algumas dicas.
Por exemplo, se você tem um forte histórico familiar de câncer de mama, faça uma ressonância magnética, além da mamografia. Mulheres com uma mutação genética BRCA, ou com parentes que possuem uma mutação do gene BRCA também devem fazer uma ressonância magnética. Os médicos recomendam também a mamografia digital, que é mais precisa.
Outra dica é fazer uma cópia do seu relatório de mamografia. Assim como o caso aqui relatado, ler que a sua mamografia é normal nem sempre é suficiente. Peça ao seu ginecologista ou radiologista uma cópia do relatório, e em seguida, verifique se há alguma anotação sobre a densidade de seus seios.
Aliás, se você tem mamas densas, também pode considerar de primeira fazer um ultra-som ou uma ressonância magnética. Eles podem ser mais eficazes do que apenas a mamografia.
Observe no relatório da mamografia a sua pontuação BI-RADS, que indica a probabilidade de ter câncer de mama. “1″ nessa escala significa que o seu mamograma não mostrou nenhum caso de câncer, e “5″ que você tem alta suspeita de câncer. Às vezes, a carta do radiologista pode dizer que está tudo bem, quando na verdade o resultado de BI-RADS sugere que você deve ser acompanhada mais de perto.
Por fim, converse com seu médico radiologista. As mulheres raramente conversam com a pessoa que lê a sua mamografia, mas isso pode mudar tudo. Também faça seu próprio exame. Às vezes, nada mais eficaz que suas próprias mãos para encontrar um nódulo que a mamografia não detectou.




segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Radiologia evolui com diagnósticos com menos radiação


Poucas especialidades avançaram tanto nos últimos anos como a Radiologia.
São inúmeros os equipamentos e funções à disposição dos médicos para o diagnóstico cada vez mais precoce de todo o tipo de enfermidade.
Porém, uma questão ainda costuma preocupar quem precisa realizar certos procedimentos: a radiação. Quanto pode fazer mal?
Como minimizar a exposição?

A boa notícia é que, com o desenvolvimento da computação em conjunto com os processos de captação e análise de imagens, não só a qualidade do diagnóstico foi ampliada, como também a segurança dos pacientes.

A radiografia é talvez a técnica mais conhecida para obtenção de imagens diagnósticas.
Exames como a tomografia computadorizada, a densitometria óssea e a mamografia empregam esse mesmo método.
Ela funciona como uma espécie de registro fotográfico utilizando raios X para visualizar estruturas e tecidos com propriedades distintas, como ossos e órgãos.
As exposições esporádicas aos raios X médicos oferecem baixos riscos, pois geram doses muito baixas de radiação, mas a exposição repetida não é aconselhada.
A radiação em excesso afeta o organismo podendo causar alterações químicas nas moléculas, com uma ação maléfica que varia muito de acordo com a dose absorvida.
Por isso, o paciente deve procurar locais que utilizem aparelhos em bom estado e que estejam de acordo com as normas vigentes de proteção radiológica exigidas pela Vigilância Sanitária,
a fim de assegurar a qualidade do resultado e evitar o excesso de exposição à radiação.

Primeiramente, todo o estabelecimento que realiza esse tipo de exame deve ter periodicamente renovado um laudo de radioproteção emitido pelo Laboratório de Ciências Radiológicas (LCR),
que garante o cumprimento dos requisitos de radioproteção pelos serviços de Radiologia. Além disso, para reduzir ainda mais a exposição à radiação, deve-se implementar um programa de padronização de técnicas mamográficas e radiográficas,
a fim de gerar um documento que descreva a metodologia ideal para cada paciente, levando-se em conta a qualidade da imagem produzida e a dose de radiação atribuída”, complementa a especialista.

Por outro lado, a evolução da informática e dos equipamentos radiológicos introduziu definitivamente a tecnologia das imagens digitais na Medicina.
Com isso, os tradicionais exames de raios X, obtidos a partir da sensibilização de filmes convencionais, passaram a usar uma película especial que possibilita a digitalização das imagens em alta resolução.
Dentre outras vantagens, os aparelhos da era digital permitiram uma significante redução na dose de radiação recebida pelo paciente, em decorrência de novas tecnologias para aquisição de imagens e seu melhor aproveitamento.

Na radiologia digital, como os exames são capturados e processados por estações de trabalho computadorizadas, além de uma melhor qualidade das imagens, é possível aplicar softwares sofisticados de visualização e análise das patologias.
Além disso, com arquivos digitais, diversos médicos podem ter acesso ao mesmo material pela internet.
A implicação evidente é que se reduz a necessidade de repetição das análises, diminuindo, consequentemente, o período de exposição à radiação ionizante.

Um exemplo da nova tecnologia é um mamógrafo, que apresenta um sistema digital indireto com tecnologia amórfica de silício.
O sistema indireto apresenta uma maior eficiência de detecção dos raios X devido à alta sensibilidade do silício amorfo em comparação aos filmes convencionais.
Esta característica reduz o tempo de aquisição das imagens e, consequentemente, a dose de radiação atribuída aos pacientes.

O mais importante a saber em relação à radiação, é que por mais que exista um risco ínfimo, ele é bastante reduzido se comparado aos benefícios que os métodos de imagem podem oferecer ao diagnóstico precoce e ao tratamento das mais diversas doenças.

Cuidados redobrados

A atenção com a exposição à radiação deve ser ainda maior para certos grupos.
É o caso das crianças.
Como os tecidos e órgãos dos pequenos ainda estão em desenvolvimento, tornam-se ainda mais sensíveis à radiação.
Nelas, o risco potencial de câncer é de duas a três vezes maior que nos adultos, uma vez que os efeitos podem surgir após um longo tempo de latência.
Isso justifica o rígido controle da relação custo-benefício na realização destes exames por gestantes.

Já profissionais de saúde que trabalham próximo aos equipamentos, devem controlar a dose de radiação a que são expostos e usar recursos de proteção radiológica, para prevenir os efeitos relacionados a ela.

Atendimento médico domiciliar

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