sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Mulheres morrem mais de doenças cardíacas que de câncer. Consulte o seu médico regularmente.




Pesquisa realizada pela Bayer HealthCare Pharmaceuticals com o apoio da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) mostrou que as doenças do coração representam a maior causa de mortalidade no Brasil.
 “Apesar dos avanços tecnológicos para diagnóstico e tratamento, novos medicamentos e tecnologia para a realização de cirurgias, as doenças cardiovasculares persistem como maior fator de impacto, somando 30% de todas as causas de mortes no país”, alerta o cardiologista Jadelson Andrade, presidente da SBC.
Maioria mulheres
O problema cresce entre o público feminino porque os fatores de risco estão muito presentes na vida da mulher, sendo que sete deles (hipertensão, obesidade, sedentarismo, diabetes, tabagismo, colesterol elevado e a presença de dois destes associados) são considerados os responsáveis por essa epidemia. 
Se isso não for levado mais a sério, em vinte anos, o Brasil deverá ocupar o posto de campeão em mortes por doenças do coração. “Uma das formas mais simples de identificar uma anormalidade no ritmo cardíaco, por exemplo, é por meio do autoexame do pulso”, ressalta Andrade. Nessa medição é possível identificar um tipo de arritmia, a fibrilação atrial, um tipo de arritmia em que as câmaras superiores (átrios) não se esvaziam completamente e o sangue não flui de forma adequada. Com isso, há formação potencial de coágulos que podem se soltar e se deslocar para o cérebro causando um AVC.
De acordo com a pesquisa, 71% do público desconhece o que é fibrilação atrial. “Ela atinge cerca de 1,5 milhão de pessoas no país e é uma das principais causas de AVC”, relata Ricardo Pavanello, supervisor de Cardiologia Clínica do Hospital do Coração.
O problema está diretamente relacionado à idade, portanto, é mais comum em pacientes acima dos 70 anos. “Essa arritmia aumenta em até cinco vezes o risco de a pessoa sofrer um AVC”, considera Andrade.
Diagnóstico
No consultório, o diagnóstico pode ser confirmado por meio de auscultação cardíaca, quando o médico ouve o coração com a ajuda do estetoscópio. O presidente da SBC confirma que esse exame tem 100% de eficácia. Ainda assim, o médico pode solicitar um eletrocardiograma de repouso.
Resultado alarmante
A pesquisa identificou que a população ainda desconhece os fatores de risco relacionados às doenças cardiovasculares e quais as principais causas de mortalidade no Brasil. “Cerca de 30% acredita que o câncer mata mais que as doenças do coração”, destaca Pavanello. No entanto, o câncer mata 30% menos mulheres que o coração. E embora 72% dos entrevistados considerem que é possível prevenir as doenças cardiovasculares, os índices aumentam a cada ano.
O Brasil é o país com um dos maiores números de mortes por AVC na América Latina, com mais de 129 mil casos todos os anos, conforme levantamento feito junto ao SUS. “As doenças do coração matam mais que somados câncer, aids, doenças pulmonares e acidentes de trânsito”, finaliza Andrade.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Hologramas 3D mostram órgãos inteiros aos médicos

Um novo software promete facilitar a forma como os médicos lidam com as imagens de exames em busca de diagnósticos de doenças.

Clique no link
Hologramas 3D mostram órgãos inteiros aos médicos

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Alimentos que ajudam na concentração e em outras habilidades do cérebro

Se você já teve problemas de concentração, você sabe o quão frustrante é fazer qualquer coisa. À medida que envelhecemos, parece ser cada vez mais difícil manter nossos pensamentos como antes, ou mesmo, lembrar onde colocamos nossas chaves. Esta pode ser uma parte do processo de envelhecimento, em certa medida, mas certamente dieta e estilo de vida tem muito a ver com isso também.
Felizmente, existem vários “alimentos do cérebro” que você pode incluir em sua dieta diária para aumentar a função cognitiva, aumentar a concentração e retardar o declínio do cérebro.

Aqui estão 7 alimentos para melhor cognição, concentração e a preservação cerebral.

1. Nozes
Curiosamente, as nozes se assemelham a pequenos cérebros. Talvez, este seja um indício de que devemos comê-los. Um estudo de 2007 descobriu que a dieta com uma quantidade superior a 2% de nozes foi capaz de reverter alguns efeitos motores e cognitivos do envelhecimento do cérebro. Nozes são ricas em antioxidantes que lutam contra os danos  dos radicais livres no DNA das células cerebrais.

2. Café e chocolate ao leite
O café orgânico pode fazer grandes coisas para o seu foco e para o poder do cérebro. Um copo ou dois no café da manhã vai acordar seu cérebro e lhe permitirá concentrar-se. A cafeína encontrada no chocolate faz a mesma coisa, mas cuidado não abuse!!

3. Espinafre
Popeye sabia o que estava fazendo quando ele comeu seu espinafre. O espinafre é uma hortaliça de folhas verde-escuras e tem vitamina E, que melhora a função cognitiva. A vitamina E ajuda a aumenta a dopamina liberada no tecido cerebral. Espinafre contém ainda luteína, um antioxidante que pode proteger contra o declínio cognitivo.

4. Cenouras
Enquanto é sabido que cenouras são excelentes para a visão, mas e para o cérebro? No cerébro a cenoura atua ajudando a reduzir a inflamação e restabelecer a memória, o composto encontrado em cenouras, conhecido como luteolina, que parece reduzir a perda de memória relacionada à idade e aumentar a saúde total do cérebro. Outros alimentos que também são ricos em luteolina incluem: azeite, aipo, alecrim e pimenta.

5. Peixe
Os ácidos graxos ômega 3 encontrados nos peixes pode reduzir o risco de acidente vascular cerebral e demência. Pesquisas também indicam que os ácidos graxos essenciais ajudam a manter a memória afiada.

Um café da manhã saudável…

É importante saber que tomar café da manhã pode ajudar a preservação do cérebro. Os pesquisadores alertam que as crianças que têm um bom café da manhã marcaram uma pontuação melhor em testes do que aqueles que pulavam esta refeição. 

Tente comer frutas frescas ou  alimentos com alto teor de fibras, como cereais integrais, aveia e farelo. Café da manhã com alto teor calórico, carregado de açúcar e gordura tendem a prejudicar a concentração.
Combinando estes alimentos saudáveis ​​em uma dieta variada vai ajudar o seu cérebro. 

Alimentação saudável com alimentos integrais (de preferência orgânico), dormir o suficiente e gerenciar o estresse diário é uma combinação que ajuda na concentração e função cognitiva.

sábado, 27 de julho de 2013

Parasitas em fezes de gatos são problema de saúde pública


O crescimento do número de animais de estimação em todo o mundo preocupa os pesquisadores.

Recentemente, um estudo mostrou que o volume de produtos agrícolas destinados à fabricação de rações para os pets já é maior do que o consumo de vários países.

Agora a preocupação está recaindo sobre a saúde, especificamente sobre parasitas disseminados pelos gatos.

O estudo, realizado nos Estados Unidos, mostrou que os gatos daquele país depositam cerca de 1,2 milhão de toneladas de fezes no ambiente todos os anos.

O maior problema é que o cocô dos bichanos carrega um grande e subestimado problema de saúde pública.

Toxoplasma gondii

As fezes dos gatos carregam um parasita infeccioso chamado Toxoplasma gondii, um protozoário que recentemente causou epidemias de toxoplasmose em pessoas saudáveis - e não apenas em mulheres grávidas ou pessoas com deficiências imunológicas, como costuma ocorrer.

Outras preocupações têm sido levantadas por estudos que associam o T. gondii com a esquizofrenia, transtorno obsessivo-compulsivo, artrite reumatoide, câncer no cérebro e até mesmo problemas na escola para as crianças.

Os estudos mostraram que quintais e áreas comunitárias podem abrigar de 30 a 4.000 oocistos por metro quadrado, e muito mais em lugares onde os gatos frequentemente depositam suas fezes.

Cada um desses oocistos tem o potencial para causar uma infecção.

Os gatos normalmente são infectados após caçar e comer aves, ratos ou outros pequenos mamíferos infectados. Então, eles espalham os oocistos no solo, na grama, na água e em outros lugares.

"O acúmulo de oocistos de Toxoplasma gondii, encontrado nas fezes de gato, pode ser um problema muito maior do que imaginamos por causa de sua longa vida aparente e sua associação com várias doenças," disse Fuller Torrey, do Instituto de Pesquisa Médica Stanley.

Ele defende um melhor controle da população de gatos e mais pesquisas sobre o assunto.

Cuidados com os gatos

Para os donos de gatos, há pouca necessidade de se preocupar se seu gato ficar em casa, garante Torrey.

Mas se seus amigos felinos (ou os de seus vizinhos) passam um tempo fora, tome cuidado com caixas de areia e solo, mantendo-as cobertas, e use luvas quando for cuidar do jardim.

Uma estimativa mostrou que a sujeira sob as unhas poderia abrigar até 100 oocistos de T. gondii.

Torrey e o coautor do estudo, Robert Yolken, da Universidade Johns Hopkins, recomendam cuidado extra com crianças pequenas, que podem estar em maior risco.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Coronavírus MERS representa risco hospitalar e de letalidade, é mais mortífera e espalha-se mais facilmente do que a SARS.


A Síndrome Respiratória do Médio Oriente, nova variante do 
coronavírus identificada no ano passado, é mais mortífera e
espalha-se mais facilmente do que a SARS.
As conclusões são avançadas pela equipa de cientistas que 
foi em Maio à Arábia Saudita para investigar o surto do novo
vírus. Segundo a Organização Mundial de Saúde, foram 
confirmados 64 casos em todo o Mundo, resultando em 38 
mortes desde Setembro de 2012, a maioria das quais no 
território saudita.
OMS e as autoridades sauditas estão nomeadamente
preocupadas com a aproximação da peregrinação anual a 
Meca, que deverá trazer ao país centenas de milhares de 
muçulmanos.
Segundo os investigadores, embora o número de casos seja
ainda reduzido, a taxa de mortalidade da MERSé muito 
superior à da Síndrome Respiratória Aguda Severa, que fez 
mais de 800 mortos há dez anos.

domingo, 16 de junho de 2013

Novo teste identifica risco de diabetes gestacional


Novo teste identifica risco de diabetes gestacional


Um novo exame pode ajudar os médicos a detectarem quais 

pacientes têm alto risco de desenvolver diabetes gestacional. 

O problema costuma aparecer no segundo trimestre da 

gravidez porque alguns hormônios produzidos pela placenta 

podem levar à resistência da ação da insulina, responsável 

por equilibrar o nível de açúcar no sangue.


Se tratada corretamente, a diabetes gestacional pode ser 

controlada, mas sem acompanhamento médico ela aumenta 

o risco de parto prematuro, pré-eclâmpsia e pressão alta da 

mãe. É por isso que os médicos geralmente pedem que a 

gestante façam um exame chamado glicemia de jejum, para 

saber se o nível de glicose no sangue está normal. 

A boa notícia é que o novo exame pode identificar o risco de 

diabetes gestacional antes mesmo de ela se manifestar, 

possibilitando uma intervenção precoce.


O estudo que avaliou essa nova possibilidade foi publicado 

no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, uma 

publicação científica de endocrinologia. Os pesquisadores 

mediram o nível de uma substância chamada receptor 

(pro)renina no sangue de 716 mulheres no primeiro trimestre 

de gestação. Elas foram acompanhadas durante toda a 

gravidez. Entre as participantes, 44 desenvolveram diabetes 

gestacional. Analisando os dados, os responsáveis pelo 

estudo descobriram que aquelas que já apresentavam altos 

níveis de (pro)renina tiveram 3 vezes mais chances de 

desenvolver o problema.


“Mulheres que não apresentam os fatores de risco 

tradicionais para desenvolver diabetes gestacional podem 

não ser diagnosticadas antes do segundo semestre. O 

método identificado nesse estudo oferece às gestantes a 

oportunidade de conhecer seu risco mais cedo”, afirmou em 

nota Atsuhiro Ichihara, um dos autores e pesquisadores da 

Universidade de Medicina da Mulher de Tóquio.

domingo, 9 de junho de 2013

Novos neurônios são criados durante a vida toda



Um estudo publicado na revista científica Cell, pesquisadores revelam evidências diretas e inéditas de que neurônios são formados continuamente ao longo da vida no hipocampo, uma região do cérebro fortemente associada à memória e ao aprendizado. Mais especificamente, são cerca de 700 novos neurônios por dia em cada hipocampo — o cérebro tem dois, um em cada hemisfério. De acordo com a pesquisa, cerca de um terço dos neurônios são renováveis e repostos regularmente, e o restante foi criado na fase fetal e, uma vez morto, não é substituído.
Testes nucleares — O estudo foi feito com cérebros congelados (doados após a morte) de pessoas entre 19 e 92 anos, sob a coordenação de cientistas do Instituto Karolinska, na Suécia. Para determinar a idade dos neurônios e concluir em que momento da vida eles foram gerados, utilizou-se uma técnica de datação de carbono semelhante à que se usa na arqueologia e na paleontologia para datação de fósseis e objetos antigos.
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Por isso, quando os pesquisadores compararam a concentração de carbono-14 nos neurônios às concentrações presentes na atmosfera no passado, foi possível determinar em que ano cada neurônio foi gerado. Ou seja, a concentração de carbono-14 serviu como marca para determinar a idade de um neurônio. Se um neurônio “nasceu” em 1995, mas a pessoa nasceu em 1965, por exemplo, isso significa que ele foi gerado na vida adulta.
O estudo observou que, em um mesmo cérebro, havia neurônios com concentrações diferentes – e, portanto, com idades diferentes, mostrando que uns foram gerados anos antes do que outros.  “Algumas células estão morrendo, outras sendo repostas. Há um constante fluxo de vida e morte no nosso cérebro”, diz Kirsty Spalding, uma das autoras do estudo.
De acordo com os autores, o próximo passo é tentar determinar a importância dessa neurogênese nas funções cerebrais. Segundo cientistas, o fato de tantas células serem formadas continuamente sugere fortemente que elas têm um papel importante na manutenção das funções cognitivas do hipocampo ao longo da vida.

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