quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Ficar sentado muito tempo é prejudicial (Pc, notebook, games, motoristas)



Ficar sentado por muito tempo pode trazer 7 malefícios diferentes


Muitas pesquisas feitas nos últimos anos apontam que ficar sentado durante muitas horas por dia pode ser prejudicial para sua saúde. Nas palavras de Shaunacy Ferro, “sentar é o novo cigarro”, menos o lobby poderoso em volta do produto.

E a pior notícia é que aumentar o tempo de exercícios não compensa o tempo que você fica sentado – as probabilidades são as mesmas para quem se exercita e quem não se exercita.

Veja aqui as maneiras com que o sedentarismo, principalmente no local de trabalho, pode te matar:

1. Doenças crônicas

Uma pesquisa feita em fevereiro de 2013 com 63.048 homens australianos de meia idade apontou que quem fica sentado mais de quatro horas por dia tem uma probabilidade significativamente maior de ter uma doença crônica, como hipertensão, doenças cardíacas e câncer.

E o estudo apontou que não importa o índice de massa corporal ou a quantidade de exercícios feita. Além disso, quem fica sentado seis horas por dia tem maior probabilidade de ter diabetes, uma descoberta que confirma o resultado de outros estudos.

2. Redução da expectativa de vida

Um estudo publicado em julho de 2012 apontou que reduzir o tempo excessivo sentado para menos de três horas por dia aumentaria a expectativa de vida em dois anos.

Além disso, reduzir o tempo em frente à TV para menos de duas horas por dia aumenta a expectativa de vida em 1,4 anos (em comparação, o hábito de fumar diminui a expectativa de vida em 2,5 anos para homens e 1,8 anos para mulheres).

O estudo estimou que um adulto típico gasta 55% do seu dia fazendo algo sedentário, mas também aponta que os altos níveis de sedentarismo autorrelatados podem ser conservativos. Não é fácil lembrar todo o tempo que você ficou sentado durante o dia, uma vez que não é uma atividade específica de um comportamento, como assistir TV.

3. Doenças renais

Quem senta por menos tempo tem menos chances de ter alguma doença renal crônica, e isto não se altera se você acrescentar na equação pessoas que controlam seu índice de massa corporal ou atividade física.

Foi o que descobriu uma análise publicada em outubro de 2012, que estudou relatos de 6.379 pessoas com idade entre 40 e 75 anos.

O efeito foi mais profundo entre as mulheres: ao diminuir o tempo sentadas de um dia inteiro para três horas, elas diminuíram o risco em mais de 30%. Entre os homens, a diminuição do risco de doença renal caiu 15%.

4. Saúde mental prejudicada

Ficar sentado também é prejudicial para a mente. Um estudo relacionando o comportamento sedentário e o bem-estar mental apontou que ficar sentado por razões não ocupacionais, como assistir TV, dirigir um automóvel ou usar o computador, está associado a problemas de saúde mental entre as mulheres.

O estudo que foi publicado em abril de 2012 usando dados de quase 3.500 pessoas também apontou que os homens só eram prejudicados mentalmente pelo tempo gasto em frente do computador.

5. Obesidade e Síndrome Metabólica

Pessoas obesas ficam sentadas mais tempo que pessoas magras. Um estudo publicado em novembro de 2009 apontou que este tempo a mais é de 2,5 horas, em média, e está associado à síndrome metabólica, uma combinação de fatores como obesidade abdominal, baixos níveis do “bom colesterol”, hipertensão, níveis elevados de triglicerídeos ou hiperglicemia, que juntos aumentam os riscos de doenças mais sérias, como doenças cardíacas, derrames e diabetes.

Este resultado foi confirmado por outro estudo publicado no ano passado, que mostra que pessoas que são sedentárias por mais tempo tem 73% mais chances de ter síndrome metabólica.

Em 2005, um grupo de pesquisadores estimou que a redução do tempo de TV e computador para menos de uma hora por dia poderia reduzir a prevalência de síndrome metabólica entre adultos nos Estados Unidos de 30% a 35%.

6. Morte por câncer colorretal

Mesmo que você seja diagnosticado com câncer, o sedentarismo pode ser sua causa de morte. Um estudo publicado em janeiro de 2013 descobriu que tanto antes quanto depois de ser diagnosticado com câncer colorretal, ficar mais tempo sentado durante os momentos de lazer significa maiores chances de morrer.

O estudo monitorou os hábitos de mais de 2.000 pacientes de câncer colorretal por até 16 anos depois do diagnóstico. Os que levavam uma vida mais ativa tinham 28% menos chances de morrer do que os que se exercitavam menos. Os que passavam sentados seis horas tinham 36% mais chances de morrer do que os que ficavam sentados menos de três horas por dia.

7. Morte por todas as causas – e mais cedo

Um estudo monitorou 200.000 australianos com mais de 45 anos, e descobriu que não importa a idade, sexo ou índice corporal, ficar sentado aumenta os riscos de mortalidade por todas as causas.

Pessoas que ficam sentadas mais de 11 horas por dia tem risco 40% maior de morrer em 3 anos. O risco de morrer era muito menor para pessoas que faziam exercícios durante cinco horas por semana, ou mais, mas ainda assim era insuficiente para escapar da armadilha fatal da cadeira. Hora de comprar uma mesa para ficar em pé.


Passar muito tempo na internet pode trazer riscos para a saúde

Uso exagerado de celulares e computadores pode afetar qualidade de vida.

Passar muito tempo online pode afetar a visão e causar lesões nas mãos. 


Hoje em dia, é muito comum encontrar pessoas que passam o dia inteiro conectadas, seja no celular ou no computador.
Porém, o uso exagerado dessas novas tecnologias é um problema preocupante, principalmente no caso das crianças, e pode trazer riscos à saúde, para a visão, braços e mãos, e até prejudicar a qualidade de vida e os relacionamentos com outras pessoas, como alertaram a pediatra Ana Escobar e o psicólogo Cristiano Nabuco no Bem Estar desta quinta-feira (7).
De acordo com a pediatra, não existe uma idade considerada certa para dar os aparelhos tecnológicos para as crianças - o problema não é a idade, mas o tempo que elas permanecem contectadas. Estudos sugerem que o ideal seria que os pequenos usassem tecnologia apenas por duas horas diárias, para que eles pudessem usar o resto do dia para realizar outras atividades.
Geralmente, quem é viciado em tecnologia e internet tem outro problema associado, como obesidade, depressão, fobia social e também lesões por esforços repetitivos por causa dos movimentos no computador.
Para conviver bem com a tecnologia, o psicólogo Cristiano Nabuco recomenda que o computador da família fique em um local de passagem da casa, principalmente para os pais conseguirem monitorar os sites que as crianças acessam.
De acordo com o médico, o hábito dos pais também é importante já que são eles que dão o exemplo para os filhos. Por isso, pequenas atitudes como não levar o celular para a mesa de jantar ou, se for o caso, virar a tela do telefone para baixo na mesa podem preservar o encontro da família e não afetar a convivência e o relacionamento entre cada um.
Além de prejudicar a qualidade de vida, o uso exagerado também pode trazer riscos para a saúde, principalmente para a visão. Um estudo realizado pelo National Eye Institute e publicado na edição de dezembro de 2009 no Archives of Ophthalmology concluiu que a prevalência de miopia entre as crianças americanas aumentou de 25% para 41,6% ao longo dos últimos 30 anos, um aumento de mais de 66%. De acordo com a pesquisa, parte desse aumento é creditada ao uso das novas tecnologias.
Por isso, se a pessoa começar a sentir dor de cabeça, ficar com os olhos secos, vermelhos, lacrimejantes ou com sensação de areia, com vontade de piscar mais, pode ser um sinal de alerta de que o computador ou o celular já começaram a afetar a visão. Fora isso, a necessidade de aumentar o grau dos óculos e a sensação de que a lente de contato está incomodando também são resultados desse uso.
Além de diminuir o uso dos aparelhos, há outras atitudes que podem ajudar a evitar esses transtornos. Por exemplo, usar o computador com o brilho baixo em um ambiente escuro, afastar focos de luz dos olhos, afastar o ar-condicionado ou ventilador do rosto, manter os aplicativos abaixo da linha dos olhos e também fazer pausas de 1 a 5 minutos a cada hora – levantar e caminhar é uma boa opção para estimular a circulação.
As pausas também são importantes para prevenir problemas graves com as articulações, como alertou a terapeuta ocupacional Mariana Nicolosi. Nesse caso, parar 10 minutos a cada hora para descansar e alongar as mãos é ideal porque esse é o tempo para o corpo relaxar e se recuperar. Se a pessoa já tiver alguma dor, a recomendação é utilizar gelo, órteses ou também fazer uma automassagem - nunca utilizar bolinhas para apertar porque elas podem piorar ainda mais a lesão. Veja abaixo algumas das lesões que podem aparecer pelo uso excessivo de aparelhos tecnológicos:
Tendinite do polegar (lesão dos celulares): acontece principalmente com quem usa celular do tipo 'touch-screen', onde se usa mais o polegar para digitar. Geralmente, essa lesão causa uma dor na articulação da base do polegar. A dica é segurar o celular com apenas uma das mãos e digitar com o indicador.
Tendinite de punho (lesão dos teclados e mouse): mais comum com quem usam muito notebook ou computador. A dica da terapeuta é levar o braço inteiro na hora de alcançar teclas mais distantes para preservar as articulações.
Dedo em gatilho (lesão do videogame): quem joga muito pode ter uma inflamação no tendão flexor do polegar, um problema grave que pode até precisar de cirurgia para ser resolvido. Para evitar, é importante variar os tipos de movimento para preservar os tendões.

Uso excessivo do computador faz mal aos olhos


Depois da popularização da internet, o computador virou mania: muita gente tem e quem não tem, quer ter. Seja para diversão, trabalho ou por praticidade, os PCs e notebooks invadiram casas, escolas, empresas e, hoje, fazem parte da rotina de muita gente.
Só que nem tudo são flores: passar muito tempo na frente do monitor pode prejudicar a saúde.
Isso mesmo. Assim como a TV, o computador também é um dos vilões para a visão, quando usado em excesso. E a coisa complica bastante para quem trabalha na frente de um monitor, pois, de acordo com um estudo do National Institute of Occupational Health and Safety (NIOSH), 90% dos trabalhadores que passam mais de três horas por dia diante da tela do computador acaba tendo algum problema de visão. Workaholics de plantão precisam de atenção redobrada.
"Imagine o que acontece com aqueles que passam entre 10 e 12 horas no trabalho. Quando chegam em casa, muitos ainda ligam o computador. Sem perceber, a médio prazo acabam comprometendo também sua performance no ambiente de trabalho, além da visão e da saúde como um todo", afirma o oftalmologista Renato Neves, diretor do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo.
São vários os males causados pelo uso exagerado do computador ou da TV: síndrome do olho seco, fadiga e irritação nos olhos. "A superexposição sem que sejam tomados os cuidados necessários também pode agravar problemas já existentes, resultando em aumento de graus/dificuldade em enxergar, bem como favorecer o aparecimento de tremores involuntários da pálpebra, dificuldade de concentração e dores de cabeça", alerta o oftalmologista.
"Além dos problemas de visão, vários estudos associam o uso excessivo de computador à síndrome metabólica, obesidade, sedentarismo, problemas de relacionamento interpessoal, etc.", completa.
Pessoas de qualquer faixa etária podem ser prejudicadas, e não somente aquelas que trabalham demais. As crianças, por exemplo, podem não passar muito tempo na frente do monitor, mas algumas ficam horas e horas assistindo a desenhos animados ou jogando videogame. Então, é preciso que os pais fiquem de olho no tempo que seus pequenos dedicam a essas atividades.
Existe um perfil de pessoas mais predispostas a desenvolver algum sintoma ou doença por causa do computador. "Na infância e adolescência, são aqueles que passam horas a fio jogando videogame ou jogos de computador. Já na fase adulta, são pessoas que usam o computador como ferramenta de trabalho e acabam estendendo seu uso para se comunicar com amigos e se divertir", explica o médico.
Como não existe um estudo que aponte qual é a quantidade de tempo ideal para que alguém fique na frente do PC ou da TV sem comprometer a saúde, é difícil estabelecer uma rotina saudável. Porém, há alguns cuidados que podemos tomar para evitar ou pelo menos minimizar os danos que isso causa. O mais importante "é a pessoa se conscientizar de que seus olhos merecem mais atenção", diz Renato.
Confira as dicas do especialista:
- Nunca posicione seu computador diante de uma janela. O excesso de luz na direção dos olhos favorecerá a visão dupla;
- Evite utilizar o computador em ambiente de baixa luminosidade. O contraste com a luz emitida pelo monitor é altamente prejudicial à visão;
- Dê preferência a um ambiente de trabalho arejado e bem-iluminado. A opção por lâmpadas incandescentes é mais saudável;
- Procure estabelecer pausas de cinco minutos a cada hora de trabalho para piscar bastante. Essa medida favorece a lubrificação dos olhos, evitando a síndrome do olho seco e irritações;
- Depois do almoço, feche os olhos por quinze minutos para descansar a visão e equilibrar o estado emocional. Isso deve se tornar uma rotina, principalmente para quem enfrenta longas jornadas de trabalho diante do monitor;
- Garanta uma boa hidratação do corpo e, sempre que necessário, pingue lágrimas artificiais para lubrificar o globo ocular;
- Não se acostume com os problemas de visão que vão surgindo com o tempo. Até os 40 anos, é importante fazer um check-up completo da visão de três em três anos. Depois dos 40 anos os exames passam a ser anuais.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Cientistas criam vírus artificial para levar remédios para as células

Cientistas holandeses desenvolveram um vírus artificial que mantém as funcionalidades típicas dos vírus, mas aparentemente sem potencial para causar doenças.
Eles afirmam que este vírus artificial poderá ser usado para levar medicamentos de nova geração até o local específico do corpo onde eles são necessários.
Hoje as pesquisas nessa área, as chamadas terapias gênicas ou genéticas, usam vírus naturais modificados que teoricamente não deveriam fazer mal ao seres humanos - mas, segundo a equipe holandesa, sempre há um risco, e as coisas nem sempre têm saído como esperado. Por isso eles partiram para gerar um vírus totalmente sintético.
O vírus artificial funciona como uma espécie de caixa, à qual são adicionadas as grandes biomoléculas que funcionam como medicamento.
A seguir, é só deixar ele fazer o que os vírus sabem fazer bem - entrar nas células. A diferença é que, em vez de causar doenças, o objetivo é curá-las.
Cientistas criam vírus artificial para levar remédios para as células
Segundo a teoria, o vírus artificial não deverá fazer mal ao ser humano - mas ele ainda terá que ser testado. [Imagem: Armando Hernandez-Garcia et al. - 10.1038/nnano.2014.169]
Terapias gênicas
Os fármacos de hoje consistem de moléculas relativamente pequenas, que normalmente chegam ao local desejado sem muita dificuldade, embora chegue também a todas as outras partes do corpo, onde não são necessários, elevando muito as doses necessárias para tratar as doenças.
Isto é mais difícil para os novos tipos de drogas que estão sendo desenvolvidas - mais certeiras e, portanto, com doses mais baixas -, que consistem em biomoléculas grandes, como proteínas e material genético (isto é, DNA e RNA).
Por exemplo, para usar o DNA em terapias gênicas, a molécula deve ser levada inteira até as células doentes, senão ela não gera o efeito esperado.
No entanto, o DNA é intrinsecamente incapaz de penetrar células e é rapidamente degradado.
Vetores
Como transportadores, os cientistas vêm usando vírus tornados inofensivos por manipulação genética - são os chamados vetores. Esses vetores entram nas células de forma eficiente, levando consigo as moléculas terapêuticas de DNA ou de RNA.
Apesar dos cuidados, porém, o trabalhode tornar os vírus inofensivos ainda precisa de melhorias, e os efeitos colaterais indesejados têm sido um problema.
Armando Hernandez Garcia e seus colegas da Universidade de Wageningen (Holanda) acreditam que seu vírus sintético é mais simples, e não deverá causar nenhuma doença - mas isto ainda terá que ser testado.
Segundo ele, o vírus artificial, tendo nascido para a tarefa, é muito mais eficaz para levar as terapias gênicas para as células.

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Dieta para prevenir o câncer



Mais frutas e legumes, menos álcool, laticínios e 
carnes vermelhas. 
É esta a "receita" tornada pública por um grupo de especialistas na publicação da Sociedade Americana de Nutrição para reduzir o risco dos cânceres na boca, pulmão, mama e cólon. 

Segue-se a lista de seis diretrizes divulgada pelos investigadores do Comité norte-americano de Médicos para uma Medicina Responsável.

1 - Reduza ou evite os produtos lácteos
Sabia que beber dois copos de leite por dia aumenta em 60% o risco de câncer da próstata? E os derivados também estão na "lista negra": O equivalente a uma chávena e meia de requeijão por dia aumenta o risco da doença em 32 por cento.
Mas há maisOs suplementos de cálcio parecem ter o mesmo 
efeito que a ingestão de leite. Os homens que tomam suplementos com mais de 400 miligramas de cálcio por dia aumentam em 51% o risco de câncer fatal da próstata.

2 - Diminua o consumo de álcool
Para reduzir o risco de câncer da boca, da laringe, da faringe, do esófago, do cólon, do reto e da mama... limite ou evite o consumo de álcool - uma bebida por semana aumenta o risco de ter câncer oral, da laringe e da faringe em 24 por cento. 
Duas ou três bebidas por dia aumentam em 21% o risco de ter cancro colorretal.

3 - Evite carne vermelha e processada
Consumir diariamente cerca de 120 gramas de carne vermelha, o equivalente a um bife, aumenta o risco de câncer colorretal em 28 por cento, um valor superior aos 21% de aumento provocados pelo consumo diário de 50g (duas fatias de bacon ou uma salsicha).

4 - ... E todas as carnes, na verdade

Quatro tipo de aminas heterocíclicas (AH) têm sido associadas ao câncer do cólon e do reto. São substâncias cancerígenas que se formam a partir da creatinina e dos aminoácidos presentes na carne cozinhada, e que aumentam com o tempo de cozimento e temperatura usada.
Embora em menor escala, as AH (aminas heterocíclicas) também foram associadas ao câncer da mama, próstata, rim e pâncreas.


5 - Consuma produtos de soja


A soja ajuda a prevenir o câncer da mama e pode mesmo reduzir o risco de reaparecimento em mulheres que tenham sofrido este tipo de câncer.
Uma análise dos hábitos alimentares das mulheres chinesas permitiu concluir que as que consomem mais de 11,3 gramas de proteína de soja (equivalente a metade de um copo de soja cozida) durante a adolescência, em comparação com outras mulheres que apenas consomem 1,7 gramas, têm uma redução de risco de câncer de 43%Os benefícios estendem-se também às mulheres que estão a lutar contra a doença: Uma investigação realizada em Shangai mostrou que uma mulher com câncer da mama que consuma 11 gramas de soja por dia poderá reduzir em 30% o risco de morte e de reaparecimento da doença. 

Nos EUA foram encontrados resultados 
semelhantes.



6 - Aposte nas frutas e vegetais

Frutas e vegetais, especialmente os de folha verde, ajudam a reduzir o risco global de câncer. Brócolis, couves e repolhos diminuem o risco de câncer do pulmão e do estômago e baixam em 18% a possibilidade de câncer do reto.
O risco de câncer da mama também reduz 19% nas mulheres que consumam cenoura e batata-doce. E, no geral, comer todos os tipos 
de frutas e de legumes diminui em 11% o risco de câncer da mama.
Contra o câncer gástrico, o melhor é o tomate - o risco reduzirá 27%. Alhos e cebolas são igualmente poderosos aliados na prevenção do câncer.

sábado, 30 de agosto de 2014

Dicas para vencer o frio




Mantenha seu laptop ligado dentro do quarto pois ele aquece o ar.


Faça exercícios, pois o movimento muscular por si só já aquece a circulação do sangue e todo o corpo, além de evitar tromboses devido ao repouso e inatividade

Tome chá quente

Mantenha as portas e janelas fechadas para evitar a fuga do ar quente

Mova-se sempre que possível, pois gera calor no corpo

Use pantufas. Um calçado quentinho mantém o calor.

Mantenha uma bolsa para água quente em casa. Melhora algumas dores e aquece no inverno. Se não tiver bolsa de água quente, segure uma xícara de água quente e as mãos ficarão aquecidas.

Prefira cachecóis de lã

Use o cabelo solto. Ajuda a manter o pescoço aquecido.

Use gorro e luvas. Perdemos muito calor pelas extremidades do corpo, principalmente pela cabeça.

Use meias de lã por baixo da calça. 

Se não tiver aquecedor, ligue o secador de cabelo no quente por alguns minutos, dentro do quarto fechado. Vai aquecer o ar e deixar o ambiente mais aconchegante.

Coloque uma vasilha grande de água quente na sala ou no quarto, pois irá aquecer todo o ar em volta. Após aquecer, deixe a vasilha tampada para perder o calor mais lentamente e por mais tempo

Um banho quente logo pela manhã espanta o frio assim que se levanta da cama. Mas o banho deve ser por poucos minutos.

Passe ferro nos lençóis da cama antes de deitar, pois deixa a cama bem aconchegante e quentinha.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Tratamento genético para corrigir cegueira




Uma equipe de cirurgiões da Universidade de Oxford, na Inglaterra, usou uma tcnica de tratamento genético para melhorar a viso de seis pacientes que, de outra forma, teriam ficado cegos, segundo um estudo divulgado nesta quinta-feira pela revista "The Lancet".

Os especialistas fizeram uma operação nos pacientes afetados com uma rara doença hereditária que causa a morte das células que detectam a luz, conhecida como coroideremia.

A intervenção cirúrgica implicou na inserção de um gene nas células oculares que deu vida s células que detectam a luz, uma técnica que os médicos acreditam que poderia ser usada para tratar formas comuns de cegueira.

Robert McLaren, professor de oftalmologia de Oxford e responsável pela pesquisa, admitiu hoje em declaração emissora britânica "BBC" que se sente "absolutamente entusiasmado" com o resultado dos experimentos.

"Realmente, no poderíamos ter obtido um resultado melhor", disse.

Os testes médicos começaram h dois anos e o primeiro paciente foi Jonathan Wyatt, que então tinha 63 anos e sofre da condição genética que deriva na perda progressiva da viso.

Após se submeter à operação, sua visão "melhorou". Outro paciente, Wayne Thompson, declarou rede de televisão que teve um "efeito imediato".

Thompson afirmou que sua "visão da cor melhorou" após passar pelo procedimento e que pela primeira vez desde que tinha 17 anos, quando seu viso começou a se deteriorar, conseguiu ver as estrelas.

Se os pacientes continuarem melhorando, os especialistas pretendem oferecer o tratamento a pessoas mais jovens afetadas com coroideremia, para evitar que percam a viso.

Essa condição relativamente rara e no Reino Unido afeta aproximadamente mil pessoas.

No entanto, McLaren considera que o tratamento genético poderia ser feito para curar outras formas genéticas de cegueira, como a degeneração macular relacionada idade, que gera uma deterioração na visão de um em cada quatro idosos de 75 anos.

Cura da hepatite C está mais perto graças a um novo coquetel




Um novo coquetel de dois medicamentos demonstrou ser muito eficaz contra a hepatite C, segundo resultados de um teste clínico publicados nesta quarta-feira revelando que esta infecção crônica do fígado estaria a ponto de ser derrotada.Essa notícia é acompanhada com muito entusiasmo nos Estados Unidos, já que a hepatite C mata mais americanos do que a Aids.
Este estudo, que se concentra na combinação de dois antivirais ingeridos oralmente, o daclatasvir e o sofosbuvir, dos laboratórios farmacêuticos Bristol Myers Squibb e Gilead Sciences, mostra que a mistura dos dois supõe uma taxa de cura de 98% sem gerar efeitos colaterais significativos.

"Esta pesquisa abre caminho para tratamentos seguros, bem tolerados e eficazes para a grande maioria dos casos de hepatite C", comemorou o doutor Mark Sulkowski, diretor do Centro de Hepatites Virais da Faculdade de Medicina John Hopkins (Baltimore, Maryland, leste), e principal autor do estudo publicado na revista New England Journal of Medicine de 16 de janeiro, que foi financiado pelos dois laboratórios.
"Os medicamentos padrão contra a doença vão ter uma melhora considerável até o ano que vem, o que levará a avanços sem precedentes no tratamento dos doentes", prometeu.

O teste clínico de fase 2 foi realizado com 211 homens e mulheres infectados com uma das principais cepas do vírus responsável por esta infecção hepática crônica, que causa cirrose ou câncer de fígado, tornando necessário um transplante desse órgão.

O coquetel foi eficaz mesmo em pacientes de difícil tratamento, para os quais a tripla terapia convencional (telaprevir ou boceprevir, além de peginterferon e ribavirina) fracassou.
Entre os 126 participantes infectados pelo genótipo 1 do vírus da hepatite C que não receberam um tratamento prévio, 98% ficaram curados. Essa cepa é a mais frequente nos Estados Unidos.
Além disso, 98% dos 41 pacientes que ainda estavam infectados após uma tripla terapia convencional demonstraram não ter vestígio algum do vírus no sangue três meses depois do tratamento experimental.
A taxa de cura foi similar nos outros 44 participantes do estudo, infectados pelos genótipos 2 e 3 do vírus, menos comum nos Estados Unidos.
Tratamento simplificado
Os participantes tomaram de forma habitual uma combinação de 60 miligramas de daclatasvir e 400 miligramas de sofosbuvir, com ou sem ribavirina, durante um período de três a seis meses.
Um teste clínico anterior, realizado com sofosbuvir, combinado com o antiviral ribavirin, cujos resultados foram publicados em agosto de 2013, mostrou uma taxa de recuperação de 70% em doentes de hepatite C com o fígado comprometido.
Em dezembro, a Administração de Alimentação e Medicamentos americana, FDA, aprovou a comercialização de sofosbuvir combinado com peginterferon e ribavirin, para o tratamento da hepatite C, devido ao genótipo 1 e combinado unicamente com ribavirina para tratar a hepatite C de genotipo 2 e 3.
O daclatasvir ainda não foi autorizado pela FDA.

Se a agência der luz verde à comercialização de declatasavir e outras novas moléculas eficazes contra a hepatite C, as injeções semanais tão temidas de peginterferon poderiam se tornar coisa do passado, segundo Sulkowski.

O tratamento da hepatite C também seria simplificado, passando de 18 comprimidos por dia a uma injeção semanal ou dois comprimidos diários, destacou.

Segundo dados do organismo federal dos Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças (CDC), menos de 5% dos 3,2 milhões de americanos que sofrem de hepatite C ficram curados. Os CDC estimam também que de 50% a 75% ignoram estar infectados, frequentemente pelo uso de drogas injetáveis, transfusões de sangue contaminado dos anos 70 ou 80 ou relações sexuais.
Algumas ONGs, como a Médicos do Mundo, veem uma "grande esperança" nestes medicamentos, especialmente o sofosbuvir da Gilead, mas seu alto custo (mais de 70.000 dólares para um tratamento de 12 semanas) o deixa fora do alcance da maioria dos doentes dos países em desenvolvimento. Pelo menos 185 milhões de pessoas estão infectadas com o vírus da hepatite C no mundo.

Novo tratamento leva esperança aos doentes de Parkinson




Um novo tratamento genético permite "melhoras no controle de movimento" para os doentes de Parkinson, um transtorno neurodegenerativo que afeta mais de seis milhões de pessoas no mundo, publicou nesta sexta-feira a revista britânica "The Lancet".
Um grupo de pesquisadores franceses, liderado por Stéphane Palfi, professor do Hospital Universitário Henri-Mondon de Créteil (França), realizaram o novo tratamento em 15 pacientes com a doença de Parkinson em nível avançado, com idades entre 48 e 65 anos que não respondiam aos tratamentos convencionais.
O tratamento genético, chamado "ProSavin", utiliza um vírus inativo que leva genes corretivos diretamente à camada do cérebro que controla o movimento e é projetada para transformar as células do sistema nervoso em fábricas de dopamina.
Os doentes de Parkinson sofrem uma perda desse neurotransmissor, o que gera tremores, lentidão nos movimentos e rigidez muscular, entre outros sintomas.
Após testar durante um ano nos 15 pacientes selecionados, os cientistas comprovaram que o novo tratamento é "seguro, eficaz e tolerável".
Para medir sua eficácia, empregaram um sistema padrão que avalia algumas funções motoras como a fala, os tremores, a rigidez, o movimento dos dedos, a postura, a forma de andar e a lentidão, e observaram grandes melhoras após seis meses.
O "ProSavin" é seguro e foi bem tolerado pelos pacientes em estado avançado de Parkinson. "As melhoras no controle dos movimentos foram observadas em todos eles", afirmou Palfi. No entanto, o pesquisador ressaltou que os resultados são limitados, apesar de serem promissórios, e devem "ser interpretados com precaução".
O mal de Parkinson é um transtorno neurológico degenerativo e lentamente progressivo que afeta as zonas do sistema nervoso central responsáveis por controlar as atividades motoras. Seus sintomas mais conhecidos são os tremores, a rigidez muscular, a lentidão e as alterações posturais, entre outros.

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