sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

Sintomas de Alzheimer








 

O mal de Alzheimer é uma doença degenerativa que ataca o sistema nervoso e destrói os neurônios, as células do nosso cérebro, tendo sido relatada pela primeira vez em 1906, pelo médico alemão Alois Alzheimer.

O Alzheimer é uma doença que afeta em grande medida pacientes mais velhos.

Ao mesmo tempo em que uma cura para este tipo de demência ainda não foi encontrada, ter consciência de certos sinais precoces é muito importante. Há muitos tratamentos, concebidos para tratar dos sintomas, que têm mais chances de funcionar se a doença é diagnosticada

Abaixo reunimos os sintomas que podem indicar o Alzheimer.

 

Perda de memória

Você esquece o tempo todo onde colocou as chaves? Talvez seja simplesmente desligado por natureza. No entanto, se o caso é que você esquece frequentemente acontecimentos recentes ou informações recentemente aprendidas, pode haver uma chance de que você esteja desenvolvendo a doença.

 

Dificuldade de realizar tarefas diárias

Você desaprendeu a usar a lavadora de louça? Cozinha um prato que você sabe fazer se tornou um desafio? Não sabe mais nem os movimentos básicos de escovação dos dentes? Um dos sinais precoces mais comuns que o Alzheimer, é a dificuldade de desempenhar atividades cotidianas.

 

Dificuldade de se expressar

Ter dificuldade ocasional de encontrar a palavra correta não implica necessariamente em ter o mal de Alzheimer. Entretanto, se você tem problemas com a linguagem (como a dificuldade de terminar frases, o esquecimento de coisas muito simples ou erra o nome de objetos etc.), o que acaba tornando difícil que seus amigos e familiares o entendam, isso pode indicar que está

com um risco maior de ter Alzheimer.

 

Desorientação

Um dos sinais precoces mais comuns do Alzheimer é a desorientação. Quem sofre da doença pode esquecer que dia é hoje. Outros podem acreditar que estão vivendo em um outro período no tempo ou encontram dificuldade de saber onde estão. Tais sinais não devem ser encarados com displicência e requerem atenção médica urgente.

 

Decisões equivocadas

Se você suspeita que tem Alzheimer, seu médico provavelmente vai avaliar quão confiáveis são as decisões. O que são exatamente más decisões? Colocar várias camadas de roupa para sair no meio de uma onda de calor ou o contrário, vestir apenas uma bermuda e uma camiseta em dias frios de inverno são comportamentos típicos de gente que sofre de demência.

 

Perda da capacidade de fazer contas

Cometer um erro de tempos em tempos quando trabalha em uma planilha de gastos é normal. Nem todo mundo é um gênio da matemática.

Mas é o momento de se preocupar se você não tem mais capacidade para fazer contas muito simples. Um dos sinais precoces do Alzheimer é a dificuldade extrema de lidar com números.

 

Perder a capacidade de seguir um plano

Algumas pessoas enfrentam dificuldade em seguir um plano, mais isso não implica necessariamente em risco de desenvolver o mal de Alzheimer. Entretanto, aqueles que têm o risco de contrair a doença neurodegenerativa experimentam grande dificuldade de seguir cronogramas simples em suas atividades diárias. Por exemplo, a incapacidade de seguir uma receita de cozinha.

 

Colocar coisas no lugar errado

Quem tem risco de ser diagnosticado com o mal de Alzheimer tende a guardar, com frequência, coisas nos lugares errados. Por exemplo, louças sujas na máquina de lavar roupas ou as roupas na lavadora de louças. Depois se sentem perdidos quando não conseguem encontrar suas coisas.

 

Não se reconhecer mais no espelho

A sua imagem no espelho parece ser de um estranho? É bom fazer uma visita ao médico, trata-se de um sintoma precoce típico do Alzheimer.

 

Problemas de visão

Ter problema de vista relacionado com a idade e necessidade de usar óculos é absolutamente normal nas vésperas dos 40 anos. Mas perder a capacidade de ler, avaliar distâncias e reconhecer cores não é normal e precisa ser investigada.

 

Ter o desejo de se isolar

Deixar de frequentar a academia mesmo quando se está matriculado e tem uma carteirinha não significa necessariamente risco de Alzheimer. Como muitos, talvez você só esteja com um baixo nível de motivação para treinar.

Entretando, aqueles que sofrem de Alzheimer tendem a se isolar devida à sua dificuldade de pertencer a um grupo. Eles vão gradualmente abandonando atividades sociais que antes apreciavam e passam a achar desagradável a companhia de outros.

 

Mudanças de comportamento

Variações de humor são normais e podem ser causadas por uma série de coisas. Na maioria das vezes, trata-se de uma questão transitória, e geralmente tudo acaba equilibrado no final. Noutras vezes, tais variações podem indicar uma condição mais séria. Quem vive com o mal de Alzheimer geralmente experimenta mudanças bruscas de humor.

Tende a se sentir triste, logo em seguida alegre e depois calmo e ansioso, tudo em uma questão e segundos e sem razão aparente.

 

Transformação da personalidade

Seus amigos não o reconhecem mais? As pessoas mais próximas notam uma transformação extrema na personalidade? Talvez seja o momento de visitar um profissional de saúde mental para ser avaliado. Em alguns casos, quem sofre de Alzheimer pode experimentar mudanças da personalidade. Por exemplo, uma pessoa extremamente extrovertida poderá do nada virar

expansiva ou vice-versa.

 

Baixa motivação

Ao mesmo tempo em que uma queda na motivação pode não ser um sinal de Alzheimer (as causas podem ir da fadiga até a depressão), a ocorrência não deve ser tratada com displicência. Se o baixo entusiasmo persistir e começar a ter impacto negativo na sua qualidade de vida, fale com um médico sobre o assunto.

 

Diminuição da espontaneidade

O fato de você ser criticado pelo seu chefe por ter pouca iniciativa não implica necessariamente em ter Alzheimer. Algumas pessoas simplesmente são mais passivas que outras.

No entanto, se você notou que se tornou menos espontâneo que um dia foi ou não mostra mais iniciativa em determinadas áreas a sua vida, é bom marcar uma consulta com o seu médico de confiança.

 

Redução da energia

A fadiga geralmente acompanha muitos problemas de saúde como uma gripe, por exemplo. No caso do Alzheimer, sentir a perda de energia é uma ocorrência dos primeiros estágios da doença e dura em média dois a quatro anos. Qualquer causa que tenha a sensação de fadiga sem explicação, sempre requer atenção médica.

Problemas motores e de coordenação

Pacientes com mal de Alzheimer moderado às vezes enfrentam problemas de coordenação. Eles perdem sua habilidade de usar certos objetos do dia a dia ou experimentam dificuldade em escrever. As pessoas que sempre tiveram problemas de coordenação e que nunca apresentaram a melhor caligrafia, não estão necessariamente com risco de ter Alzheimer.

 

Dificuldade de dormir

A dificuldade de se conciliar o sono são uma luta para muitas pessoas que vivem com Alzheimer, condição que é acompanhada em geral por outros sintomas descritos acima.

 

Ter ideias estranhas

Durante os primeiros anos da doença, alguns pacientes de Alzheimer relatam pensamentos estranhos. Eles podem, por exemplo, interpretar mal as intenções dos outros. Pode ser, por exemplo, a percepção de que a enfermeira vai fazer algum mal quando está apenas cuidando ou que o médico vai “manipular sua cabeça”.

Note que algumas outras doenças, como por exemplo a esquizofrenia, são caracterizadas por este sintoma.

 

Sentir que já não tem controle sobre a vida

Antes da manifestação dos sintomas mais sérios, algumas pessoas nos primeiros estágios do mal de Alzheimer percebem uma iminente perda de controle sobre suas vidas. Sem um diagnóstico, este sentimento permanece sem explicação, o que causa uma enorme frustração.

Se você acha que pode ter o Alzheimer ou tem qualquer outro tipo de preocupação a respeito de sua saúde, procure o médico.

terça-feira, 2 de novembro de 2021

Idoso e alimentação

Alimentação saudável deve ser variada e naturalmente colorida.





Com o envelhecimento ocorrem algumas alterações no organismo que podem modificar as necessidades nutricionais, o que pode ser ainda mais acentuado pela presença de doenças, pelo uso de medicamentos ou por problemas sociais e psicológicos. O nosso metabolismo, ou seja, a capacidade de nosso organismo de produzir e utilizar as substâncias orgânicas diminui com o passar dos anos e por isso necessita de uma menor quantidade de energia à medida que envelhece.

Com o avançar da idade, o nosso corpo muda, havendo uma diminuição da massa magra (músculos e ossos) e aumento da massa gorda (braços e pernas ficam mais finos e a cintura engrossa ou a barriga fica mais proeminente). O idoso deve consultar um nutricionista que lhe possa prescrever a dieta mais indicada, mas é muito importante que sejam tomadas algumas medidas no momento de preparação da refeição:

– Tornar o ambiente da cozinha e o local de refeições mais adequado e agradável para garantir um maior conforto, segurança e autonomia, tendo isto um impacto positivo na autoestima.

– Garantir a participação da pessoa idosa no planejamento da alimentação diária e na preparação das refeições permite um maior envolvimento com a alimentação.

– Se o idoso conseguir comer sozinho, isso deve ser estimulado, apenas o ajudando no que for necessário.

– Para estimular as sensações de gosto e cheiro, que com o avançar da idade ou com a doença podem estar diminuídos, é importante que as refeições sejam saborosas, de fácil digestão, bonitas e cheirosas.

– Se o idoso consegue mastigar e engolir alimentos em pedaços não há razão para modificar a consistência dos alimentos. No caso da ausência parcial ou total dos dentes, e uso de prótese, o cuidador deve oferecer carnes, legumes, verduras e frutas bem picadas, desfiadas, raladas, moídas ou batidas no liquidificador.

sábado, 2 de outubro de 2021

Os vários tipos de dor




Entre 10% e 55% da população mundial, sofre de dor de forma crônica, o que pode significar a incapacidade para a realização das atividades diárias.

A dor é uma condição multifatorial e difícil de entender, definida pela Associação Internacional para Estudo da Dor (IASP) como uma “experiência sensorial e emocional desagradável associada a uma lesão real ou descrita em tais termos”. Mais do que uma sensação negativa de que algo está errado com o corpo, a dor pode ser incapacitante para muitos dos acometidos.

A dor crônica leva à falta no trabalho, incapacidade temporária ou permanente, sofrimento e aos altos custos ao sistema de saúde, sendo considerada um problema de saúde pública.

Ainda segundo a IASP, a prevalência de dor crônica no mundo é estimada em torno de 10% a 55%, com média de 35,5%. No Brasil, embora não existam muitos estudos epidemiológicos conclusivos, a incidência é de 30% a 50%.

 

Atuação dos analgésicos e anti-inflamatórios contra a dor

Os analgésicos atuam, primariamente, no alívio da dor, por agir nos nociceptores e, secundariamente, ao reduzir o processo inflamatório, que é um fator importante de dor.

Tanto os analgésicos anti-inflamatórios esteroidais, quanto os não esteroidais, interferem na cascata inflamatória, reduzindo a evolução da mesma e também diminuindo a chance de evoluir para uma cronificação.

Os Anti-Inflamatórios Não Esteroides (AINEs) estão entre os medicamentos mais prescritos em todo o mundo. Estes fármacos incluem a aspirina e vários outros agentes inibidores da ciclooxigenase (COX), seletivos ou não. Eles inibem a ciclooxigenase, que é responsável pela produção de prostaglandinas, reduzindo o edema(inchaço) e o processo inflamatório (dor, calor e rubor). Os anti-inflamatórios devem ser tomados com muita cautela, pois apresentam diversos efeitos colaterais. A melhor forma de tratamento é buscar ajuda especializada no início dos sintomas, antes que eles progridam e se tornem graves.

Os medicamentos para dor, hoje, estão disponíveis em diversas apresentações. O mais comum é que as pessoas optem por comprimidos para aliviá-la, sendo os mais comuns à base de dipirona ou ibuprofeno e, raramente, vão ao médico, a menos que o sintoma se prolongue por muito tempo ou seja realmente incapacitante. Outro tipo de dor que merece atenção são as dores abdominais. Entre as dores mais frequentes em consultório, estão a dispepsia (“dor no estômago”), cólicas abdominais e desconforto abdominal decorrente de excesso de gases ou constipação intestinal(prisão de ventre). Na em grande parte das vezes, são decorrentes de erro alimentar.


A dor corresponde por 80% das consultas médicas no mundo.

Outros estudos apontam para dados ainda mais alarmantes. De acordo com o levantamento Global Pain Index 2018, encomendado pela GSK, 96% dos brasileiros já sentiram alguma dor no corpo; e 95% têm dores todos os dias. Apesar da intensidade e a reação à dor ser muito particular, pode-se dizer que ela já afetou o dia a dia de quase todo mundo uma vez na vida. Ainda segundo o estudo, que ouviu 24 mil pessoas de 24 países, quatro em cada cinco entrevistados se sentem pessoas melhores quando não estão sentindo dor.

As dores afetam o dia a dia das pessoas de diferentes maneiras. Há quem fique mais estressado, não consiga se concentrar no trabalho ou em outras atividades. Como vivemos uma rotina cada vez mais multitarefa, trabalhando, as dores não devem ser mais um obstáculo.

No mundo, as dores musculares são as mais frequentes (95%), contemplando as dores nas costas (92%), dores na lombar (87%), no pescoço (86%) e nos ombros (83%). No entanto, falar sobre dores no Brasil ainda é um tabu para quatro em cada dez entrevistados e, para a metade deles, o assunto é algo muito pessoal, sendo difícil falar sobre o tema.

Abaixo, as características dos seis tipos de dor existentes.

 

1. DOR CRÔNICA

É definida como uma dor de longa duração (maior que três meses) em que há perda de sinais de proteção do organismo. A dor crônica envolve não apenas a sensação dolorosa, mas a associação de fatores psicológicos e físicos, com alterações de humor, fadiga, sonolência, entre outras. Lembrando que a dor lombar é a principal causa de dor crônica.

Geralmente, decorre de sequelas vindas de tratamento cirúrgico, radioterapia, quimioterapia, pós-lesão medular, neuralgia pós-herpética e depois de Acidente Vascular Cerebral (AVC).

 

2. DOR AGUDA

É descrita com uma dor com duração de até três meses e funciona como um sinal de alerta contra algo estranho a que o corpo foi submetido, tendo como característica ser autolimitada e de forte intensidade. Este tipo de dor tem duração inferior a três meses e geralmente, envolve queimados, politraumatizados, trabalho de parto, pós-operatório, cólica renal e infarto do miocárdio.

 

3. DOR RECORRENTE

É definida como uma dor que apresenta períodos de melhora e agravamento, não sendo constante. O paciente não tem sintomas entre as crises. Um exemplo são as dores de cabeça, como enxaquecas.

São frequentemente recidivas depois de algum tempo sem se manifestar. Por exemplo, com a neuralgia do trigêmeo (que leva à dor facial leve a intensa), mesmo sem tratamento clínico ou cirúrgico, e pode, em 30% dos casos, recorrer após serem tratados com cirurgia.

 

4. DOR NOCIPECTIVA

É caracterizada pela presença de um estímulo doloroso em nociceptores, que são as terminações nervosas responsáveis pela percepção de estímulos agressivos.

Não há lesão do Sistema Nervoso Central (SNC), mas uma lesão tecidual. Pode ter origem em situações de pós-operatório ou osteoartrite, por exemplo.

Este tipo de dor, na forma aguda, desempenha, geralmente, uma função biológica importante (preventiva), ao contrário da dor crônica, que perdeu essa função.

 

5. DOR NEUROPÁTICA

Acontece quando há uma disfunção ou lesão no sistema nervoso. Decorre da lesão primária do SNC – sistema nervoso central - encefálico ou medular, periférico (complexos nervosos, raízes e nervos) e neurovegetativo. Aparecem em casos comuns entre pacientes com herpes zoster e no diabetes.

 

6. DOR MISTA

É uma mistura da dor de caráter nociceptiva (estímulo doloroso em nociceptores) com a dor neuropática(disfunção ou lesão no sistema nervoso). O exemplo mais comum é a dor oncológica e a lombociatalgia (dor nas costas com irradiação para as pernas).

 

quarta-feira, 29 de setembro de 2021

Insônia e ansiedade em idosos




Em idosos, dificuldade para dormir e problemas de esquecimento muitas vezes são causados por ansiedade - estado de angústia, preocupação e/ou apreensão. 

É frequentemente acompanhada de outras queixas mentais (como pensamentos excessivos, medos intensos e irritabilidade) ou físicas (como palpitações cardíacas, tremores e sensação de formigamento ou dormência em braços e pernas).

Ansiedade passa a ser uma doença quando começa a prejudicar a realização das atividades, relacionamento com outras pessoas ou interferir no funcionamento do organismo, como a insônia.



domingo, 26 de setembro de 2021

Receitas controladas na sua casa


 

Tenha médico em casa!


Confira, abaixo, os problemas mais frequentes: 


1. Dores em geral 

2. Alzheimer. Demência. 

3. Irritação e agitação 

4. Diabetes e pressão alta 

5. Insônia e sonolência 

6. Ansiedade e nervosismo 

7. Infecções urinárias, pneumonia, gripes 

8. Diarréia, vômitos

9. Tosse e cansaço 

10. Falta de apetite 



Atendimento domiciliar e no consultório 

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https://www.doctoralia.com.br/sebastiao-inacio-filho/medico-clinico-geral/caruaru#tab=profile-reviews

quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Amigdalite. Diagnóstico, prevenção e tratamento


 

A amigdalite é a inflamação e o inchaço na região das amígdalas, localizadas em ambos os lados da garganta. As amígdalas fazem parte do sistema de defesa do organismo contra infecções, junto com as amígdalas faríngeas (adenoides). A amigdalite pode ter origem viral ou por bactérias, provocando placas de pus na região atingida. Embora seja mais comum em crianças, ambos os casos de amigdalite (viral ou bacteriana), podem atingir qualquer pessoa, em qualquer idade. Também é mais frequente durante as estações mais frias, como a maioria das doenças respiratórias.

Amigdalite viral: costuma ser menos dolorosa. Os sintomas são semelhantes ao de um resfriado com dor de garganta, coriza e obstrução nasal. Em alguns casos, pode ocorrer febre, com recuperação breve em torno de 3 a 5 dias. As amigdalites de origem viral correspondem a 75% das faringoamigdalites agudas, e ocorrem com mais frequência nos primeiros anos de vida (entre 2 e 3 anos de idade), e possui menos ocorrência durante a adolescência.

Amigdalite bacteriana: geralmente provocada pela bactéria Streptococcus do grupo A, é mais grave e causa febre alta, dor forte na garganta, ínguas no pescoço e placas de pus, mau hálito além de inchaço e vermelhidão na região.

 

Prevenção

É possível prevenir a contaminação da amigdalite viral e bacteriana, tomando alguns cuidados como:

Evitar o cigarro e outros tipos de fumo;

Evitar o uso de ventiladores e ar-condicionado, pois esses aparelhos fazem com que as mucosas se ressequem e diminuem a resistência das glândulas;

Ter uma dieta adequada;

Manter-se hidratado;

Cuidar da higiene pessoal, lavando bem as mãos;

Praticar a etiqueta respiratória ao espirrar ou tossir (com lenço descartável ou dobra do braço);

Não se automedicar, evitando o surgimento de bactérias mais resistentes.

Ao manifestar os sintomas, o ideal é buscar atendimento médico para o correto diagnóstico e tratamento. A amigdalite é uma doença contagiosa, disseminada por via aérea, através das gotículas de saliva ou pelo contato com as mãos de uma pessoa infectada¹.

 

Tratamento

Antes de indicar o melhor tratamento, o profissional de saúde precisará distinguir se esta é uma infecção por bactéria ou uma infecção viral. No caso da amigdalite viral, o mais adequado é utilizado especialmente para o controle da dor, como os analgésicos e os anti-inflamatórios não hormonais. Já no caso da amigdalite bacteriana, recomenda-se o uso de antibióticos e sintomáticos, para controle de dor e febre. Lembrando que a medicação deve ser sempre receitada pelo médico, bem como sua posologia e tempo de uso.

A infecção por bactéria, quando não tratada corretamente, pode provocar o desenvolvimento de outros tipos de patologias, como a otites ou sinusites, ou ainda, a febre reumática, que afeta as articulações e as válvulas do coração e a glomerulonefrite difusa aguda (inflamação na região do rim que faz o filtro do sangue e a formação da urina). Em alguns casos, se o paciente apresentar muitos casos frequentes de amigdalites e que não respondem ao tratamento indicado, o médico pode sugerir a retirada destas glândulas, chamada de amigdalectomia.


Fontes:

1.  Amigdalite aguda. Sociedade de Pediatria do RS, Comitê de Otorrinolaringologia. Último acesso em 29 de abril de 2021.

2. Especial Otorrino – Amigdalites. Blog da Saúde Ministério da Saúde Brasil. Último acesso em 30 de abril de 2021.

3. Guideline IVAS – Infecções das Vias Aéreas Superiores. Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial. Último acesso em 30 de abril de 2021.

4. Saiba como prevenir e tratar Amigdalite. Blog da Saúde Ministério da Saúde Brasil. Último acesso em 30 de abril de 2021.

Atendimento médico domiciliar

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