sábado, 27 de julho de 2013

Parasitas em fezes de gatos são problema de saúde pública


O crescimento do número de animais de estimação em todo o mundo preocupa os pesquisadores.

Recentemente, um estudo mostrou que o volume de produtos agrícolas destinados à fabricação de rações para os pets já é maior do que o consumo de vários países.

Agora a preocupação está recaindo sobre a saúde, especificamente sobre parasitas disseminados pelos gatos.

O estudo, realizado nos Estados Unidos, mostrou que os gatos daquele país depositam cerca de 1,2 milhão de toneladas de fezes no ambiente todos os anos.

O maior problema é que o cocô dos bichanos carrega um grande e subestimado problema de saúde pública.

Toxoplasma gondii

As fezes dos gatos carregam um parasita infeccioso chamado Toxoplasma gondii, um protozoário que recentemente causou epidemias de toxoplasmose em pessoas saudáveis - e não apenas em mulheres grávidas ou pessoas com deficiências imunológicas, como costuma ocorrer.

Outras preocupações têm sido levantadas por estudos que associam o T. gondii com a esquizofrenia, transtorno obsessivo-compulsivo, artrite reumatoide, câncer no cérebro e até mesmo problemas na escola para as crianças.

Os estudos mostraram que quintais e áreas comunitárias podem abrigar de 30 a 4.000 oocistos por metro quadrado, e muito mais em lugares onde os gatos frequentemente depositam suas fezes.

Cada um desses oocistos tem o potencial para causar uma infecção.

Os gatos normalmente são infectados após caçar e comer aves, ratos ou outros pequenos mamíferos infectados. Então, eles espalham os oocistos no solo, na grama, na água e em outros lugares.

"O acúmulo de oocistos de Toxoplasma gondii, encontrado nas fezes de gato, pode ser um problema muito maior do que imaginamos por causa de sua longa vida aparente e sua associação com várias doenças," disse Fuller Torrey, do Instituto de Pesquisa Médica Stanley.

Ele defende um melhor controle da população de gatos e mais pesquisas sobre o assunto.

Cuidados com os gatos

Para os donos de gatos, há pouca necessidade de se preocupar se seu gato ficar em casa, garante Torrey.

Mas se seus amigos felinos (ou os de seus vizinhos) passam um tempo fora, tome cuidado com caixas de areia e solo, mantendo-as cobertas, e use luvas quando for cuidar do jardim.

Uma estimativa mostrou que a sujeira sob as unhas poderia abrigar até 100 oocistos de T. gondii.

Torrey e o coautor do estudo, Robert Yolken, da Universidade Johns Hopkins, recomendam cuidado extra com crianças pequenas, que podem estar em maior risco.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Coronavírus MERS representa risco hospitalar e de letalidade, é mais mortífera e espalha-se mais facilmente do que a SARS.


A Síndrome Respiratória do Médio Oriente, nova variante do 
coronavírus identificada no ano passado, é mais mortífera e
espalha-se mais facilmente do que a SARS.
As conclusões são avançadas pela equipa de cientistas que 
foi em Maio à Arábia Saudita para investigar o surto do novo
vírus. Segundo a Organização Mundial de Saúde, foram 
confirmados 64 casos em todo o Mundo, resultando em 38 
mortes desde Setembro de 2012, a maioria das quais no 
território saudita.
OMS e as autoridades sauditas estão nomeadamente
preocupadas com a aproximação da peregrinação anual a 
Meca, que deverá trazer ao país centenas de milhares de 
muçulmanos.
Segundo os investigadores, embora o número de casos seja
ainda reduzido, a taxa de mortalidade da MERSé muito 
superior à da Síndrome Respiratória Aguda Severa, que fez 
mais de 800 mortos há dez anos.

domingo, 16 de junho de 2013

Novo teste identifica risco de diabetes gestacional


Novo teste identifica risco de diabetes gestacional


Um novo exame pode ajudar os médicos a detectarem quais 

pacientes têm alto risco de desenvolver diabetes gestacional. 

O problema costuma aparecer no segundo trimestre da 

gravidez porque alguns hormônios produzidos pela placenta 

podem levar à resistência da ação da insulina, responsável 

por equilibrar o nível de açúcar no sangue.


Se tratada corretamente, a diabetes gestacional pode ser 

controlada, mas sem acompanhamento médico ela aumenta 

o risco de parto prematuro, pré-eclâmpsia e pressão alta da 

mãe. É por isso que os médicos geralmente pedem que a 

gestante façam um exame chamado glicemia de jejum, para 

saber se o nível de glicose no sangue está normal. 

A boa notícia é que o novo exame pode identificar o risco de 

diabetes gestacional antes mesmo de ela se manifestar, 

possibilitando uma intervenção precoce.


O estudo que avaliou essa nova possibilidade foi publicado 

no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, uma 

publicação científica de endocrinologia. Os pesquisadores 

mediram o nível de uma substância chamada receptor 

(pro)renina no sangue de 716 mulheres no primeiro trimestre 

de gestação. Elas foram acompanhadas durante toda a 

gravidez. Entre as participantes, 44 desenvolveram diabetes 

gestacional. Analisando os dados, os responsáveis pelo 

estudo descobriram que aquelas que já apresentavam altos 

níveis de (pro)renina tiveram 3 vezes mais chances de 

desenvolver o problema.


“Mulheres que não apresentam os fatores de risco 

tradicionais para desenvolver diabetes gestacional podem 

não ser diagnosticadas antes do segundo semestre. O 

método identificado nesse estudo oferece às gestantes a 

oportunidade de conhecer seu risco mais cedo”, afirmou em 

nota Atsuhiro Ichihara, um dos autores e pesquisadores da 

Universidade de Medicina da Mulher de Tóquio.

domingo, 9 de junho de 2013

Novos neurônios são criados durante a vida toda



Um estudo publicado na revista científica Cell, pesquisadores revelam evidências diretas e inéditas de que neurônios são formados continuamente ao longo da vida no hipocampo, uma região do cérebro fortemente associada à memória e ao aprendizado. Mais especificamente, são cerca de 700 novos neurônios por dia em cada hipocampo — o cérebro tem dois, um em cada hemisfério. De acordo com a pesquisa, cerca de um terço dos neurônios são renováveis e repostos regularmente, e o restante foi criado na fase fetal e, uma vez morto, não é substituído.
Testes nucleares — O estudo foi feito com cérebros congelados (doados após a morte) de pessoas entre 19 e 92 anos, sob a coordenação de cientistas do Instituto Karolinska, na Suécia. Para determinar a idade dos neurônios e concluir em que momento da vida eles foram gerados, utilizou-se uma técnica de datação de carbono semelhante à que se usa na arqueologia e na paleontologia para datação de fósseis e objetos antigos.
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Por isso, quando os pesquisadores compararam a concentração de carbono-14 nos neurônios às concentrações presentes na atmosfera no passado, foi possível determinar em que ano cada neurônio foi gerado. Ou seja, a concentração de carbono-14 serviu como marca para determinar a idade de um neurônio. Se um neurônio “nasceu” em 1995, mas a pessoa nasceu em 1965, por exemplo, isso significa que ele foi gerado na vida adulta.
O estudo observou que, em um mesmo cérebro, havia neurônios com concentrações diferentes – e, portanto, com idades diferentes, mostrando que uns foram gerados anos antes do que outros.  “Algumas células estão morrendo, outras sendo repostas. Há um constante fluxo de vida e morte no nosso cérebro”, diz Kirsty Spalding, uma das autoras do estudo.
De acordo com os autores, o próximo passo é tentar determinar a importância dessa neurogênese nas funções cerebrais. Segundo cientistas, o fato de tantas células serem formadas continuamente sugere fortemente que elas têm um papel importante na manutenção das funções cognitivas do hipocampo ao longo da vida.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Acupuntura oferece proteção prolongada contra estresse, melhorando hipertensão.

A acupuntura reduz significativamente os níveis de uma proteína ligada ao estresse crônico.

O estudo pode ajudar a explicar a sensação de bem-estar normalmente relatado pelas pessoas que fazem tratamentos com essa técnica chinesa milenar.

"Já se sabia há muito tempo que a acupuntura reduz o estresse, mas este é o primeiro estudo a mostrar uma prova molecular desse benefício," diz a Dra. Ladan Eshkevari, da Universidade Georgetown (EUA).

Neuropeptídio

Eshkevari explica que decidiu fazer o estudo porque muitos dos pacientes tratados com acupuntura no seu hospital, sobretudo contra dores, relatam uma "sensação geral de bem-estar - e eles frequentemente relatam estar sentindo menos estresse".

Embora a Organização Mundial da Saúde (OMS) declare que a acupuntura é benéfica como terapia adjunta em mais de 50 doenças, incluindo o estresse crônico, a pesquisadora conta que queria uma explicação biológica para isso.

Então ela fez um experimento para medir o efeito da acupuntura sobre os níveis no sangue do neuropeptídio Y (NPY), um peptídio que é segregado pelo sistema nervoso simpático - tanto em animais, quanto em humanos.

A substância está envolvida na resposta "lutar ou fugir" frente a uma situação estressante, resultando na contração do fluxo sanguíneo para todas as partes do corpo, exceto coração, cérebro e pulmões, os órgãos essenciais para uma reação ao perigo.

Mas a manutenção duradoura desse estado, o estresse crônico, pode causar hipertensão e doenças cardiovasculares.




Efeito protetor da acupuntura

Do lado da acupuntura, o tratamento foi restrito a um único ponto, o Zusanli, ou ST 36, sobre o meridiano do estômago - o ponto está de fato localizado na perna, perto do joelho.




Os níveis de NPY dos animais estressados que receberam a acupuntura permaneceram praticamente nos mesmos níveis do grupo de controle, que não foi submetido a nenhum estresse, enquanto o grupo de animais estressados não-tratados com acupuntura manteve elevados níveis da substância no sangue.

O efeito de redução do estresse manteve-se por até quatro dias depois que a acupuntura foi suspensa e os animais continuaram a receber os estímulos estressantes.

"Nós ficamos surpresos com o que parece ser um efeito protetor da acupuntura contra o estresse," disse a pesquisadora.

Doenças Crônicas




Doenças crônicas são aquelas normalmente de desenvolvimento lento, que duram períodos extensos – mais de 6 meses – e apresentam efeitos de longo prazo, difíceis de prever. 

A maioria dessas doenças não tem cura, como diabetes, asma, doença de Alzheimer e hipertensão.

Entretanto, várias delas podem ser prevenidas ou controladas por meio da detecção precoce, adoção de dieta e hábitos saudáveis, prática de exercícios e acesso a tratamento adequado recomendado pelo profissional de saúde.

O aumento das doenças crônicas

As transformações sociais e econômicas das últimas décadas e suas consequentes alterações nos estilos de vida das sociedades contemporâneas – como mudanças dos hábitos alimentares, aumento do sedentarismo e do estresse, o aumento da expectativa de vida da população, colaboraram para o aumento da incidência das doenças crônicas.

Hoje, elas constituem um sério problema de saúde pública. Doenças cardiovasculares, câncer, diabetes e doenças crônicas respiratórias são as maiores responsáveis pela mortalidade no mundo, representando 60% de todas as mortes. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, nas últimas décadas as doenças crônicas não transmissíveis tornaram-se as principais causas de óbito e incapacidade prematura.

As populações adulta e idosa são as mais afetadas pelas doenças crônicas

Doenças crônicas como hipertensão, doenças cardiovasculares, câncer, diabetes e doença de Alzheimer se manifestam mais acentuadamente nas populações adulta e idosa. 
No Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), 75,5% dos idosos têm alguma doença crônica, enquanto nos EUA, 45% de toda a população tem ao menos uma. 
Entre as crianças, a asma é a doença crônica mais comum, afetando 300 milhões de pessoas mundialmente.

Termoterapia: Quando usar bolsa de gelo e bolsa quente




A termoterapia é o tratamento baseado no uso de meios físicos como as bolsas quentes ou geladas.


O esfriamento de uma área do corpo provoca o estreitamento dos vasos sanguíneos (ao que se chama de vasoconstrição) e diminui a chegada do processo inflamatório - caracterizado por três sinais: inchaço, calor e vermelhidão.


O aquecimento relaxa a musculatura dos vasos sanguíneos e melhora a circulação, ao que se chama de vasodilatação, auxiliando na remoção do processo inflamatório.


Ambos os tratamentos melhoram a dor, porém cada um é indicado para um determinado tipo de situação.


Quando usar:


Bolsa de gelo: é desejável utilizá-la nos traumas, para evitar a inflamação exagerada. Os pacientes com osteoartrite (desgaste da cartilagem) tendem a se beneficiar com a bolsa gelada.


Bolsa quente: nas dores musculares, muito comum nas regiões lombar e cervical, ajuda a relaxar a musculatura e diminuir os espasmos dolorosos.

É importante lembrar que a pele sempre deve ser protegida por um tecido fino (como uma meia no pé, por exemplo) para evitar queimaduras, tanto pelo frio quanto pelo calor.

Pode-se realizar o procedimento até de 2 em 2 horas, mas normalmente, de 3 a 5 vezes por dia é suficiente.


O tempo necessário do procedimento pode variar de 15 a 30 minutos, dependendo do tamanho da articulação. 


É contraindicado dormir com as bolsas para evitar queimaduras.

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