quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Cientistas brasileiros descobrem câncer de pulmão na fase inicial

Pela primeira vez na América Latina, pesquisadores 

brasileiros conseguem rastrear o câncer de pulmão na 

fase inicial. O exame é uma tomografia de baixa dosagem

e está sendo testado em pacientes do SUS, em um 

hospital em São Paulo.


300 pacientes participam de uma pesquisa inédita no 


Brasil. Os pacientes têm entre 55 e 74 anos, fumam ou 

fumaram pelo menos um maço de cigarros por dia. 

São pacientes considerados de alto risco.


Detectar o câncer logo no início é o que vai determinar a


cura. Normalmente o câncer de pulmão só é descoberto 

quando o paciente já apresenta sintomas como, tosse 

com sangue, dor e perda rápida de peso.

A chance de cura da doença na fase inicial é superior a


80%. Se o câncer é encontrado na fase avançada, a 

pocibilidade de cura é menor que 30%. 

No câncer avançado com metástase e já disseminado, a

chance de cura é menor.

O exame é feito em uma máquina de tomografia normal. 


A diferença é a intensidade de radiação, que é de quatro 

a sete vezes menor que a convencional. 

Isso permite que o paciente faça quantos exames forem 

necessários por ano, com segurança.


Os pesquisadores querem provar aqui no Brasil o que já 


foi confirmado nos Estados Unidos, que o uso de 

tomografia de baixa dose de radiação é muito eficiente 

para detectar o câncer de pulmão na fase inicial


No futuro, esse tipo de exame devera ser comum, assim 

como a mamografia é para detectar o câncer de mama

logo no início.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Novo tratamento para tumor no cérebro diminui risco de sequelas


O procedimento é indicado para pacientes diagnosticados com tumores do próprio tecido cerebral, que se situam próximo às partes mais nobres do cérebro

Agência Brasil


Um novo conceito no tratamento de tumores cerebrais, batizado informalmente de GPS Cirúrgico, está diminuindo o risco de pacientes adquirirem sequelas ao passar por um procedimento operatório. Com recursos de neuroimagem, os médicos mapeiam a atividade cerebral, identificando as áreas de cada função, como a capacidade motora e a de compreensão. Assim, é possível identificar as zonas sensíveis que poderiam ser lesadas. A estratégia está sendo aplicada no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp).

De acordo com o neurocirurgião do Icesp Guilherme Lepski, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), a cirurgia clássica exige uma série de informações sobre o tumor, como a localização, o tamanho, a profundidade, a irrigação sanguínea, mas, ainda assim, não é possível atestar que uma zona crítica não será afetada. "Essas áreas não são visíveis. Supomos a localização delas. Mas, quando existe um tumor, essas áreas se reorganizam e você não pode prever com certeza onde elas estão", explicou.

Lepski esclarece que a decisão sobre que área atacar é tomada durante a cirurgia, enquanto o cérebro está anestesiado. "O cirurgião tem que decidir se vai continuar operando, [se vai] comprar um risco maior de sequela para que o paciente tenha uma sobrevida mais longa, ou se vai parar, deixando um pedaço maior de tumor, mas pensando na qualidade de vida do doente", apontou. A nova abordagem, ao identificar as funções, possibilita que o médico tenha mais segurança para decidir sobre uma postura mais agressiva ou não em relação ao tumor.

Uma das técnicas incorporadas envolve a monitorização eletrofisiológica intraoperatória, que faz o registro constante e em tempo real de diversas funções neurológicas. O sistema guia o médico durante a retirada do tumor de maneira semelhante aos sistemas de navegação automotivos baseados em GPS. Nesse caso, no entanto, o sistema de navegação se baseia em raios infravermelhos. "Estou vendo o grau de contração em determinados músculos, estimulando área visual para ver se estão preservados", exemplificou.

Embora ainda não seja possível dizer qual o percentual de redução de sequelas com essa nova abordagem cirúrgica, Lepski cita a diminuição do tempo de internação como um dos ganhos para os pacientes. Ele destaca ainda que são menores os custos relacionados ao tratamento de complicações, como paralisia. "Antes, ele precisaria de andador, de fisioterapia. Se cair, por exemplo, vai precisar ser operado de urgência. São custos indiretos", apontou.

Além disso, aumenta-se a sobrevida do paciente, já que uma maior área do tumor pode ser atacada. "A qualidade de vida do doente melhora e a sobrevida aumenta porque, prestando atenção a essas funções, você tira mais tumor do que tiraria. O médico não é obrigado a parar [a cirurgia] antes, por excesso de zelo. Vai além e consegue retirar mais", relata.

O procedimento é indicado para pacientes diagnosticados com tumores do próprio tecido cerebral, que se situam próximo às partes mais nobres do cérebro. "A técnica convém para tumores dentro do cérebro, sejam benignos ou malignos, desde que localizados nessas áreas", esclareceu. Uma média de 24 pacientes é atendida pelo setor de neurocirurgia do Icesp e cerca de metade é beneficiada com a nova estratégia cirúrgica.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Mulheres morrem mais de doenças cardíacas que de câncer. Consulte o seu médico regularmente.




Pesquisa realizada pela Bayer HealthCare Pharmaceuticals com o apoio da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) mostrou que as doenças do coração representam a maior causa de mortalidade no Brasil.
 “Apesar dos avanços tecnológicos para diagnóstico e tratamento, novos medicamentos e tecnologia para a realização de cirurgias, as doenças cardiovasculares persistem como maior fator de impacto, somando 30% de todas as causas de mortes no país”, alerta o cardiologista Jadelson Andrade, presidente da SBC.
Maioria mulheres
O problema cresce entre o público feminino porque os fatores de risco estão muito presentes na vida da mulher, sendo que sete deles (hipertensão, obesidade, sedentarismo, diabetes, tabagismo, colesterol elevado e a presença de dois destes associados) são considerados os responsáveis por essa epidemia. 
Se isso não for levado mais a sério, em vinte anos, o Brasil deverá ocupar o posto de campeão em mortes por doenças do coração. “Uma das formas mais simples de identificar uma anormalidade no ritmo cardíaco, por exemplo, é por meio do autoexame do pulso”, ressalta Andrade. Nessa medição é possível identificar um tipo de arritmia, a fibrilação atrial, um tipo de arritmia em que as câmaras superiores (átrios) não se esvaziam completamente e o sangue não flui de forma adequada. Com isso, há formação potencial de coágulos que podem se soltar e se deslocar para o cérebro causando um AVC.
De acordo com a pesquisa, 71% do público desconhece o que é fibrilação atrial. “Ela atinge cerca de 1,5 milhão de pessoas no país e é uma das principais causas de AVC”, relata Ricardo Pavanello, supervisor de Cardiologia Clínica do Hospital do Coração.
O problema está diretamente relacionado à idade, portanto, é mais comum em pacientes acima dos 70 anos. “Essa arritmia aumenta em até cinco vezes o risco de a pessoa sofrer um AVC”, considera Andrade.
Diagnóstico
No consultório, o diagnóstico pode ser confirmado por meio de auscultação cardíaca, quando o médico ouve o coração com a ajuda do estetoscópio. O presidente da SBC confirma que esse exame tem 100% de eficácia. Ainda assim, o médico pode solicitar um eletrocardiograma de repouso.
Resultado alarmante
A pesquisa identificou que a população ainda desconhece os fatores de risco relacionados às doenças cardiovasculares e quais as principais causas de mortalidade no Brasil. “Cerca de 30% acredita que o câncer mata mais que as doenças do coração”, destaca Pavanello. No entanto, o câncer mata 30% menos mulheres que o coração. E embora 72% dos entrevistados considerem que é possível prevenir as doenças cardiovasculares, os índices aumentam a cada ano.
O Brasil é o país com um dos maiores números de mortes por AVC na América Latina, com mais de 129 mil casos todos os anos, conforme levantamento feito junto ao SUS. “As doenças do coração matam mais que somados câncer, aids, doenças pulmonares e acidentes de trânsito”, finaliza Andrade.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Hologramas 3D mostram órgãos inteiros aos médicos

Um novo software promete facilitar a forma como os médicos lidam com as imagens de exames em busca de diagnósticos de doenças.

Clique no link
Hologramas 3D mostram órgãos inteiros aos médicos

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Alimentos que ajudam na concentração e em outras habilidades do cérebro

Se você já teve problemas de concentração, você sabe o quão frustrante é fazer qualquer coisa. À medida que envelhecemos, parece ser cada vez mais difícil manter nossos pensamentos como antes, ou mesmo, lembrar onde colocamos nossas chaves. Esta pode ser uma parte do processo de envelhecimento, em certa medida, mas certamente dieta e estilo de vida tem muito a ver com isso também.
Felizmente, existem vários “alimentos do cérebro” que você pode incluir em sua dieta diária para aumentar a função cognitiva, aumentar a concentração e retardar o declínio do cérebro.

Aqui estão 7 alimentos para melhor cognição, concentração e a preservação cerebral.

1. Nozes
Curiosamente, as nozes se assemelham a pequenos cérebros. Talvez, este seja um indício de que devemos comê-los. Um estudo de 2007 descobriu que a dieta com uma quantidade superior a 2% de nozes foi capaz de reverter alguns efeitos motores e cognitivos do envelhecimento do cérebro. Nozes são ricas em antioxidantes que lutam contra os danos  dos radicais livres no DNA das células cerebrais.

2. Café e chocolate ao leite
O café orgânico pode fazer grandes coisas para o seu foco e para o poder do cérebro. Um copo ou dois no café da manhã vai acordar seu cérebro e lhe permitirá concentrar-se. A cafeína encontrada no chocolate faz a mesma coisa, mas cuidado não abuse!!

3. Espinafre
Popeye sabia o que estava fazendo quando ele comeu seu espinafre. O espinafre é uma hortaliça de folhas verde-escuras e tem vitamina E, que melhora a função cognitiva. A vitamina E ajuda a aumenta a dopamina liberada no tecido cerebral. Espinafre contém ainda luteína, um antioxidante que pode proteger contra o declínio cognitivo.

4. Cenouras
Enquanto é sabido que cenouras são excelentes para a visão, mas e para o cérebro? No cerébro a cenoura atua ajudando a reduzir a inflamação e restabelecer a memória, o composto encontrado em cenouras, conhecido como luteolina, que parece reduzir a perda de memória relacionada à idade e aumentar a saúde total do cérebro. Outros alimentos que também são ricos em luteolina incluem: azeite, aipo, alecrim e pimenta.

5. Peixe
Os ácidos graxos ômega 3 encontrados nos peixes pode reduzir o risco de acidente vascular cerebral e demência. Pesquisas também indicam que os ácidos graxos essenciais ajudam a manter a memória afiada.

Um café da manhã saudável…

É importante saber que tomar café da manhã pode ajudar a preservação do cérebro. Os pesquisadores alertam que as crianças que têm um bom café da manhã marcaram uma pontuação melhor em testes do que aqueles que pulavam esta refeição. 

Tente comer frutas frescas ou  alimentos com alto teor de fibras, como cereais integrais, aveia e farelo. Café da manhã com alto teor calórico, carregado de açúcar e gordura tendem a prejudicar a concentração.
Combinando estes alimentos saudáveis ​​em uma dieta variada vai ajudar o seu cérebro. 

Alimentação saudável com alimentos integrais (de preferência orgânico), dormir o suficiente e gerenciar o estresse diário é uma combinação que ajuda na concentração e função cognitiva.

sábado, 27 de julho de 2013

Parasitas em fezes de gatos são problema de saúde pública


O crescimento do número de animais de estimação em todo o mundo preocupa os pesquisadores.

Recentemente, um estudo mostrou que o volume de produtos agrícolas destinados à fabricação de rações para os pets já é maior do que o consumo de vários países.

Agora a preocupação está recaindo sobre a saúde, especificamente sobre parasitas disseminados pelos gatos.

O estudo, realizado nos Estados Unidos, mostrou que os gatos daquele país depositam cerca de 1,2 milhão de toneladas de fezes no ambiente todos os anos.

O maior problema é que o cocô dos bichanos carrega um grande e subestimado problema de saúde pública.

Toxoplasma gondii

As fezes dos gatos carregam um parasita infeccioso chamado Toxoplasma gondii, um protozoário que recentemente causou epidemias de toxoplasmose em pessoas saudáveis - e não apenas em mulheres grávidas ou pessoas com deficiências imunológicas, como costuma ocorrer.

Outras preocupações têm sido levantadas por estudos que associam o T. gondii com a esquizofrenia, transtorno obsessivo-compulsivo, artrite reumatoide, câncer no cérebro e até mesmo problemas na escola para as crianças.

Os estudos mostraram que quintais e áreas comunitárias podem abrigar de 30 a 4.000 oocistos por metro quadrado, e muito mais em lugares onde os gatos frequentemente depositam suas fezes.

Cada um desses oocistos tem o potencial para causar uma infecção.

Os gatos normalmente são infectados após caçar e comer aves, ratos ou outros pequenos mamíferos infectados. Então, eles espalham os oocistos no solo, na grama, na água e em outros lugares.

"O acúmulo de oocistos de Toxoplasma gondii, encontrado nas fezes de gato, pode ser um problema muito maior do que imaginamos por causa de sua longa vida aparente e sua associação com várias doenças," disse Fuller Torrey, do Instituto de Pesquisa Médica Stanley.

Ele defende um melhor controle da população de gatos e mais pesquisas sobre o assunto.

Cuidados com os gatos

Para os donos de gatos, há pouca necessidade de se preocupar se seu gato ficar em casa, garante Torrey.

Mas se seus amigos felinos (ou os de seus vizinhos) passam um tempo fora, tome cuidado com caixas de areia e solo, mantendo-as cobertas, e use luvas quando for cuidar do jardim.

Uma estimativa mostrou que a sujeira sob as unhas poderia abrigar até 100 oocistos de T. gondii.

Torrey e o coautor do estudo, Robert Yolken, da Universidade Johns Hopkins, recomendam cuidado extra com crianças pequenas, que podem estar em maior risco.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Coronavírus MERS representa risco hospitalar e de letalidade, é mais mortífera e espalha-se mais facilmente do que a SARS.


A Síndrome Respiratória do Médio Oriente, nova variante do 
coronavírus identificada no ano passado, é mais mortífera e
espalha-se mais facilmente do que a SARS.
As conclusões são avançadas pela equipa de cientistas que 
foi em Maio à Arábia Saudita para investigar o surto do novo
vírus. Segundo a Organização Mundial de Saúde, foram 
confirmados 64 casos em todo o Mundo, resultando em 38 
mortes desde Setembro de 2012, a maioria das quais no 
território saudita.
OMS e as autoridades sauditas estão nomeadamente
preocupadas com a aproximação da peregrinação anual a 
Meca, que deverá trazer ao país centenas de milhares de 
muçulmanos.
Segundo os investigadores, embora o número de casos seja
ainda reduzido, a taxa de mortalidade da MERSé muito 
superior à da Síndrome Respiratória Aguda Severa, que fez 
mais de 800 mortos há dez anos.

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