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sexta-feira, 11 de março de 2016
Chikungunya complicada
Como não possui uma fase hemorrágica, a chikungunya costumava ser considerada uma virose mais benigna que a dengue.
O seu problema não costumava ser o risco de morte, mas sim o risco de incapacitação pelas intensas e prolongadas dores articulares.
Porém, quando adquirida por bebês, pacientes com mais de 65 anos ou por pessoas já previamente com múltiplas doenças, principalmente de origem cardíaca, renal, pulmonar ou neurológica, a chicungunya costuma ter uma evolução mais agressiva, podendo, inclusive, levar esses pacientes à morte.
A taxa de mortalidade da febre chikungunya é 50 vezes maior nos idosos quando comparados a adultos com menos de 45 anos.
Chikungunya pode atingir cérebro, olhos, coração, fígado, pulmões, rins, sistema digestivo, urinário, músculo-esquelético, pele.
Entre as complicações possíveis do CHIKV(vírus chikungunya) nesta população mais debilitada estão: meningoencefalite, síndrome de Guillain-Barré, hepatite aguda, insuficiência renal aguda, surdez, lesão ocular, miocardite, pericardite e insuficiência respiratória.
Na fase aguda pode matar, se não internar o doente e a fase crônica pode se estender por anos produzindo seqüelas de leves a graves a longo prazo.
Deve ter acompanhamento continuado e mudar as condutas e o tratamento conforme a evolução da doença.
terça-feira, 27 de outubro de 2015
Alimentos que promovem o sistema imunológico
Dê preferência a alguns alimentos e elimine outros.
Para promover o sistema imunológico, prevenindo o desenvolvimento de algumas doenças e ajudando o corpo a reagir àquelas que já se manifestaram, é importante comer mais alimentos a base de fonte de vitamina C, como laranja, limão e tangerina e tomar um suplemento de vitamina C, efervescente ou em cápsulas.
Além disso, algumas dicas do que se pode fazer em caso de imunidade baixa:
• Evitar o consumo de alimentos enlatados, pré-preparados e cheios de conservantes químicos;
• Praticar exercícios físicos leves;
• Ficar exposto ao sol no início da manhã.
A sensação de bem-estar produzida pela atividade física regular fortalece a imunidade e a exposição regular à luz solar também, devido à síntese da vitamina D.
Alguns exemplos de alimentos que ajudam a aumentar a imunidade baixa são:
• Alho;
• Equinácea;
• Cenoura;
• Tomate;
• Nozes;
• Castanha do Pará.
Além disso, algumas dicas do que se pode fazer em caso de imunidade baixa:
• Evitar o consumo de alimentos enlatados, pré-preparados e cheios de conservantes químicos;
• Praticar exercícios físicos leves;
• Ficar exposto ao sol no início da manhã.
A sensação de bem-estar produzida pela atividade física regular fortalece a imunidade e a exposição regular à luz solar também, devido à síntese da vitamina D.
Alguns exemplos de alimentos que ajudam a aumentar a imunidade baixa são:
• Alho;
• Equinácea;
• Cenoura;
• Tomate;
• Nozes;
• Castanha do Pará.
Estes alimentos aumentam o sistema imunológico, pois fornecem calorias necessárias para a produção das células de defesa.
Sistema imune enfraquecido
O sistema imune fica enfraquecido quando o conjunto de mecanismos de defesa do organismo não defende o organismo como deveria, facilitando assim a instalação de doenças.
O sistema imune é composto pela porção branca do sangue, responsável pela produção de anticorpos sempre que o organismo é exposto a algum corpo estranho, como no caso de uma epidemia de meningite, por exemplo.
Mas, também pode se considerar mecanismo de defesa a pele e mesmo a secreção ácida do estômago, que neutraliza muitas vezes a atividade de microrganismos, impedindo que se desenvolvam dentro do corpo humano.
Sistema imune enfraquecido
O sistema imune fica enfraquecido quando o conjunto de mecanismos de defesa do organismo não defende o organismo como deveria, facilitando assim a instalação de doenças.
O sistema imune é composto pela porção branca do sangue, responsável pela produção de anticorpos sempre que o organismo é exposto a algum corpo estranho, como no caso de uma epidemia de meningite, por exemplo.
Mas, também pode se considerar mecanismo de defesa a pele e mesmo a secreção ácida do estômago, que neutraliza muitas vezes a atividade de microrganismos, impedindo que se desenvolvam dentro do corpo humano.
sábado, 19 de setembro de 2015
Ameaça invisível pode matar
Doenças cardiovasculares, cânceres, diabetes e doenças pulmonares têm muitas coisas em comum. Conhecidas como Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs), são responsáveis por 63% das mortes em todo o mundo, segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde.
No Brasil, este número é ainda maior: as DCNTs respondem por 74% da mortalidade no país. Esse conjunto de enfermidades é o problema de saúde de maior magnitude do país.
Por volta de 2030, doenças cardíacas, cânceres, enfermidades relacionadas à obesidade e doenças do aparelho respiratório serão responsáveis por 81% das mortes na América Latina, segundo dados do Population Reference Bureau.
A genética pode favorecer o desenvolvimento das doenças não transmissíveis. Mas na maior parte dos casos é o estilo de vida que determina o ritmo do colapso. Sedentarismo, obesidade, tabagismo, estresse e até poluição atmosférica estão entre os principais desencadeadores de problemas crônicos.
As DCNTs têm outra importante característica em comum: são assintomáticas e, quando se manifestam, são sinal tardio de um quadro grave já instalado. As doenças cardiovasculares, que no Brasil são as mais letais – causam 30% das mortes de todo o território –, costumam aparecer na forma de dores no peito (chamadas de anginas), falta de ar e fortes dores de cabeça.
E é comum que apareçam também em sua forma fulminante.
Exames laboratoriais e de imagem são fundamentais para detectar doenças sem sintomas. Um exemplo disso é o número bastante relevante de casos de pequenos tumores em rins – que não dão sinais de sua presença – descobertos em exames de imagem durante check-ups de rotina.
Prevenção é remédio
Em regiões do globo marcadas por campanhas contra doenças infecciosas, determinar políticas públicas eficientes para o tratamento dessas doenças tão invisíveis quanto fatais é tarefa difícil.
Especialmente quando a receita para o caso é tão simples como adotar uma rotina de exames. “Infelizmente ainda nos empenhamos no tratamento das consequências”, diz o Dr. Wilson Mathias Jr., professor livre-docente em Cardiologia pela Faculdade de Medicina da USP, em São Paulo. “Carecemos de estratégias de prevenção.” O diagnóstico tardio é um dos responsáveis pelos números de mortalidade entre cardíacos, por exemplo.
Para que o diagnóstico precoce se torne uma realidade acessível, ainda há muito a ser feito: “É preciso conectar o sistema de saúde público e privado e melhorar toda a infraestrutura, para possibilitar mais troca de informação”, aponta Speranzini.
Medidas simples podem mudar o quadro de saúde do futuro no país.
24% da população brasileira tem hipertensão arterial.
Já entre os brasileiros com mais de 65 anos, 59% são hipertensos.
O Brasil ainda tem uma grande ocorrência de AVC (o acidente vascular cerebral), e a maior causa dessa doença é a hipertensão mal controlada. Da mesma forma que as pessoas costumam se pesar uma vez por mês, devem medir a pressão arterial a cada 2 meses.
domingo, 26 de julho de 2015
Entenda os tipos de alergias
Alergia
É uma condição crônica que pode ser controlada, desde que o seu diagnóstico esteja correto
A alergia é uma reação do próprio organismo a diferentes substâncias. Normalmente elas acontecem de forma inesperada e exagerada, desencadeando outros problemas de saúde. São diversos os fatores que podem desencadear crises e em outros casos uma reação alérgica grave.
A reação exagerada do organismo diante de uma substância estranha caracteriza a alergia. Os tipos mais comuns desse problema são: alergia a alimentos ou medicamentos, urticária e dermatites (pele), asma brônquica, rinite, conjuntivite alérgica, picadas de insetos, anafilaxia (reação grave) ou choque anafilático.
Algumas substâncias conhecidas como alérgenos também podem ocasionar a alergia. O contato com pólen, fungos, mofo, ácaros e pelos de animais é o suficiente para algumas pessoas sofrerem com as reações do corpo.
Como acontece
Existem variações regionais e climáticas que podem interferir no desenvolvimento dos tipos de alergias. O sistema imunológico controla a defesa do organismo a corpos estranhos, aos quais as pessoas estão expostas diariamente.
Primeiramente o corpo passa a produzir anticorpos, que irão tentar eliminar o vírus ou bactéria que causou a reação alérgica. Dessa forma, toda vez que o organismo entrar em contato com esse agente alérgeno, o corpo irá produzir anticorpos para acabar com o processo inflamatório.
O fato dos “corpos estranhos” serem considerados algo ruim e prejudicial faz com que o sistema imunológico passe a produzir a histamina. Mas, quando em excesso essa substância causa o inchaço no local afetado e coceira intensa. É uma espécie de tentativa do próprio organismo de solucionar o problema, mas de modo exagerado.
As alergias começam ou se desencadeiam principalmente durante a infância, quando a criança passa a entrar em contato com o alérgeno. A condição também pode estar ligada a fatores genéticos.
Identificando o problema
Existem exames específicos para analisar a quantidade de anticorpos que foi produzida pelo organismo. Os testes normalmente são realizados durante uma crise alérgica e medem os anticorpos IgE (Imunoglobulina E), para identificar qual substância desencadeou o processo alérgico.
Depois de identificado o agente causador, é necessário evitá-lo.
Quando isso não for possível o ideal é utilizar medicamentos anti-histamínicos ou corticoides como hidroxizina, cloridrato de fexofenadina, maleato de dexclorfeniramina, loratadina.
O tratamento homeopático também se mostra eficaz em alguns pacientes.
Em situações mais graves é necessário utilizar a imunoterapia como alternativa para controlar o aparecimento dos sintomas. Entretanto, essa opção não deve ser utilizada no caso de reações alérgicas causadas por comidas.
É uma condição crônica que pode ser controlada, desde que o seu diagnóstico esteja correto
A alergia é uma reação do próprio organismo a diferentes substâncias. Normalmente elas acontecem de forma inesperada e exagerada, desencadeando outros problemas de saúde. São diversos os fatores que podem desencadear crises e em outros casos uma reação alérgica grave.
A reação exagerada do organismo diante de uma substância estranha caracteriza a alergia. Os tipos mais comuns desse problema são: alergia a alimentos ou medicamentos, urticária e dermatites (pele), asma brônquica, rinite, conjuntivite alérgica, picadas de insetos, anafilaxia (reação grave) ou choque anafilático.
Algumas substâncias conhecidas como alérgenos também podem ocasionar a alergia. O contato com pólen, fungos, mofo, ácaros e pelos de animais é o suficiente para algumas pessoas sofrerem com as reações do corpo.
Como acontece
Existem variações regionais e climáticas que podem interferir no desenvolvimento dos tipos de alergias. O sistema imunológico controla a defesa do organismo a corpos estranhos, aos quais as pessoas estão expostas diariamente.
Primeiramente o corpo passa a produzir anticorpos, que irão tentar eliminar o vírus ou bactéria que causou a reação alérgica. Dessa forma, toda vez que o organismo entrar em contato com esse agente alérgeno, o corpo irá produzir anticorpos para acabar com o processo inflamatório.
O fato dos “corpos estranhos” serem considerados algo ruim e prejudicial faz com que o sistema imunológico passe a produzir a histamina. Mas, quando em excesso essa substância causa o inchaço no local afetado e coceira intensa. É uma espécie de tentativa do próprio organismo de solucionar o problema, mas de modo exagerado.
As alergias começam ou se desencadeiam principalmente durante a infância, quando a criança passa a entrar em contato com o alérgeno. A condição também pode estar ligada a fatores genéticos.
Identificando o problema
Existem exames específicos para analisar a quantidade de anticorpos que foi produzida pelo organismo. Os testes normalmente são realizados durante uma crise alérgica e medem os anticorpos IgE (Imunoglobulina E), para identificar qual substância desencadeou o processo alérgico.
Depois de identificado o agente causador, é necessário evitá-lo.
Quando isso não for possível o ideal é utilizar medicamentos anti-histamínicos ou corticoides como hidroxizina, cloridrato de fexofenadina, maleato de dexclorfeniramina, loratadina.
O tratamento homeopático também se mostra eficaz em alguns pacientes.
Em situações mais graves é necessário utilizar a imunoterapia como alternativa para controlar o aparecimento dos sintomas. Entretanto, essa opção não deve ser utilizada no caso de reações alérgicas causadas por comidas.
domingo, 7 de junho de 2015
Prevenção em saúde: sete sinais e sintomas que não devem ser ignorados
Perder peso sem esforço (sem redução da ingestão de calorias ao dia ou aumento das atividades físicas) pode parecer um sonho realizado, mas isto pode sinalizar um problema de saúde. Se você perdeu até 10% do seu peso corporal durante os últimos seis meses - por exemplo, 7 kg se você pesa 70 kg, consulte o seu médico.
A perda inexplicável de peso pode ser causada por várias condições incluindo doença da tireoide (hipertireoidismo), diabetes mellitus, depressão, doenças do fígado, câncer ou doenças que interferem com a forma como seu corpo absorve nutrientes (distúrbios de má absorção).
Nº. 2: Febre persistente ou alta
A febre não é necessariamente uma causa de alarme. Ela parece desempenhar um papel fundamental no combate às infecções. Se você tem uma febre que persiste por mais de três dias, no entanto, ela precisa ser verificada pelo seu médico. A persistência da febre pode sinalizar uma infecção oculta.
Se você tem uma febre alta, acima de 39°C, consulte o seu médico o mais rapidamente possível.
Nº. 3: Falta de ar
Falta de ar mais intensa do que aquela causada por um nariz entupido ou uma atividade física vigorosa pode sinalizar um problema de saúde subjacente. Toda pessoa com falta de ar ou chiado no peito deve procurar atendimento médico de emergência. Sentir falta de ar quando se está em repouso também é um sintoma que precisa ser avaliado prontamente.
Nº. 4: Mudanças inexplicáveis nos hábitos intestinais
O padrão considerado de normalidade para os hábitos de defecação varia muito de um indivíduo para o outro. Consulte o seu médico se notar alterações no que é normal para o seu hábito intestinal. Essas mudanças podem incluir:
Sangramento nas fezes: tanto a presença de sangue escuro, como a de sangue vivo nas fezes deve ser avaliada por um médico.
Diarreia persistente ou constipação(prisão de ventre).
Dor ao evacuar.
Mudanças nos hábitos intestinais podem sinalizar uma infecção bacteriana – por exemplo por Campylobacter ou Salmonella - uma infecção viral ou parasitária.
Nº. 5: Confusão mental ou alterações da personalidade
Você deve procurar um médico se apresentar:
Confusão mental súbita.
Desorientação em relação ao tempo ou lugar.
Problemas repentinos na concentração ou na memória.
Mudanças súbitas de personalidade ou no comportamento, tais como aumento da agressividade ou apatia.
Estas alterações podem ser causadas por muitos problemas, incluindo anemia, infecção, hipoglicemia, desidratação ou problemas de saúde mental. Às vezes, medicamentos podem gerar estes efeitos colaterais.
Nº. 6: Sentir-se satisfeito depois de comer muito pouco
Pessoas que passam a se satisfazer depois de comer menos que o habitual, devem ser avaliadas pelo seu médico. Este sentimento, conhecido como saciedade precoce, também pode ser acompanhado por náuseas, vômitos, edema, febre, perda ou ganho de peso. Se assim for, não se esqueça de informar o seu médico sobre estes sinais e sintomas também.
Possíveis causas de saciedade precoce incluem a doença do refluxo gastroesofágico, comumente conhecida como DRGE, e a síndrome do intestino irritável.
Nº. 7: Flashes de luz
Manchas brilhantes ou flashes de luz e outros distúrbios visuais por vezes indicam uma enxaqueca. Em outros casos, repentinas luzes piscando podem ser um sinal de descolamento de retina. A assistência médica imediata pode ajudar a prevenir a perda de visão permanente.
segunda-feira, 6 de abril de 2015
Cadeias de restaurantes fast food estão servindo frango criados com antibióticos
O uso de antibióticos em animais humanos constitui um perigo para a saúde pública: Ela promove a resistência aos antibióticos, fazendo com que estas drogas sejam muito menos eficazes no tratamento de doenças humanas e salvar vidas. Agora, de acordo com uma recente anúncio, planos, mesmo a McDonald deixarão de utilizar as galinhas que foram tratadas com antibióticos, que são utilizados em seres humanos.
Mas outras principais cadeias de fast food, incluindo Subway, Wendy, Burger King, Taco Bell, Pizza Hut, KFC, e ainda não se comprometeram a parar de usar esses frangos em seus produtos. Diga à essas lojas de fast food: Pare de servir frangos criados com antibióticos. O anúncio do McDonald está muito atrasado. Outras cadeias de fast food, como Chipotle, Chick-Fil-A, e Panera Bread já se comprometeram a não usar frangos tratados com antibióticos humanos. Mas, apesar dos protestos públicos, o uso de antibióticos humanos na pecuária ainda é prevalente. Estas drogas são rotineiramente usadas para criação de animais, prevenção de doenças e promoção de crescimento. E em cada caso, a sua utilização proporcionam a oportunidade de bactérias para desenvolver resistência. Estas bactérias podem então ir infectar os seres humanos, deixando-os com menos opções para lutar com sucesso infecções.
De acordo com um relatório dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), pelo menos dois milhões de americanos por ano ficam doentes de infecções resistentes aos antibióticos, e pelo menos 23 mil morrem por elas.
É ultrajante que as grandes cadeias de fast food, como Subway, Wendy, Burger King, Taco Bell, Pizza Hut, KFC e continuem a usar esses animais em face do risco para a saúde claramente estabelecido que estes representam. Outros
restaurantes têm mostrado que é possível eliminar esta prática e ainda fazer negócios.
restaurantes têm mostrado que é possível eliminar esta prática e ainda fazer negócios.
Vejam os links:
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015
Alzheimer - O que é
Áreas específicas, como as responsáveis pela memória, linguagem, cálculo, comportamento e demais funções cerebrais começam a parar o seu funcionamento e posteriormente a morrer.
É um processo diferente do envelhecimento cerebral, pois ocorrem ações biológicas irregulares (com deposição de proteínas anormais).
Incidência
No Brasil estima-se que cerca de um milhão de pessoas sofram de Alzheimer. A doença acomete principalmente pessoas entre 60 e 90 anos, podendo aparecer antes e também depois desta faixa de idade, porém com menor frequência.
É uma doença lenta e progressiva, que compromete as funções cerebrais e piora o funcionamento do cérebro do indivíduo.
Desde o início dos sintomas, como o esquecimento, até um comprometimento mais grave, com limitação de marcha e da capacidade de engolir, podem se passar de dez a 15 anos. A doença em si não leva à morte, mas sim a complicações decorrentes do comprometimento de diversas funções.
Causas
A medicina ainda não sabe a causa do Alzheimer, embora seja conhecido o processo de perda de células cerebrais. O que se sabe é que existe uma forte relação com a idade, ou seja, quanto mais idoso, maior a chance de desenvolver a doença.
O Alzheimer não tem um caráter nitidamente genético, com transmissão direta de geração a geração. O que se estima é que haja a transmissão da predisposição para desenvolvê-la, o que, junto a fatores ambientais, pode ou não desencadeá-la.
Sinais e Sintomas
Os primeiros sinais são a perda de memória e o comportamento alterado do indivíduo. Não é qualquer perda de memória que devemos ficar alertas, mas àquela que se repete e começa a comprometer o dia a dia da pessoa, interferindo no funcionamento das atividades pessoais.
Estas perdas são cada vez mais progressivas e comprometem até memórias autobiográficas do paciente (como nome dos filhos e netos).
As alterações comportamentais podem ocorrer desde o início e são muito frequentes no decorrer da doença. Indivíduos com Alzheimer podem ter características depressivas, de agitação e de agressividade, ou até mesmo delírios e alucinações.
Diagnóstico
O diagnóstico atualmente se dá com a entrevista médica e a exclusão de outras doenças por meio de exames de sangue e de imagem (tomografia ou ressonância magnética). Não existe ainda um marcador biológico da doença, ou seja, um exame único que o médico possa pedir e ter a segurança total do diagnóstico.
Tratamento
Existem medicações atualmente que estabilizam a doença ou diminuem a velocidade de perda funcional em cerca de cinco anos ou mais, podendo oferecer mais tempo com qualidade de vida ao paciente e aos familiares. Apesar do Alzheimer não ter cura, estas medicações, desde que bem otimizadas, podem oferecer conforto e alívio.
Prevenção
A alimentação bem balanceada, associada à prevenção de fatores de riscos vasculares (hipertensão, diabetes, obesidade) e à realização de atividade física adequada (aeróbica, no mínimo, três vezes por semana), é a melhor forma de se tentar prevenir a doença.
Ainda não existem remédios milagrosos ou procedimentos definitivos, porém a medicina tem evoluído rapidamente na busca dos melhores recursos para tratar e prevenir o Alzheimer.
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