terça-feira, 9 de junho de 2020

Guia do coronavírus para idosos. Cuidados a serem observados.




Cuidados a serem incorporados pelo grupo de maior risco.

Manter a saúde em dia, cuidar das crianças, evitar utensílios compartilhados e mais dicas para a terceira idade

Com o crescente número de brasileiros com o novo coronavírus,  cuidado com o risco maior que a doença representa para idosos e pessoas com problemas crônicos de saúde.

Estudo do Centro de Controle de Doença (CDC) da China mostra que 2,4% dos pacientes morreram em razão da COVID-19. Quando considerados pacientes de 70 a 79 anos, porém, a taxa de letalidade sobe para 8%, e entre os pacientes com mais de 80 anos, 14,8% dos casos resultaram em morte.

Abandone o lenço de pano

Prefira lenços de papel descartáveis para assoar e cubra o nariz com o braço ao espirrar.
Após um espirro, o vírus pode ficar horas no pano. Caso o lenço vá para o bolso, contaminará as mãos depois. Prefira os de papel descartáveis e cubra nariz e boca com o braço ao tossir ou espirrar.

Cada um com seu copinho

Não compartilhe utensílios, como copos e talheres.

O copinho coletivo do filtro ou da moringa deve ser aposentado. Evite compartilhar outros utensílios, como talheres, pratos ou garrafas.
Use menos o ar-condicionado e deixe a casa mais aberta para ventilar naturalmente.

Atenção com as crianças

Ensine as crianças a lavar as mãos ao chegar em casa.
As crianças podem trazer vírus da rua ou da escola. Cuidado importante é lembrá-las de lavar bem as mãos ao chegar.

Longe das aglomerações
Não é preciso ficar isolado, mas cuidado com aglomerações.
Não é preciso ficar confinado em casa, mas é melhor evitar aglomerações e contato com pessoas doentes.

Saúde em dia
Verifique se as doenças crônicas estão sob controle
Adquira medicação para 2 meses de tratamento.

Faça atividade física, alimente-se bem e beba muita água.

Mantenha as visitas ao médico atualizadas para garantir que eventuais doenças, como diabetes, problemas cardíacos ou respiratórios, estejam controlados e não haja anemia ou desidratação.

Fique (bem) informado
Informe-se por meio de veículos de comunicação sérios ou com seu médico.

Cuidado com as fake news: há muita informação falsa circulando pela internet. Não confie em tudo que chega pelo Whatsapp ou Facebook, mesmo que seja de amigo ou familiar.

Dr. Sebastião Inácio Filho.

sexta-feira, 5 de junho de 2020

Dicas para controlar a ingestão de alimentos.




Procure se alimentar todos os dias na mesma hora e no mesmo local da casa.
Coma somente se estiver sentado. Isto evita consumir pequenas quantidades de alimento, em pé, diante da geladeira, por exemplo.
Concentre-se nos alimentos que está consumindo, mastigando-os bem.
Elimine distrações tais como ler ou assistir televisão durante as refeições.
Use pratos pequenos para os alimentos e não coloque travessas com alimentos sobre a mesa.
Cozinhe porções menores de alimentos.
Diminua o ritmo da refeição descansando os talheres sobre a mesa.
Não use condimentos calóricos, como catchup, mostarda ou maionese.
Não faça compras de alimentos nos supermercados antes das refeições. Isto ajuda a evitar a compra maior e desnecessária de alimentos calóricos.
Evite servir-se pela segunda vez.
Procure avaliar se os seus hábitos alimentares favorecem ou não o ganho de peso. Caso sua resposta seja positiva, faça um plano para corrigir os fatores que, no seu caso, favorecem o ganho de peso.
Procure dormir bem. Durante o sono normal, a regulação hormonal favorece a saciedade e regula o metabolismo  do organismo. A leptina, substância liberada durante o sono, controla a gordura do corpo dando sinais de que estamos alimentados. Quando o corpo é privado do sono, a leptina é reduzida, aumentando a vontade de comer. Em média, um adulto saudável necessita de 6 a 8 horas de sono por dia.
Procure comer mais frutas, verduras, nozes e grãos.
Reduza açúcar e gorduras na sua dieta.
Mude das gorduras animais para as gorduras vegetais.

terça-feira, 5 de maio de 2020

Diabetes e Depressão




O diagnóstico de depressão exige o preenchimento de vários critérios. Pelo menos 5 sintomas precisam estar presentes por pelo menos 2 semanas:

1) humor deprimido;
2) diminuição no interesse no prazer em ativitidades (anedonia);
3) mudança significativa no peso ou no apetite;
4) insônia ou hipersônia;
5) agitação psicomotora (ou lentidão);
6) fadiga;
7) dificuldade de concentração;
8) sentimentos de culpa ou inutilidade;
9) ideação suicida.

Um dos sintomas deve ser humor deprimido ou anedonia.

Depressão menor envolve sintomas abaixo do critério para depressão maior.

Distimia é definida com a presença de menos do que 5 sintomas, durando pelo menos 2 anos.

A depressão tem impacto nocivo sobre o controle glicêmico e, por sua vez, o diabetes mal controlado intensifica os sintomas depressivos, a depressão está associada à hiperglicemia e ao risco aumentado de complicações do diabetes. No sentido oposto, o alívio da depressão associa-se à uma melhora significativa do controle glicêmico. A  probabilidade de depressão na população diabética é duas vezes maior do que a da população não diabética. A depressão é  significativamente maior em mulheres diabéticas (28%) do que em homens (18%).

segunda-feira, 4 de maio de 2020

Os custos do isolamento social do COVID-19



O impacto negativo do isolamento social e da solidão.

A rapidez do aumento da COVID-19, bem como as restrições sociais e as intervenções de saúde pública que se seguiram, contribuíram para uma epidemia de outro tipo: a solidão.

Normalmente, as pessoas têm controle sobre o número e a qualidade de suas interações, já situações como a atual, as limitações impostas trazem conseqüências importantes, tais como  o aumento da pressão arterial, picos matinais nos níveis de cortisol, alterações do sono, declínios  no desempenho cognitivo, maiores taxas de mortalidade após um ataque cardíaco e taxas mais lentas de cicatrização de feridas do que seus pares menos isolados.

Muitos grupos de pessoas podem são  particularmente vulneráveis ​​devido ao isolamento do COVID-19.

Os grupos afetados podem incluir idosos que vivem em asilos onde a visitação é limitada; idosos ou outras pessoas que moram sozinhas; pessoas imunodeprimidas; indivíduos com transtornos mentais.

As crianças também estão se sentindo solitárias e alguns estudos já apontam o impacto do isolamento social durante a pandemia na saúde mental das crianças.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Cuidado com o excesso de medicação

Todos os dias, mais idosos são hospitalizados devido a sérios efeitos colaterais de um ou mais medicamentos. As chances de sofrer uma reação adversa séria a um medicamento aumentam de 7 a 10% com cada medicamento adicional - ainda hoje, mais de 40% dos idosos tomam regularmente 5 ou mais medicamentos prescritos e quase 20% tomam mais de 10 medicamentos. Quando medicamentos de venda livre estão incluídos, dois terços dos idosos tomam 5 ou mais medicamentos.

Se as tendências atuais continuarem, nos próximos anos, milhões de internações de idosos ocorrerão por efeitos colaterais sérios dos medicamentos.

Atualmente, muita atenção está focada no custo dos medicamentos, mas com a sobrecarga de medicamentos, se observa que os medicamentos mais caros são aqueles que não são necessários ou que estão causando danos, levando às  hospitalizações desnecessárias causadas por muitos remédios. Mais importante, os danos causados ​​pelos medicamentos podem levar à morte prematura dos idosos.

terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Febre hemorrágica brasileira. Atenção nacional.



Entenda os riscos

O vírus tem um longo período de incubação, que é em média de sete a 21 dias, e se inicia com febre, mal-estar, dores musculares, manchas vermelhas no corpo, dor de garganta, no estômago e atrás dos olhos, dor de cabeça, tonturas, sensibilidade à luz, constipação e sangramento de mucosas, como boca e nariz, ou seja: uma longa lista de sintomas.
Além disso, a evolução da doença pode resultar em comprometimento neurológico, como confusão mental, alteração de comportamento e convulsão.
A transmissão dos arenavírus de pessoa a pessoa pode ocorrer quando há contato muito próximo e prolongado, quando não são utilizados equipamentos de proteção, através do contato com sangue, urina, fezes, saliva, vômito, sêmen e outras secreções ou excreções do paciente.
O Ministério da Saúde classifica a situação como um "evento de saúde pública grave". E de acordo com protocolos internacionais estabelecidos, a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Organização Pan-americana da Saúde (OPAS) já foram notificadas sobre o reaparecimento do vírus.



Vírus letal da febre hemorrágica ressurge no Brasil. Orientações aos profissionais de saúde.

Medidas de prevenção do profissional de saúde

O caso suspeito deve ser atendido em quarto individualizado. Além das medidas de precaução padrão, recomenda-se aos profissionais de saúde que utilizem os equipamentos de proteção individual.

A desinfecção das mãos deve ser realizada antes e após o contato com os pacientes.

Os cuidados com o descarte de material devem ser sempre feitos somente após autoclavação de todos os materiais usados no manuseio do paciente e também todas as secreções e excreções do mesmo.

Caso possível, deve-se restringir o número de profissionais de saúde que tenham contato com o paciente; colocar alertas nas portas sobre os cuidados para o uso de EPI; minimizar os procedimentos invasivos no paciente. Ainda se recomenda que equipamentos e instrumentais, como termômetros, estetoscópios, aparelhos de pressão e outros, sejam de uso exclusivo do paciente e desinfetados após seu uso.

Os pacientes suspeitos ou confirmados para essa doença devem ser isolados em um quarto individual, com banheiro e pias separadas. O movimento dos pacientes no ambiente hospitalar deve ser restrito.

O ambiente e os utensílios podem ser desinfetados com detergentes e desinfetantes comuns, tais como hipoclorito de sódio a 1% e glutaraldeído a 2%, álcool etílico a 70% e lisofórmio. Ainda são sensíveis a luz ultravioleta, irradiação gama e são inativados a temperaturas acima de 56 graus Celsius e pH inferior a 5,5 ou superiores a 8,53 .

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