terça-feira, 29 de novembro de 2011

Cinco maneiras de desintoxicar o organismo

A revista norte-americana Self trouxe cinco dicas simples para desintoxicar o organismo sem ter que recorrer às dietas de sucos e sopas, corridas e outras tendências que podem ser perigosas. Basta "limpar" o que come e focar nos alimentos ricos em nutrientes, dando um tempo nos processados.

Fuja dos açúcares: todos os tipos de açúcar adicionam calorias à dieta e aumentam a quantidade de glicose no sangue. Consumir muito açúcar pode causar inflamações que aumentam o risco de doenças cardíacas e alguns tipos de câncer, além de fazer a pessoa se sentir cansada. Por isso, tente fugir dos alimentos que dizem ter açúcar e altas doses de frutose nos ingredientes.

Evite gorduras "ruins": aquelas que são trans e saturadas podem entupir as artérias e promover inflamações. Verifique os rótulos para saber se não há gordura hidrogenada nos ingredientes e fuja das frituras. Limite o consumo das gorduras saturadas a menos de 7% do total de suas calorias diárias, substituindo carnes por cortes magros e trocando os laticínios integrais pelos desnatados. Lembre-se de manter as gorduras boas por perto, como aquelas do salmão, abacate e oleaginosas.

Pare de beber: álcool prejudica o fígado e torna mais difícil resistir às guloseimas e alimentos pouco saudáveis. Beber demais aumenta ainda o risco de sofrer de pressão alta, obesidade, diabetes e ainda envelhece a pele. Prefira água e chá; café e vinho tinto, esporadicamente, pois seus antioxidantes fazem bem à saúde.

Insista nas fibras: elas dão saciedade e ajudam na perda de peso, ajudando ainda a baixar o colesterol. Faça uma lista de alimentos ricos em fibras que goste e faça um estoque deles. Aposte na aveia, feijões, batatas.

Estudos indicam que as pessoas que têm uma dieta rica em fibras absorvem 6% menos calorias do que aquelas que preferem alimentos refinados.

Coma devagar: mastigue, engula e repita. Coma devagar para dar tempo do cérebro perceber que o estômago está saciado, evitando a ingestão de calorias extra e tente comer alguma coisa a cada quatro horas.

Técnica de estimulação do cérebro pode reverter Alzheimer

Acreditava-se que o encolhimento do cérebro, a deterioração de suas funções e a perda de memória associados ao Mal de Alzheimer eram irreversíveis. A equipe da Universidade de Toronto, no entanto, está usando uma técnica conhecida como Estimulação Cerebral Profunda, que envolve a aplicação de eletricidade em certas regiões do cérebro.

Em dois pacientes, o processo esperado de deterioração da área do cérebro associada à memória não apenas foi revertido como também voltou a crescer. As conclusões do estudo foram anunciadas durante uma conferência da Society for Neuroscience em Washington, nos Estados Unidos, em novembro, mas ainda não foram publicadas.

A Estimulação Cerebral Profunda vem sendo usada em milhares de pacientes com Mal de Parkinson e, mais recentemente, Síndrome de Tourette e depressão. No entanto, não se sabe ainda com precisão como a técnica funciona.

O procedimento é feito sob anestesia local. Um exame de ressonância magnética identifica o alvo dentro do cérebro. A cabeça é mantida em uma posição fixa, uma pequena região do cérebro é exposta e eletrodos são posicionados próximo à região do cérebro a ser estimulada. Os eletrodos são conectados a uma bateria que é implantada sob a pele perto da clavícula.

Comentando o novo estudo, o professor John Stein, da Universidade de Oxford, na Inglaterra, disse: "A maioria das pessoas diria que não sabemos por que isso funciona". A teoria de Stein é que, no Mal de Parkinson, células do cérebro ficam presas em um padrão de descargas elétricas seguidas por silêncios e, depois, novas descargas.

A estimulação contínua e em alta frequência perturbaria esse ritmo, sugere o especialista. Ele admite, no entanto, que "nem todo mundo aceitaria essa descrição".

Mistério

Sabe-se ainda menos sobre que papel a estimulação do cérebro poderia ter sobre o Mal de Alzheimer. Na doença, a região do cérebro conhecida como hipocampo é uma das primeiras a encolher. Nela funciona o centro de memória, convertendo memória de curto prazo em memória de longo prazo.

Danos a essa região produzem alguns dos primeiros sintomas do Mal de Alzheimer: perda de memória e desorientação. Nos estágios finais da condição, células morreram ou estão morrendo em todo o cérebro.

O estudo canadense envolveu seis pacientes com a condição. A estimulação foi aplicada ao fórnix, a parte do cérebro que leva mensagens ao hipocampo.

O chefe do estudo, Andres Lozano, disse que o grau esperado de encolhimento do hipocampo em pacientes com Alzheimer é em média 5% ao ano. Após 12 meses de estimulação, um dos pacientes teve um aumento de 5% e, outro, 8%. "Quão importantes são esses 8%? Imensamente importantes. Nunca vimos o hipocampo crescer em (pacientes com) Alzheimer em nenhuma circunstância", disse Lozano à BBC. "Foi uma descoberta incrível para nós. Esta é a primeira vez que se demonstra que a estimulação do cérebro em um ser humano faz crescer uma área do seu cérebro."

Em relação aos sintomas, o especialista disse: "Um dos pacientes está melhor após um ano de estimulação do que quando começou, então seu Alzheimer foi revertido, digamos assim".

Lozano disse que experimentos feitos em animais demonstraram que esse tipo de estimulação pode criar mais células nervosas. Stein disse estar "muito animado" com os primeiros resultados, mas o fator crítico seria poder demonstrar "se suas memórias melhoraram".

Milhares de pacientes com Mal de Parkinson já foram tratados com Estimulação Cerebral Profunda. A médica Marie Janson, da entidade beneficente britânica Alzheimer's Research UK, disse que seria significativo se o encolhimento do cérebro pudesse ser revertido. "Se você pudesse retardar o começo do Alzheimer por cinco anos, você cortaria pela metade o número de pessoas afetadas".

Para testar se a técnica está realmente funcionando e se assegurar de que o resultado obtido não foi um simples acaso, a equipe canadense vai fazer uma pesquisa maior.

"Uma palavra de cautela é apropriada, isto é apenas o princípio e um número muito pequeno de pacientes está envolvido".

Em abril, os pesquisadores pretendem inscrever cerca de 50 pacientes com grau médio de Alzheimer. Todos terão eletrodos implantados, mas apenas metade terá os aparelhos ligados. A equipe vai comparar os hipocampos dos dois grupos para verificar se existem diferenças.

Eles estão estudando especificamente pacientes com graus leves de Alzheimer porque dos seis pacientes estudados, apenas os dois que tinham sintomas leves melhoraram. Uma teoria que estão considerando é que após um certo grau de danos, pacientes atingem um ponto a partir do qual não existe retorno.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Médicos fazem primeira ponte de safena sem abrir tórax






São Paulo – Médicos do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, fizeram a primeira cirurgia de ponte de safena, na América Latina, totalmente por meio de um robô. A operação de revascularização do miocárdio (popularmente chamada de ponte de safena) foi feita por endoscopia robótica - com uso de dois braços robóticos e um tubo ótico provido de iluminação e câmera - sistema denominado Davinci. A cirurgia evita que o tórax do paciente seja aberto.

Orientado pelas imagens captadas pela câmera, o cirurgião comanda os braços robóticos, que replicam os movimentos do médico dentro do corpo do paciente. A cirurgia requer três incisões do calibre de um lápis, realizadas entre as costelas. Por meio das incisões, os dois braços robóticos e a microcâmera entram no tórax e acessam o coração, tornando a cirurgia cardíaca possível sem a abertura do osso do peito.

O método diminui o trauma operatório, fazendo com que a recuperação do paciente seja mais rápida. O paciente submetido à cirurgia convencional é normalmente liberado para atividades habituais depois de 45 a 60 dias, período que demora a cicatrização do osso do peito. Na cirurgia robótica, a recuperação é mais rápida – cerca de dez dias.

“Esse tipo de operação representa um grande avanço na cirurgia cardíaca”, disse o cirurgião cardíaco e coordenador do Centro de Cirurgia Cardíaca Minimamente Invasiva e Robótica do Albert Einstein, Robinson Poffo, ao falar sobre a operação, realizada na terça-feira (15/11). “Acredito que ela represente um novo rumo no tratamento desse tipo de doença do coração. Para se ter uma ideia, atualmente existem três grandes centros que fazem essa cirurgia de forma rotineira, todos nos Estados Unidos. Com a incorporação desse procedimento na nossa rotina, passamos a fazer parte do grupo pioneiro.”

Cerca de 12 profissionais fizeram parte da equipe médica que fez a cirurgia. O grupo contou com cirurgiões, cardiologistas, anestesiologistas, perfusionista - responsável pela manutenção das atividades vitais do organismo, durante a realização da cirurgia - instrumentador e profissionais de apoio do centro cirúrgico e da unidade de tratamento intensivo.

Hoje são realizadas cerca de 50 mil cirurgias cardíacas por ano no Brasil. Dessas, quase a metade são para implantar pontes de safena - usadas para tratar as obstruções das artérias do coração afetadas com aterosclerose, doença que mais causa mortes no país.

Fonte: Agência Brasil

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Morte súbita e inesperada na epilepsia.

A epilepsia é caracterizada por duas características: crises recorrentes e incerteza clínica.

Sintomas paroxísticos imprevisíveis pontuam a vida. Embora a maioria das pessoas com epilepsia vivem uma vida plena e produtiva, os médicos podem muito rapidamente garantir aos doentes que as convulsões "nunca fazem mal ao cérebro" e "nunca são fatais." Mas com o tempo, crises convulsivas podem progressivamente prejudicar a cognição e comportamento e alterar a estrutura do cérebro. Em casos raros, convulsões podem ser fatais.

Morte súbita e inesperada na epilepsia refere-se a uma morte em um paciente com epilepsia que não é devido a trauma, afogamento, estado de mal epiléptico, ou outras causas conhecidas, mas para as quais muitas vezes há evidência de uma crise associada. . . .

Relatórios do Dr. Devinsky(especialista em medicina legal) testemunham processos relacionados com a eventual morte súbita e inesperada na epilepsia.

Formas de divulgação fornecido pelo autor estão disponíveis com o texto completo deste artigo em NEJM.org

Link: http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMra1010481?query=TOC&

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Infecção com estafilococos aumenta mortalidade em crianças com gripe - Journal Pediatrics

As crianças infectadas com o vírus H1N1, que causou uma pandemia de gripe em 2009, sofrem um risco de mortalidade multiplicado por oito se já estiverem coinfectadas com staphylococcus aureus resistentes à Metilicina (SARM), segundo um estudo publicado nesta segunda-feira(07-11-2011).

Durante a pandemia, um grande número de crianças que anteriormente se encontravam em bom estado de saúde desenvolveram uma pneumonia grave e sofreram deficiências respiratórias, revelaram os autores da pesquisa, publicada na última edição do Journal Pediatrics.

Este trabalho, o mais extenso já realizado sobre este tema nos Estados Unidos, mostra que uma coinfecção com SARM é um fator determinante para aumentar o risco de mortalidade entre as crianças com gripe.

Há um risco maior de que os staphylococcus áureos se tornem invasivos no organismo na presença do vírus H1N1 da gripe ou de outros patogênicos", destacou a médica Adrianne Randolph, do hospital infantil de Boston, principal autora do estudo.
"Estas mortes entre crianças coinfectadas são uma advertência", acrescentou.
Os pesquisadores detectaram que quase todos os menores coinfectados do estudo também foram rapidamente tratados com vancomicina, considerada o antibiótico perfeito contra os SARM.
O fato de que vários destes menores doentes faleceram, apesar do tratamento, é particularmente inquietante, diante do crescimento das taxas de infecção entre as crianças em comparação com a população geral.
Estes médicos manifestaram a esperança de que os resultados de seu trabalho incentivem a vacinação contra a gripe para todos os menores de seis meses a seis anos e maiores ainda. Não existe uma vacina antigripal para os menores de seis meses, ressaltaram.
"O vírus H1N1 de 2009 não mudou de forma notável desde então", afirmou um dos principais coautores do estudo, o médico Tim Uyeki, dos centros governamentais de controle e prevenção de doenças (CDC).
"Espera-se que neste ano existam infecções gripais com o vírus H1N1 em crianças, que devem estar prevenidas com a vacinação (...), que oferece uma proteção", afirmou.
Para esta pesquisa, os médicos seguiram a evolução de 838 crianças, provavelmente infectadas com H1N1, levadas para 35 serviços de emergência de hospitais pediátricos dos Estados Unidos entre abril de 2009 e abril de 2010.

Os médicos que as trataram não puderam saber em todos os casos se elas foram vacinadas ou não, mas a vacina não esteve disponível até setembro de 2009.
A idade média das crianças gravemente doentes com H1N1 era de seis anos. A maior parte sofria com dificuldades respiratórias e para dois terços delas os médicos precisaram empregar respiração com aparelhos.

Suas doenças tiveram uma rápida progressão e 75 delas (9%) faleceram, dois terços das quais nas duas semanas posteriores à entrada no hospital.

Embora a maioria das crianças gravemente doentes com a gripe H1N1 sofresse anteriormente de um ou de vários problemas de saúde crônicos, que aumentaram o risco, como asma ou debilidade do sistema imunológico, 251 das analisadas (30% do total) estavam em perfeito estado de saúde, indicaram os pesquisadores.
Copyright © 2011 AFP.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Luz infravermelha pode ser arma contra o câncer. Tratamento combate tumores sem danificar tecidos vizinhos




Um tratamento com luz infravermelha pode ser uma ferramenta promissora no combate ao câncer, segundo pesquisadores nos Estados Unidos.

O estudo, publicado na revista Nature Medicine, mostra como um medicamento poderia ser acoplado a tumores, sendo ativado apenas quando atingido por raios infravermelhos.

O tratamento seria portanto mais preciso do que os atuais, sem danificar tecidos vizinhos.

Atualmente, os tratamentos contra câncer podem ser separados em três categorias: os que usam radiação, cirurgias para a retirada de tumores e o uso de remédios para matar células cancerígenas.

Todos eles apresentam efeitos colaterais negativos e pesquisadores seguem buscando terapias mais precisas.

Nesse estudo, os cientistas do Instituto Nacional do Câncer de Maryland, nos Estados Unidos, usaram anticorpos que tinham como alvo proteínas nas superfícies de células cancerígenas.

Eles então acoplaram a substância química IR700 ao anticorpo. A IR700 é ativada quando atingida por luz infravermelha, que pode penetrar vários centímetros na pele.

Para testar a combinação, os cientistas implantaram tumores nas costas de camundongos. Eles receberam o medicamento e foram expostos a raios infravermelhos.

- O volume do tumor foi reduzido significativamente... em comparação com os camundongos não tratados e a sobrevivência foi prolongada. O ataque seletivo minimiza o prejuízo para as células normais.

Os autores dizem ainda que a combinação se revelou "uma terapia promissora" para o tratamento do câncer

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Albumina retirada do arroz é equivalente a derivada do sangue humano. Proteína do sangue humano a partir do arroz

Cientistas de uma universidade chinesa anunciaram nesta segunda-feira que haviam conseguido extrair, a partir do arroz, uma proteína encontrada no sangue humano denominada albumina, que é usada para tratar queimaduras, choques traumáticos e doenças no fígado.

Quando retirada das sementes do arroz, a proteína é "física e quimicamente equivalente à albumina derivada do soro sanguíneo humano (HSA)", afirmaram os cientistas em estudo publicado no periódico americano Proceedings of the National Academy of Sciences.

A descoberta pode revolucionar a produção de HSA, que costuma ser extraída das doações de sangue humano.

A demanda pela proteína sanguínea é de cerca de 500 toneladas ao ano em todo o mundo e a China sofreu, no passado, episódios preocupantes de escassez.

O método de extração de albumina do arroz foi desenvolvido por cientistas da Universidade de Wuhan, na China, e colegas do Conselho Nacional de Pesquisas do Canadá e do Centro de Genômica Funcional da Universidade de Albany, no estado de Nova York.

Primeiro, os cientistas manipularam geneticamente as sementes de arroz para que produzissem níveis elevados de HSA. Em seguida, desenvolveram uma forma de purificar a proteína das sementes, coletando cerca de 2,75 gramas de albumina por quilograma de arroz.

Quando testaram a proteína extraída do arroz em camundongos com cirrose hepática, uma doença em que a albumina humana costuma ser usada, eles descobriram resultados similares ao tratamento feito com HSA.

"Nossos resultados sugerem que o biorreator de uma semente de arroz produz um custo-benefício de HSA recombinante que é seguro e capaz de satisfazer a demanda crescente por albumina humana", destacou o estudo.

A proteína costuma ser usada também na produção de vacinas e medicamentos e é aplicada em pacientes com sérias lesões derivadas de queimaduras, choque hemorrágico e doenças no fígado, afirmaram os cientistas.

Em 2007, a escassez da proteína na China fez os preços dispararem e provocaram um breve aumento no número de remédios à base de albumina fraudulenta no mercado. Uma vez que a substância é extraída do sangue humano, seu uso também gera o temor de transmissão de hepatite e HIV.

O plantio de arroz geneticamente modificado em larga escala, capaz de produzir sementes em quantidade suficiente para a produção em massa de albumina também suscita preocupações ambientais e de contaminação alimentar, uma vez que o arroz é um importante alimento em escala global.

No entanto, os autores do estudo destacaram que o arroz é um cultivo altamente derivado da auto-polinização, citando estudos anteriores que demonstraram "uma frequência muito reduzida (de 0,04% a 0,80%) do fluxo gênico mediado por pólen entre o arroz geneticamente modificado (OGM) e as plantas adjacentes não OGM".

Segundo os cientistas, mais pesquisas são necessárias para avaliar a segurança da proteína derivada do arroz em animais e seres humanos, antes de que possa sua produção possa ser considerada no mercado.

Assista menos TV e viva mais



No Brasil, o aumento do poder aquisitivo das classes C, D e E, e o consequente acesso dessas famílias a mais opções de lazer e de cultura, a televisão ainda ocupa lugar de destaque nos lares do país: ela ainda preenche o tempo livre da grande maioria da população. Do ponto de vista da saúde, esse é um hábito que traz doenças. E o pior: está associado com risco de morte prematura, especialmente causada por ataque cardíaco(infarto agodo do miocárdio) ou derrame (AVC).

A conclusão é de uma pesquisa da Universidade de Queensland, na Austrália, publicada no British Journal Sports Medicine. Os autores conseguiram estimar quanto o tempo assistindo TV reduz a expectativa de vida dos australianos (e de todo o mundo, afinal, não há nada saudável em permanecer sentado horas a fio, em frente à televisão, normalmente comendo e bebendo).

Partindo das mudanças no estilo de vida da população, o estudo constatou que aqueles que gastam uma média de seis horas/dia assistindo TV podem viver de quatro a oito anos menos do que as outras pessoas.

Cada hora em frente à televisão, após os 25 anos de idade, reduziria a expectativa de vida em quase 22 minutos.

Apesar de pesquisas como essas não serem tão precisas, por não considerarem inúmeras variáveis, elas nos ajudam a enxergar questões cotidianas por ângulos diferentes.

Você imaginaria que está perdendo muitos minutos de vida enquanto relaxa em frente ao seu aparelho de TV?

Mesmo que a relação não seja direta, é uma oportunidade para pensar em levantar do sofá e se envolver em ocupações ativas como cuidar da casa e fazer compras. Ou, se você gosta muito de televisão, assista enquanto faz esteira, pedala na ergométrica, se alonga ou faz exercícios localizados. Este, sim é um programão!

Vida longa com 15 minutos de sol

A vitamina D é encontrada em poucos alimentos e só é ativada, para ser usada pelo organismo, pelos raios ultravioletas B. Em apenas 15 minutos de exposição ao sol, uma simples reação química produz a substância que fortalece os ossos, turbina as atividades cerebrais e cardiovasculares e atua na produção de insulina pelo pâncreas (que regula o nível de glicose no sangue).

Outro grande benefício da vitamina D é o estímulo das células de defesa do corpo, além de participar no equilíbrio interno de todas as funções do organismo. Ou seja, ela contribui diretamente para uma vida mais longa e saudável.

Não é à toa que o número de trabalhos científicos em todo o mundo, sobre a substância, só faz aumentar. Autores de um estudo feito na Universidade da Califórnia (EUA), por exemplo, descobriram que como o organismo usa a vitamina D para muitas funções, a quantidade ideal recomendada seria de 2.000 UI (unidades internacionais), em dez das 400 até então propagadas, ligadas apenas à fixação do cálcio.

Isso evitaria, além da osteoporose, a depressão, a esquizofrenia, doenças respiratórias, pressão alta, aterosclerose (formação de placas de gorduras na parede das artérias), diabetes, cânceres (mama, cólon, próstata e pâncreas), infecções, fraqueza muscular e artrose. Uma maravilha, não?!

A vitamina D é encontrada em pequenas quantidades na manteiga, nata, gema de ovo e fígado, e em grande quantidade no óleo de fígado de peixes como lambari, bacalhau, arenque e atum. Tanto o leite materno como o de vaca são fontes pobres desta vitamina.

O que nos resta, então, é mesmo um rápido passeio matinal sob o sol, antes ou a caminho do trabalho, ou na hora do almoço. Não custa nada e nos deixa preparados para essa aventura que é o viver.

Atendimento médico domiciliar

Tenha médico em casa! Atendimento com hora marcada WhatsApp (81)9.81778877 https://api.whatsapp.com/send?phone=5581981778877