domingo, 18 de novembro de 2018

Transtorno de Dependência à Internet



“Complicações como dependência do uso da internet e prejuízos na qualidade e quantidade do sono têm sido cada vez mais reconhecidos e estudados”, adverte Fernando Morgadinho, médico, professor adjunto de Neurologia da Universidade Federal de São Paulo e diretor da Academia Brasileira de Neurologia (ABN). “O prejuízo nas horas de sono se dá, muitas vezes, pelo uso compulsivo de computadores, tablets e smartphones. Hoje em dia reconhecemos o Transtorno De Dependência à Internet e o Vício Eletrônico, que são alterações psiquiátricas com a prevalência crescente. O usuário compulsivo pode ter até uma perda de sono proposital para manter o vício”, complementa o especialista.


A culpa está na tela

Os aparelhos eletrônicos emitem muita luz azul, espectro de luz que inibe a liberação de melatonina, hormônio responsável pela indução do sono. “Pessoas que têm o hábito de passar um tempo no celular antes de dormir, seja para ver filmes, acessar as redes sociais ou jogar, por exemplo, sofrem um grande risco de piorarem o sono”, alerta Morgadinho. Não há um consenso sobre um limite seguro de horas para a utilização do computador. Porém, o médico informa que alguns autores descrevem que o uso acima de duas horas por dia após o horário escolar pode ter impacto no sono de adolescentes. “Mas a quantidade ideal ou segura para o uso do computador vai depender de vários fatores, como a profissão de cada pessoa, por exemplo. Assim, o limite do uso de horas é difícil de se estabelecer”, comenta o expert.



Use com moderação!

Normalmente, segundo Morgadinho, para evitar o Transtorno de Dependência à Internet é recomendável que se evite o uso de aparelhos eletrônicos duas horas antes de dormir. Outra alternativa que diminui o risco para o prejuízo do sono é o uso de filtros de luz azul nas telas ou diretamente no aparelho.

Você está seguro do Transtorno de Dependência à Internet?

É importante saber reconhecer os sinais de alerta que caracterizam o abuso e provavelmente a dependência dos aparelhos eletrônicos. Comece a pensar duas vezes nos seus hábitos antes de se deitar caso se encaixe em pelo menos três dos itens abaixo:
  • Gasta as horas de sono para ficar no computador;
  • Sempre fica mais tempo conectado do que pretendia;
  • Perdeu amigos ou recebe queixas de familiares sobre o tempo que passa no celular ou computador;
  • Prejuízo no desempenho ou na produtividade no trabalho devido à Internet;
  • Fica irritado quando alguém atrapalha enquanto você está conectado;
  • Tenta reduzir a quantidade de tempo gasto na internet e não consegue;
  • Fica deprimido ou nervoso quando não está conectado e isso desaparece quando volta a estar ligado.

domingo, 11 de novembro de 2018

Dores nas costas nem sempre é problema de coluna.






Dores nas costas podem ser causadas por simples hábitos errados como sedentarismo, obesidade e tabagismo. A dor nas costas, seja ela uniforme ou concentrada num dos lados das costas, pode ter várias origens, portanto é importante que registe todas as características que definem a sua dor para facilitar ou orientar o processo de diagnóstico. Identifique a posição precisa da dor, ou se esta se espalha.
É importante também estar ciente destas e outras perguntas: é a primeira vez que ocorre? Melhora/piora com alguma postura? É uma dor constante e sempre com a mesma intensidade? Aumenta ao urinar/defecar? No caso das mulheres, como se comporta a dor durante a menstruação? Apresenta outros sintomas associados?
Pode ser também uma manifestação de doenças como depressão, fibromialgia, câncer, artrites, hérnia de disco, osteoartrose (bico de papagaio), cálculo renal, aneurisma de aorta, úlcera gástrica, entre outras.
É fundamental que consulte um profissional de saúde adequado e, sobretudo, não deverá automedicar-se.

12 de novembro. DIA MUNDIAL DA PNEUMONIA.




A pneumonia é uma doença inflamatória aguda causada por micro-organismos (vírus, bactérias ou fungos) ou pela inalação de produtos tóxicos que comprometem os espaços aéreos dos pulmões. 
Quando a contaminação ocorre fora do ambiente hospitalar, ela é chamada “pneumonia comunitária”. 
Quando a pneumonia acomete pessoas hospitalizadas ou que estiveram hospitalizadas por dois ou mais dias nos três meses precedentes, ela é chamada “pneumonia hospitalar”, que costuma ser mais grave, já que o agente etiológico provavelmente é resistente aos antibióticos usuais. 
A gravidade da pneumonia depende, principalmente, da patogenicidade do agente causador e das condições clínicas do doente.

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