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segunda-feira, 4 de maio de 2020
Os custos do isolamento social do COVID-19
O impacto negativo do isolamento social e da solidão.
A rapidez do aumento da COVID-19, bem como as restrições sociais e as intervenções de saúde pública que se seguiram, contribuíram para uma epidemia de outro tipo: a solidão.
Normalmente, as pessoas têm controle sobre o número e a qualidade de suas interações, já situações como a atual, as limitações impostas trazem conseqüências importantes, tais como o aumento da pressão arterial, picos matinais nos níveis de cortisol, alterações do sono, declínios no desempenho cognitivo, maiores taxas de mortalidade após um ataque cardíaco e taxas mais lentas de cicatrização de feridas do que seus pares menos isolados.
Muitos grupos de pessoas podem são particularmente vulneráveis devido ao isolamento do COVID-19.
Os grupos afetados podem incluir idosos que vivem em asilos onde a visitação é limitada; idosos ou outras pessoas que moram sozinhas; pessoas imunodeprimidas; indivíduos com transtornos mentais.
As crianças também estão se sentindo solitárias e alguns estudos já apontam o impacto do isolamento social durante a pandemia na saúde mental das crianças.
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020
Cuidado com o excesso de medicação
Todos os dias, mais idosos são hospitalizados devido a sérios efeitos colaterais de um ou mais medicamentos. As chances de sofrer uma reação adversa séria a um medicamento aumentam de 7 a 10% com cada medicamento adicional - ainda hoje, mais de 40% dos idosos tomam regularmente 5 ou mais medicamentos prescritos e quase 20% tomam mais de 10 medicamentos. Quando medicamentos de venda livre estão incluídos, dois terços dos idosos tomam 5 ou mais medicamentos.
Se as tendências atuais continuarem, nos próximos anos, milhões de internações de idosos ocorrerão por efeitos colaterais sérios dos medicamentos.
Atualmente, muita atenção está focada no custo dos medicamentos, mas com a sobrecarga de medicamentos, se observa que os medicamentos mais caros são aqueles que não são necessários ou que estão causando danos, levando às hospitalizações desnecessárias causadas por muitos remédios. Mais importante, os danos causados pelos medicamentos podem levar à morte prematura dos idosos.
Se as tendências atuais continuarem, nos próximos anos, milhões de internações de idosos ocorrerão por efeitos colaterais sérios dos medicamentos.
Atualmente, muita atenção está focada no custo dos medicamentos, mas com a sobrecarga de medicamentos, se observa que os medicamentos mais caros são aqueles que não são necessários ou que estão causando danos, levando às hospitalizações desnecessárias causadas por muitos remédios. Mais importante, os danos causados pelos medicamentos podem levar à morte prematura dos idosos.
terça-feira, 21 de janeiro de 2020
Febre hemorrágica brasileira. Atenção nacional.
Entenda os riscos
O vírus tem um longo período de incubação, que é em média de sete a 21 dias, e se inicia com febre, mal-estar, dores musculares, manchas vermelhas no corpo, dor de garganta, no estômago e atrás dos olhos, dor de cabeça, tonturas, sensibilidade à luz, constipação e sangramento de mucosas, como boca e nariz, ou seja: uma longa lista de sintomas.
Além disso, a evolução da doença pode resultar em comprometimento neurológico, como confusão mental, alteração de comportamento e convulsão.
A transmissão dos arenavírus de pessoa a pessoa pode ocorrer quando há contato muito próximo e prolongado, quando não são utilizados equipamentos de proteção, através do contato com sangue, urina, fezes, saliva, vômito, sêmen e outras secreções ou excreções do paciente.
O Ministério da Saúde classifica a situação como um "evento de saúde pública grave". E de acordo com protocolos internacionais estabelecidos, a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Organização Pan-americana da Saúde (OPAS) já foram notificadas sobre o reaparecimento do vírus.
Vírus letal da febre hemorrágica ressurge no Brasil. Orientações aos profissionais de saúde.
Medidas de prevenção do profissional
de saúde
O caso suspeito deve ser atendido em quarto individualizado. Além das medidas de precaução padrão, recomenda-se aos profissionais de saúde que utilizem os equipamentos de proteção individual.
A desinfecção das mãos deve ser realizada antes e após o contato com os pacientes.
Os cuidados com o descarte de material devem ser sempre feitos somente após autoclavação de todos os materiais usados no manuseio do paciente e também todas as secreções e excreções do mesmo.
Caso possível, deve-se restringir o número de profissionais de saúde que tenham contato com o paciente; colocar alertas nas portas sobre os cuidados para o uso de EPI; minimizar os procedimentos invasivos no paciente. Ainda se recomenda que equipamentos e instrumentais, como termômetros, estetoscópios, aparelhos de pressão e outros, sejam de uso exclusivo do paciente e desinfetados após seu uso.
Os pacientes suspeitos ou confirmados para essa doença devem ser isolados em um quarto individual, com banheiro e pias separadas. O movimento dos pacientes no ambiente hospitalar deve ser restrito.
O ambiente e os utensílios podem ser desinfetados com detergentes e desinfetantes comuns, tais como hipoclorito de sódio a 1% e glutaraldeído a 2%, álcool etílico a 70% e lisofórmio. Ainda são sensíveis a luz ultravioleta, irradiação gama e são inativados a temperaturas acima de 56 graus Celsius e pH inferior a 5,5 ou superiores a 8,53 .
O caso suspeito deve ser atendido em quarto individualizado. Além das medidas de precaução padrão, recomenda-se aos profissionais de saúde que utilizem os equipamentos de proteção individual.
A desinfecção das mãos deve ser realizada antes e após o contato com os pacientes.
Os cuidados com o descarte de material devem ser sempre feitos somente após autoclavação de todos os materiais usados no manuseio do paciente e também todas as secreções e excreções do mesmo.
Caso possível, deve-se restringir o número de profissionais de saúde que tenham contato com o paciente; colocar alertas nas portas sobre os cuidados para o uso de EPI; minimizar os procedimentos invasivos no paciente. Ainda se recomenda que equipamentos e instrumentais, como termômetros, estetoscópios, aparelhos de pressão e outros, sejam de uso exclusivo do paciente e desinfetados após seu uso.
Os pacientes suspeitos ou confirmados para essa doença devem ser isolados em um quarto individual, com banheiro e pias separadas. O movimento dos pacientes no ambiente hospitalar deve ser restrito.
O ambiente e os utensílios podem ser desinfetados com detergentes e desinfetantes comuns, tais como hipoclorito de sódio a 1% e glutaraldeído a 2%, álcool etílico a 70% e lisofórmio. Ainda são sensíveis a luz ultravioleta, irradiação gama e são inativados a temperaturas acima de 56 graus Celsius e pH inferior a 5,5 ou superiores a 8,53 .
segunda-feira, 6 de janeiro de 2020
Doença de Parkinson
Doença de Parkinson (DP), descrita por James Parkinson em
1817, é uma das doenças neurológicas mais comuns dos dias de hoje.
Do ponto de vista patológico, DP é uma doença degenerativa
cujas alterações motoras decorrem principalmente da morte de neurônios
dopaminérgicos da substância nigra que apresentam inclusões intracitoplasmáticas
conhecidas com corpúsculos de Lewy. Suas principais manifestações motoras
incluem tremor de repouso, bradicinesia, rigidez com roda denteada e anormalidades
posturais.
No entanto, as alterações não são restritas à substância
nigra e podem estar presentes em outros núcleos do tronco cerebral (por
exemplo, núcleo motor dorsal do vago), córtex cerebral e mesmo neurônios
periféricos, como os do plexo mioentérico.
A presença de processo degenerativo além do sistema
nigroestriatal pode explicar uma série
de sintomas e sinais não motores, tais como alterações do
olfato, distúrbios do sono, hipotensão postural, constipação, mudanças
emocionais, depressão, ansiedade, sintomas psicóticos, prejuízos cognitivos e
demência, dentre outros.
A introdução de levodopa representou o maior avanço
terapêutico na DP, produzindo benefícios clínicos para praticamente todos os
pacientes e reduzindo a mortalidade por esta doença.
No entanto, logo após a
introdução do medicamento, se tornou evidente que o tratamento por longo prazo
era complicado pelo desenvolvimento de efeitos adversos, que incluem flutuações
motoras, discinesias e complicações neuropsiquiátricas.
Além disto, com a
progressão da doença, os pacientes passam a apresentar manifestações que não
respondem adequadamente à terapia com levodopa, tais como episódios de congelamento,
instabilidade postural, disfunções autonômicas e demência.
Nestes casos, deve-se optar por outro esquema terapêutico.
quinta-feira, 2 de janeiro de 2020
Automedicação - Riscos de uma atitude perigosa.
O Brasil é campeão da automedicação. Genéricos ou de marca, com ou sem prescrição, comprados em farmácias reais ou virtuais, o que não faltam são opções de medicamentos e diversas facilidades para adquiri-los, até mesmo no conforto de casa, sem precisar se locomover. Medicamentos são o principal agente causador de intoxicação em seres humanos no Brasil, ficando à frente de produtos de limpeza, agrotóxicos e alimentos estragados.
As crianças menores de 5 anos representam cerca de 35%
destes casos de intoxicação.
A pessoa precisa ser informada, conhecer os riscos dos
medicamentos e ter a inteligência para procurar pelo médico, não pelo
medicamento.
A automedicação, muitas vezes vista como uma solução para o
alívio imediato de alguns sintomas pode trazer consequências mais graves do que
se imagina.
O uso de medicamentos de forma incorreta pode piorar uma
doença e até causar doenças mais graves.
Se o remédio for antibiótico, a atenção deve ser sempre redobrada. O uso abusivo destes produtos pode facilitar o aumento da resistência de micro-organismos, o que compromete a eficácia dos tratamentos.
Se o remédio for antibiótico, a atenção deve ser sempre redobrada. O uso abusivo destes produtos pode facilitar o aumento da resistência de micro-organismos, o que compromete a eficácia dos tratamentos.
Também temos que ter a preocupação em relação ao uso do
remédio refere-se à combinação inadequada. Neste caso, o uso de um medicamento
pode anular ou potencializar o efeito do outro. O uso de remédios de maneira
incorreta ou irracional pode trazer, ainda, consequências como: reações
alérgicas, dependência e até a morte.
Anti-inflamatórios são remédios perigosos e, se
administrados indiscriminadamente, podem fazer muito mal, provocando contração
dos vasos, retenção de sódio e água, aumentando a pressão arterial, e colocando
em risco o coração e os rins. Têm, ainda, ação lesiva sobre o fígado, provocam
gastrite e lesão intestinal, tornando o indivíduo passível de desenvolver
úlceras no aparelho digestivo. Outro risco importante, comum a automedicação de
maneira geral, é o de mascarar doenças ou até agravá-las.
Maior restrição à venda destes medicamentos, a exemplo do
que vem acontecendo com os antibióticos, seria uma ação efetiva, porém pontual.
A rigorosa supervisão sobre a venda e prescrição médica deveria atingir a
diversas outras classes de medicamentos, pois todos eles, inclusive aqueles de
venda livre, não podem ser consumidos sem controle. Todos têm indicações e
posologia específicas, além do risco de provocarem efeitos colaterais e danos à
saúde.
Analgésicos, os antitérmicos e os
anti-inflamatórios representam as classes de medicamentos que mais intoxicam.
Sempre procure um
médico ao desconfiar sobre qualquer problema de saúde. Evite recomendações de
vizinhos, amigos, parentes ou mesmo de balconistas de farmácias ou drogarias.
Na consulta, informe
ao médico se você já utiliza algum medicamento e se faz uso freqüente de
bebidas alcoólicas.
Evitando intoxicações
As intoxicações por medicamento ocorrem principalmente pelo
uso acidental e são mais frequentes em crianças. Por isso, os pais ou
responsáveis devem ter muito cuidado no armazenamento do medicamento. Ele deve ser guardado em local seguro, longe do alcance das
crianças.
Para evitar a ingestão acidental de medicamentos, não os deixe soltos
em gavetas, dentro de vasos, potes, objetos de decoração ou de qualquer outra
forma que permita o acesso de animais domésticos, crianças ou idosos.
terça-feira, 12 de novembro de 2019
Solidão maltrata o corpo e a mente dos idosos
O isolamento
corrói o bem-estar de idosos, com efeitos no corpo comparáveis aos do álcool e
aos do cigarro. Com o aumento da expectativa de vida, o mundo observa a
formação de um exército de solitários.
Embora esse
sentimento possa recrutar para suas fileiras pessoas de qualquer idade, o idoso
está na linha de frente. Nessa fase da vida, ele se depara com situações
delicadas, como a perda ou o afastamento de pessoas queridas, doenças, aposentadoria,
perda do corpo jovem e da independência, dentre outros.
Diversos
estudos têm apontado uma forte associação entre a solidão e a incidência de
doenças crônicas em idosos. De fato, pesquisadores da Universidade de Chicago
descobriram que o isolamento pode aumentar o risco de morte em 14% nas faixas
etárias mais avançadas. O trabalho, liderado pelo psicólogo e especialista no
assunto John Cacioppo, descobriu que o estresse provocado por essa sensação
induz respostas inflamatórias nas células, afetando, entre outras coisas, a
produção dos leucócitos, estruturas que defendem o organismo de infecções.
Uma outra
pesquisa, da Universidade de Brigham Young, publicada na revista especializada
Perspectives on Psycological Science, comparou estatísticas de mortalidade e
constatou que a solidão é tão prejudicial à saúde quanto fumar 15 cigarros por
dia ou ser alcoólico. Recentemente, a revisão de 23 artigos científicos levou
pesquisadores da Universidade de York a concluir que a solidão aumenta em 29% o
risco de doenças coronarianas e em 32% o de acidentes vasculares. “Intervenções
focadas na solidão e no isolamento social podem ajudar a prevenir duas das
principais causas de morte e incapacidade em países de renda alta”, alertaram
os autores.
É urgente
investir em espaços de lazer e de interação social, além de planos educativos
de longo prazo. “Esses são fatores preventivos da solidão”, afirma. No ano
passado, ela publicou o artigo Solidão na perspectiva do idoso na Revista
Brasileira de Geriatria e Gerontologia, descrevendo um estudo que fez com 73
idosos frequentadores de centros de convivência de Viseu, em Portugal. Quando
perguntados como a sensação de estar só poderia ser diminuída, 28,8% elegeu
passeios; 16,4% citou atividades, como ginástica, dança e trabalhos manuais.
Quinze por cento escolheu a resposta “família estar mais presente/não abandonar
o idoso”.
https://www.doctoralia.com.br/sebastiao-inacio-filho/medico-clinico-geral/caruaru?fbclid=IwAR0fxrlUCTK1uVmdJuxd6v6aPhqIAEF2EbS4hUJ6jP8aQ8ulL-Ke10YHEjI#tab=profile-reviews
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