quinta-feira, 1 de outubro de 2020

Principais doenças, sintomas e tratamento do sistema urinário



A infecção urinária é a doença mais frequentemente associada ao sistema urinário e pode acontecer tanto em homens quanto em mulheres independente da idade. No entanto, outras doenças podem afetar o sistema urinário, como insuficiência renal, doença renal crônica, cálculos renais e câncer de bexiga e de rim, por exemplo.
É importante que sempre que existir sinal ou sintoma de alteração no sistema urinário, como dor ou ardor ao urinar, urina com espuma ou com cheiro muito forte ou presença de sangue na urina, o nefrologista ou urologista seja procurado para que seja feitos exames que possam indicar a causa dos sintomas e, assim, o tratamento possa ter início.

1. Infecção urinária
A infecção urinária corresponde à proliferação de um microrganismo, bactéria ou fungo, em qualquer parte do sistema urinário, causando sintomas como dor, desconforto e sensação de queimação ao urinar, por exemplo. Na maioria das vezes, os sintomas de infecção surgem devido ao desbalanço da microbiota da região genital, devido ao estresse ou à falta de higiene, por exemplo.

A infecção urinária pode receber uma classificação específica de acordo com a estrutura do sistema urinário acometida:

Cistite, que é o tipo de infecção urinária mais frequente e acontece quando microrganismo atinge a bexiga, causando urina turva, dor abdominal, sensação de peso no fundo da barriga, febre baixa e persistente e sensação de queimação ao urinar;
Uretrite, que acontece quando a bactéria ou o fungo atinge a uretra, causando inflamação e levando ao aparecimento de sintomas como vontade frequente para urinar, dor ou ardor para urinar e corrimento amarelo.
Nefrite, que é a infecção mais grave e acontece quando o agente infeccioso chega aos rins, causa inflamação e leva ao aparecimento de sintomas como vontade urgente para urinar, mas em pequena quantidade, urina turva e com cheiro turva, presença de sangue na urina, dor abdominal e febre.
Como tratar: O tratamento para infecção urinária deve ser recomendado pelo urologista de acordo com os sinais e sintomas apresentados pela pessoa, bem como de acordo com o resultado dos exames de urina solicitados, sendo normalmente indicado o uso do antibiótico Ciprofloxacino. Nos casos em que não são observados sintomas, normalmente não é recomendado o uso de antibióticos, apenas acompanhamento da pessoa com o objetivo de verificar se houve aumento da quantidade de bactérias. Conheça outros remédios para infecção urinária.

2. Insuficiência renal
A insuficiência renal é caracterizada pela dificuldade do rim de filtrar o sangue corretamente e promover a eliminação de substâncias nocivas para o organismo, ficando acumuladas no sangue e podendo resultar em doenças, como aumento da pressão arterial e acidose sanguínea, que leva ao aparecimento de alguns sinais e sintomas característicos, como falta de ar, palpitações e desorientação, por exemplo.

Como tratar: Quando a insuficiência renal é identificada logo que aparecem os primeiros sintomas, é possível revertê-la através do uso de medicamentos indicados pelo urologista ou nefrologista e por meio de mudança nos hábitos alimentares com o objetivo de evitar a sobrecarga renal. Além disso, em alguns casos pode ser recomendada a realização de hemodiálise para que o sangue seja filtrado e as substâncias acumuladas sejam removidas.


3. Doença renal crônica
A doença renal crônica, também chamada de DRC ou insuficiência renal crônica, é a perda progressiva da função do rim que não leva ao aparecimento de sinais ou sintomas que indiquem a perda de função, sendo apenas percebida quando o rim já encontra-se quase sem função.

Os sintomas de DRC são mais frequentes em pessoas com idade mais avançada, hipertensas, diabéticas ou com histórico na família de DRC e surgem quando a doença já encontra-se em fase mais avançada, podendo a pessoa apresentar inchaço nos pés, fraqueza, urina com espuma, coceira no corpo, cãibras e perda do apetite sem causa aparente, por exemplo. Saiba como identificar a doença renal crônica.

Como tratar: O tratamento da DRC é feito, nos casos mais graves, através da hemodiálise para remover as substâncias que encontram-se em excesso no sangue e que não foram devidamente removidas pelos rins. Além disso, pode ser recomendado pelo médico o uso de alguns medicamentos e a mudança na dieta para evitar a sobrecarga renal. Veja como deve ser o tratamento da DRC.

4. Cálculos renais
Os cálculos renais são popularmente chamados de pedra nos rins e surgem de forma repentina, podendo ser eliminados através da urina ou ficar presor na uretra, causando bastante dor, principalmente na região lombar e que pode causar dificuldade para se movimentar, e presença de sangue na urina. As pedras nos rins podem ter diversas composições e sua formação está muito relacionada aos hábitos de vida, como falta de prática de atividade física, alimentação incorreta e pouco consumo de água durante o dia, mas também pode estra diretamente ligada a fatores genéticos.

Como tratar: O tratamento para os cálculos renais pode variar de acordo com intensidade dos sintomas e do tamanho e da localização das pedras, que é verificado por meio de exame de imagem. Em alguns casos, o médico pode recomendar o uso de medicamentos para aliviar as dores e facilitar a eliminação da pedra. No entanto, quando a pedra é grande ou está obstruindo a uretra ou o ureter, por exemplo, pode ser recomendada a realização de uma pequena cirurgia para que a pedra seja removida.

Em todos os casos, é importante beber bastante água e ter cuidados com a alimentação, pois dessa forma, além de tratar a pedra já existente, previne o aparecimento de outras. Entenda como deve ser a alimentação para evitar as pedras no rim:


5. Incontinência urinária
A incontinência urinária é caracterizada pela perda involuntária da urina e que pode acontecer tanto em homens quanto em mulheres independente da idade. A incontinência pode acontecer devido ao aumento da pressão na bexiga, que é mais frequente na gravidez, ou devido a alterações nas estruturas musculares que sustentam o assoalho pélvico.

Como tratar: Nesses casos, a recomendação é que sejam feitos exercícios para fortalecer a musculatura pélvica e evitar a perda involuntária da urina. Além disso, pode ser indicado o uso de remédios ou cirurgia, nos casos mais graves. Saiba como deve ser feito o tratamento para incontinência urinária.

6. Câncer
Alguns tipos de câncer podem afetar o sistema urinário, como é o que acontece no câncer de bexiga e dos rins, que podem acontecer quando células malignas desenvolvem-se nesses órgãos ou ser foco de metástases. De forma geral, o câncer de bexiga e de rim causa sintomas como dor e queimação ao urinar, aumento da vontade para urinar, cansaço excessivo, perda de apetite, presença de sangue na urina, aparecimento de massa na região abdominal e perda de peso sem causa aparente.

Como tratar: O tratamento deve ser indicado após identificação do tipo e grau do câncer, podendo ser indicado pelo nefrologista ou oncologista a realização de cirurgia, para remoção do tumor, seguida de quimio ou radioterapia ou imunoterapia. Em alguns casos pode também ser necessária a realização de transplante renal quando é verificado que o rim está muito prejudicado.

Como é feito o diagnóstico
O diagnóstico de doenças do sistema urinário deve ser feito pelo urologista ou nefrologista de acordo com o sinais e sintomas apresentados pela pessoa. Normalmente é indicada a realização de exame de urina e urocultura, para verificar se há qualquer alteração nesses exames e se há infecções.

Além disso, é recomendada a realização de exames bioquímicos que avaliam a função renal, como a dosagem de ureia e creatinina no sangue. Pode ser recomendada também a realização da dosagem de alguns marcadores bioquímicos de câncer, como BTA, CEA e NPM22, que normalmente estão alterados no câncer de bexiga, além de exames de imagem que permitem a visualização do sistema urinário.


 

sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Dor após a cirurgia

 


Após uma cirurgia, é comum haver dor e incômodo no local que foi manipulado, por isso, o médico pode recomendar o uso de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios, que ajudam a controlar a dor e o inchaço local,  o que vai depender da severidade da dor.

O controle da dor é muito importante para permitir uma recuperação mais rápida, permitir a movimentação, diminuir o tempo de internação e necessidade de consultas médicas adicionais. Além dos remédios, é importante tomar outros cuidados depois da cirurgia, que têm a ver com a alimentação adequada e repouso, além de cuidados com a ferida operatória, para permitir uma cicatrização e recuperação adequadas.

O tipo de remédio, seja mais leve ou mais potente, varia de acordo com o tamanho da cirurgia e a intensidade da dor que cada pessoa pode apresentar. Entretanto, caso a dor seja muito intensa ou não melhore com os medicamentos, é importante ir ao médico para que novas avaliações ou exames sejam feitos.

Assim, os principais cuidados para aliviar a dor após uma cirurgia, incluem:

1. Remédios para dor
Os remédios para dor são geralmente indicados durante e imediatamente após o procedimento cirúrgico, pelo médico, e a sua manutenção pode ser necessária por dias a semanas. Alguns dos principais remédios para dor incluem:

Analgésicos: são muito utilizados para o alívio da dor leve a moderada, diminuindo incômodos e facilitando a realização das atividades diárias;
Anti-inflamatórios, por exemplo: existem diversas opções, em comprimido ou injetáveis, e são muito utilizados pois aliviam a dor e diminuem a inflamação, reduzindo, também o inchaço e a vermelhidão;
Opioides fracos: são úteis para alívio da dor moderada ou que não melhora com remédios como o paracetamol, pois agem de forma mais potente, no sistema nervoso central, e costumam ser usados em conjunto com outros analgésicos, em comprimido ou injetáveis;
Opioides fortes, por exemplo: são ainda mais potentes, também em comprimido ou injetáveis, e podem ser considerados em momentos mais intensos da dor, ou quando a dor não melhora com os tratamentos anteriores;
Anestésicos locais: aplicados diretamente na ferida operatória ou em locais de dor intensa, como na articulação ou em cirurgias ortopédicas, por exemplo. Estas são medidas mais eficazes e imediatas, quando os remédios não são suficientes para aliviar o quadro de dor.
Para que o tratamento da dor seja eficaz, o tratamento com estes remédios deve ser bem planejado e indicado pelo médico e os medicamentos devem ser tomados nos horários adequados e nunca em excesso, devido ao risco de efeitos colaterais, como tontura, enjôo, prisão de ventre e irritabilidade, por exemplo. 

A dor é um sintoma comum que pode surgir após qualquer tipo de cirurgia, seja mais simples como dentária, de pele ou estética, assim como mais complexas, como ortopédica, cesárea, intestinal, bariátrica ou no tórax, por exemplo. Ela pode estar relacionada tanto à manipulação dos tecidos, que ficam inflamados, quanto a procedimentos como anestesia, respiração por aparelhos ou por ficar muito tempo em uma posição desconfortável.

2. Medidas caseiras
Além dos remédios de farmácia, um ótimo remédio caseiro para aliviar a dor e acelerar a recuperação no pós-operatório é fazer compressas com gelo, na região ao redor da ferida cirúrgica, ou na região da face, caso se trate de uma cirurgia dentária, durante cerca de 15 minutos e descansando por 15 minutos, o que é muito útil para diminuir a inflamação local. Também é recomendado utilizar roupas confortáveis, largas e ventiladas, que permitam diminuir a fricção e o aperto nas regiões que estão em recuperação. 

O repouso também é fundamental após uma cirurgia. O tempo de repouso é recomendado pelo médico, de acordo com o procedimento realizado e as condições físicas de cada pessoa, que varia de 1 dia para procedimentos estéticos localizados, até 2 semanas para cirurgias cardíacas ou pulmonares, por exemplo. 

Deve-se procurar posições confortáveis, com o apoio de travesseiros, evitando ficar mais que 2 a 3 horas na mesma posição. O médico ou fisioterapeuta também podem indicar atividades mais apropriadas, como caminhadas ou alongamentos na cama, por exemplo, pois o repouso excessivo também é prejudicial para a saúde dos músculos, ossos e circulação sanguínea. Confira mais dicas sobre como se recuperar mais rápido depois da cirurgia.

3. Cuidados com a ferida cirúrgica
Alguns cuidados importantes com a ferida operatória devem ser orientados pelo médico cirurgião e equipe de enfermagem, pois incluem curativos e limpeza. Algumas dicas importantes são:

Manter a ferida limpa e seca;
Limpar a ferida com soro fisiológico ou com água corrente e sabão neutro, ou conforme orientação do médico;
Evitar deixar cair sobre a ferida produtos, como shampoo;
Para secar a ferida, usar um pano limpo ou toalha separada da usada para enxugar o corpo;
Evitar friccionar a ferida. Para remover resíduos, pode ser utilizado óleo de girassol ou de amêndoas com um algodão ou gaze;
Evitar exposição solar por cerca de 3 meses, para não formar cicatrizes.
Deve-se ainda avaliar regularmente o aspecto da ferida, pois é comum aparecer uma secreção transparente por alguns dias, entretanto, é importante procurar o médico caso surja secreção com sangue, com pus ou sinais arroxeados ao redor da ferida.

quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Enfisema pulmonar e bronquite crônica



Enfisema pulmonar e bronquite crônica, são uma das doenças mais comuns em idosos. Embora a doença pulmonar seja incurável, é tratável e evitável. Ela ocorre quando a inflamação nas vias aéreas, um espessamento do revestimento dos pulmões, e uma superprodução de muco nos tubos de ar, leva a uma redução significativa do fluxo de ar dentro e fora dos pulmões. Os sintomas mais comuns da DPOC(doença pulmonar obstrutiva crônica) incluem falta de ar, chiado no peito e tosse crônica. A doença é geralmente causada por exposição prolongada a irritantes no ar, como fumaça de tabaco, contaminantes relacionados ao trabalho ou poluição industrial. O maior fator de risco para contrair a doença é o tabagismo.

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Isolamento social



- Cuide da quantidade de informações Estar informado é importante, mas não precisamos ficar obcecados em buscar informações. Se atenha apenas as fontes confiáveis e em certos momentos do dia. 

- Mantenha uma rotina. Organize as atividades do dia e estabeleça metas para cada atividade. 

- Realize atividades que gosta. Retorne às suas atividades preferidas que estavam sendo adiadas por falta de tempo e reserve um tempo do seu dia para realiza-lás. 

- Mantenha contato com as pessoas. Essa é uma maneira de se distrair, passar o tempo, e, principalmente, matar a saudade de quem se ama. E tenha sempre em mente que tudo vai passar e se seguir essas dicas tudo será mais fácil! 

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sábado, 1 de agosto de 2020

Nutrição do idoso




Alterações associadas ao envelhecimento normal aumentam o risco nutricional em idosos. O envelhecimento é caracterizado por menores reservas dos órgãos e controles homeostáticos. As necessidades nutricionais do paciente idoso são determinadas por múltiplos fatores, incluindo problemas de saúde específicos e comprometimento dos órgãos relacionados; nível de atividade física, gasto de energia, necessidades calóricas; capacidade de acessar, preparar, ingerir e digerir alimentos e preferências alimentares pessoais.

quinta-feira, 9 de julho de 2020

Como evitar quedas em idosos




Hábitos simples e pequenas dicas podem evitar acidentes e garantir a segurança do idoso:

  • Praticar atividades físicas que fortaleçam a musculatura e aumentem a flexibilidade;
  • Se manter hidratado e ter uma alimentação balanceada;
  • Realizar consultas médicas e exames de rotina periodicamente;
  • Deixar os cômodos do lar com menos móveis e objetos que possam se tornar obstáculos;
  • Manter os cômodos bem iluminados;
  • Garantir que o piso esteja sempre seco e sem tapetes (ou com antiderrapantes);
  • Ajustar a altura da cama e do vaso sanitário;
  • Instalar barras de apoio em locais estratégicos (paredes, no banheiro, perto da cama do idoso, entre outros).

Principais causas de quedas na terceira idade




Cerca de 54% de queda em idosos são causadas por ambiente inadequado. Nesse caso, a principal causa é também o mais fácil de ser evitado: o piso escorregadio. Outro fator que ajuda a cair, são objetos deixados no chão.

As demais causas estão associadas à riscos ligados a hábitos e rotinas do idoso. Como consumo incorreto de medicamentos, problemas de visão, Parkinson, dores crônicas (fibromialgia, lombalgia, osteoartrite, etc).

Atendimento médico domiciliar

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