Amigdalite viral: costuma ser menos dolorosa. Os sintomas são semelhantes ao de um resfriado com dor de garganta, coriza e obstrução nasal. Em alguns casos, pode ocorrer febre, com recuperação breve em torno de 3 a 5 dias. As amigdalites de origem viral correspondem a 75% das faringoamigdalites agudas, e ocorrem com mais frequência nos primeiros anos de vida (entre 2 e 3 anos de idade), e possui menos ocorrência durante a adolescência.
Amigdalite bacteriana: geralmente provocada pela bactéria
Streptococcus do grupo A, é mais grave e causa febre alta, dor forte na
garganta, ínguas no pescoço e placas de pus, mau hálito além de inchaço e
vermelhidão na região.
Prevenção
É possível prevenir a contaminação da amigdalite viral e bacteriana, tomando alguns cuidados como:
Evitar o cigarro e outros tipos de fumo;
Evitar o uso de ventiladores e ar-condicionado, pois esses aparelhos fazem com que as mucosas se ressequem e diminuem a resistência das glândulas;
Ter uma dieta adequada;
Manter-se hidratado;
Cuidar da higiene pessoal, lavando bem as mãos;
Praticar a etiqueta respiratória ao espirrar ou tossir (com lenço descartável ou dobra do braço);
Não se automedicar, evitando o surgimento de bactérias mais resistentes.
Ao manifestar os sintomas, o ideal é buscar atendimento
médico para o correto diagnóstico e tratamento. A amigdalite é uma doença
contagiosa, disseminada por via aérea, através das gotículas de saliva ou pelo
contato com as mãos de uma pessoa infectada¹.
Tratamento
Antes de indicar o melhor tratamento, o profissional de saúde precisará distinguir se esta é uma infecção por bactéria ou uma infecção viral. No caso da amigdalite viral, o mais adequado é utilizado especialmente para o controle da dor, como os analgésicos e os anti-inflamatórios não hormonais. Já no caso da amigdalite bacteriana, recomenda-se o uso de antibióticos e sintomáticos, para controle de dor e febre. Lembrando que a medicação deve ser sempre receitada pelo médico, bem como sua posologia e tempo de uso.
A infecção por bactéria, quando não tratada corretamente, pode provocar o desenvolvimento de outros tipos de patologias, como a otites ou sinusites, ou ainda, a febre reumática, que afeta as articulações e as válvulas do coração e a glomerulonefrite difusa aguda (inflamação na região do rim que faz o filtro do sangue e a formação da urina). Em alguns casos, se o paciente apresentar muitos casos frequentes de amigdalites e que não respondem ao tratamento indicado, o médico pode sugerir a retirada destas glândulas, chamada de amigdalectomia.
Fontes:
1. Amigdalite aguda.
Sociedade de Pediatria do RS, Comitê de Otorrinolaringologia. Último acesso em
29 de abril de 2021.
2. Especial Otorrino – Amigdalites. Blog da Saúde Ministério
da Saúde Brasil. Último acesso em 30 de abril de 2021.
3. Guideline IVAS – Infecções das Vias Aéreas Superiores.
Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial. Último
acesso em 30 de abril de 2021.
4. Saiba como prevenir e tratar Amigdalite. Blog da Saúde
Ministério da Saúde Brasil. Último acesso em 30 de abril de 2021.