sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Dor após a cirurgia

 


Após uma cirurgia, é comum haver dor e incômodo no local que foi manipulado, por isso, o médico pode recomendar o uso de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios, que ajudam a controlar a dor e o inchaço local,  o que vai depender da severidade da dor.

O controle da dor é muito importante para permitir uma recuperação mais rápida, permitir a movimentação, diminuir o tempo de internação e necessidade de consultas médicas adicionais. Além dos remédios, é importante tomar outros cuidados depois da cirurgia, que têm a ver com a alimentação adequada e repouso, além de cuidados com a ferida operatória, para permitir uma cicatrização e recuperação adequadas.

O tipo de remédio, seja mais leve ou mais potente, varia de acordo com o tamanho da cirurgia e a intensidade da dor que cada pessoa pode apresentar. Entretanto, caso a dor seja muito intensa ou não melhore com os medicamentos, é importante ir ao médico para que novas avaliações ou exames sejam feitos.

Assim, os principais cuidados para aliviar a dor após uma cirurgia, incluem:

1. Remédios para dor
Os remédios para dor são geralmente indicados durante e imediatamente após o procedimento cirúrgico, pelo médico, e a sua manutenção pode ser necessária por dias a semanas. Alguns dos principais remédios para dor incluem:

Analgésicos: são muito utilizados para o alívio da dor leve a moderada, diminuindo incômodos e facilitando a realização das atividades diárias;
Anti-inflamatórios, por exemplo: existem diversas opções, em comprimido ou injetáveis, e são muito utilizados pois aliviam a dor e diminuem a inflamação, reduzindo, também o inchaço e a vermelhidão;
Opioides fracos: são úteis para alívio da dor moderada ou que não melhora com remédios como o paracetamol, pois agem de forma mais potente, no sistema nervoso central, e costumam ser usados em conjunto com outros analgésicos, em comprimido ou injetáveis;
Opioides fortes, por exemplo: são ainda mais potentes, também em comprimido ou injetáveis, e podem ser considerados em momentos mais intensos da dor, ou quando a dor não melhora com os tratamentos anteriores;
Anestésicos locais: aplicados diretamente na ferida operatória ou em locais de dor intensa, como na articulação ou em cirurgias ortopédicas, por exemplo. Estas são medidas mais eficazes e imediatas, quando os remédios não são suficientes para aliviar o quadro de dor.
Para que o tratamento da dor seja eficaz, o tratamento com estes remédios deve ser bem planejado e indicado pelo médico e os medicamentos devem ser tomados nos horários adequados e nunca em excesso, devido ao risco de efeitos colaterais, como tontura, enjôo, prisão de ventre e irritabilidade, por exemplo. 

A dor é um sintoma comum que pode surgir após qualquer tipo de cirurgia, seja mais simples como dentária, de pele ou estética, assim como mais complexas, como ortopédica, cesárea, intestinal, bariátrica ou no tórax, por exemplo. Ela pode estar relacionada tanto à manipulação dos tecidos, que ficam inflamados, quanto a procedimentos como anestesia, respiração por aparelhos ou por ficar muito tempo em uma posição desconfortável.

2. Medidas caseiras
Além dos remédios de farmácia, um ótimo remédio caseiro para aliviar a dor e acelerar a recuperação no pós-operatório é fazer compressas com gelo, na região ao redor da ferida cirúrgica, ou na região da face, caso se trate de uma cirurgia dentária, durante cerca de 15 minutos e descansando por 15 minutos, o que é muito útil para diminuir a inflamação local. Também é recomendado utilizar roupas confortáveis, largas e ventiladas, que permitam diminuir a fricção e o aperto nas regiões que estão em recuperação. 

O repouso também é fundamental após uma cirurgia. O tempo de repouso é recomendado pelo médico, de acordo com o procedimento realizado e as condições físicas de cada pessoa, que varia de 1 dia para procedimentos estéticos localizados, até 2 semanas para cirurgias cardíacas ou pulmonares, por exemplo. 

Deve-se procurar posições confortáveis, com o apoio de travesseiros, evitando ficar mais que 2 a 3 horas na mesma posição. O médico ou fisioterapeuta também podem indicar atividades mais apropriadas, como caminhadas ou alongamentos na cama, por exemplo, pois o repouso excessivo também é prejudicial para a saúde dos músculos, ossos e circulação sanguínea. Confira mais dicas sobre como se recuperar mais rápido depois da cirurgia.

3. Cuidados com a ferida cirúrgica
Alguns cuidados importantes com a ferida operatória devem ser orientados pelo médico cirurgião e equipe de enfermagem, pois incluem curativos e limpeza. Algumas dicas importantes são:

Manter a ferida limpa e seca;
Limpar a ferida com soro fisiológico ou com água corrente e sabão neutro, ou conforme orientação do médico;
Evitar deixar cair sobre a ferida produtos, como shampoo;
Para secar a ferida, usar um pano limpo ou toalha separada da usada para enxugar o corpo;
Evitar friccionar a ferida. Para remover resíduos, pode ser utilizado óleo de girassol ou de amêndoas com um algodão ou gaze;
Evitar exposição solar por cerca de 3 meses, para não formar cicatrizes.
Deve-se ainda avaliar regularmente o aspecto da ferida, pois é comum aparecer uma secreção transparente por alguns dias, entretanto, é importante procurar o médico caso surja secreção com sangue, com pus ou sinais arroxeados ao redor da ferida.

quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Enfisema pulmonar e bronquite crônica



Enfisema pulmonar e bronquite crônica, são uma das doenças mais comuns em idosos. Embora a doença pulmonar seja incurável, é tratável e evitável. Ela ocorre quando a inflamação nas vias aéreas, um espessamento do revestimento dos pulmões, e uma superprodução de muco nos tubos de ar, leva a uma redução significativa do fluxo de ar dentro e fora dos pulmões. Os sintomas mais comuns da DPOC(doença pulmonar obstrutiva crônica) incluem falta de ar, chiado no peito e tosse crônica. A doença é geralmente causada por exposição prolongada a irritantes no ar, como fumaça de tabaco, contaminantes relacionados ao trabalho ou poluição industrial. O maior fator de risco para contrair a doença é o tabagismo.

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Isolamento social



- Cuide da quantidade de informações Estar informado é importante, mas não precisamos ficar obcecados em buscar informações. Se atenha apenas as fontes confiáveis e em certos momentos do dia. 

- Mantenha uma rotina. Organize as atividades do dia e estabeleça metas para cada atividade. 

- Realize atividades que gosta. Retorne às suas atividades preferidas que estavam sendo adiadas por falta de tempo e reserve um tempo do seu dia para realiza-lás. 

- Mantenha contato com as pessoas. Essa é uma maneira de se distrair, passar o tempo, e, principalmente, matar a saudade de quem se ama. E tenha sempre em mente que tudo vai passar e se seguir essas dicas tudo será mais fácil! 

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sábado, 1 de agosto de 2020

Nutrição do idoso




Alterações associadas ao envelhecimento normal aumentam o risco nutricional em idosos. O envelhecimento é caracterizado por menores reservas dos órgãos e controles homeostáticos. As necessidades nutricionais do paciente idoso são determinadas por múltiplos fatores, incluindo problemas de saúde específicos e comprometimento dos órgãos relacionados; nível de atividade física, gasto de energia, necessidades calóricas; capacidade de acessar, preparar, ingerir e digerir alimentos e preferências alimentares pessoais.

quinta-feira, 9 de julho de 2020

Como evitar quedas em idosos




Hábitos simples e pequenas dicas podem evitar acidentes e garantir a segurança do idoso:

  • Praticar atividades físicas que fortaleçam a musculatura e aumentem a flexibilidade;
  • Se manter hidratado e ter uma alimentação balanceada;
  • Realizar consultas médicas e exames de rotina periodicamente;
  • Deixar os cômodos do lar com menos móveis e objetos que possam se tornar obstáculos;
  • Manter os cômodos bem iluminados;
  • Garantir que o piso esteja sempre seco e sem tapetes (ou com antiderrapantes);
  • Ajustar a altura da cama e do vaso sanitário;
  • Instalar barras de apoio em locais estratégicos (paredes, no banheiro, perto da cama do idoso, entre outros).

Principais causas de quedas na terceira idade




Cerca de 54% de queda em idosos são causadas por ambiente inadequado. Nesse caso, a principal causa é também o mais fácil de ser evitado: o piso escorregadio. Outro fator que ajuda a cair, são objetos deixados no chão.

As demais causas estão associadas à riscos ligados a hábitos e rotinas do idoso. Como consumo incorreto de medicamentos, problemas de visão, Parkinson, dores crônicas (fibromialgia, lombalgia, osteoartrite, etc).

terça-feira, 7 de julho de 2020

Riscos dos medicamentos em idosos




Muitos remédios podem trazer mais problemas aos idosos quando em tratamento de algumas doenças.
Algumas medicações utilizadas para controlar os níveis do colesterol e evitar doenças cardiovasculares, em pacientes acima dos 75 anos, não ajudam na prevenção da doença. 
Na verdade, causam dores e fraqueza muscular, problemas que podem afetar os idosos frágeis, que já estão num processo de declínio físico.
Em idosos com baixa expectativa de vida ou que tenham demência, manter o nível de açúcar baixo aumenta o risco de causar mais danos do que benefícios, por causa de episódios de hipoglicemia que podem levar à perda de consciência e quedas. 
Há drogas cuja utilização está associada ao risco de quedas: benzodiazepínicos, receitados para quem tem problemas de ansiedade e insônia; antipsicóticos, para dificuldades de comportamento que ocorrem no Alzheimer e outras demências; opióides, no tratamento de dores; anti-hipertensivos, que podem interferir nos rins e pulmões; no diabetes aqueles para baixar as taxas de açúcar no sangue podem levar a um quadro de hipoglicemia, quedas e até coma.
Comprimidos para dormir podem causar a parasomnia, que é um estado semiconsciente que pode fazer as pessoas dormirem enquanto andam ou sofrerem amnésia. As pessoas afetadas podem fazer muitas outras coisas enquanto dormem e ao acordar podem não se lembrar do que fizeram. Sendo às vezes, arriscado.

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