terça-feira, 23 de agosto de 2022

Dietas e cuidados ambientais para portadores de refluxo gastresofágico

Muitas doenças dos ouvidos, nariz e garganta podem ser causadas pelo refluxo de secreção ácida do estômago para o esôfago e desse para as vias respiratórias. Muitos pacientes com queixas de dor de garganta, disfonia (rouquidão), infecções repetitivas dos ouvidos, dentre outras, podem sofrer de refluxo gastroesofágico. Seguem algumas dicas para quem tem esse distúrbio: 1. Alimente-se devagar, mastigando bem os alimentos e procure não falar durante as refeições. 2. Obedeça aos horários certos para as 3 refeições diárias: café da manhã, almoço e jantar, evitando jejum prolongado. 3. Evite o consumo de frituras (batata frita, pastel, salgadinhos), refrigerantes, sucos e frutas cítricas (laranja, limão, abacaxi, etc.). 4. Evite fumar; o fumo dificulta a cicatrização de úlceras. 5. Evite tomar antiinflamatórios em geral (AAS, diclofenaco, ibuprofeno, etc.). 6. Evite a vida sedentária, os exercícios aliviam a tensão que é uma das causas de má digestão. 7. Evite deitar-se logo após as refeições. 8. Evite tomar líquidos durante as refeições. 9. Eleve a cabeceira da cama com calço. 10. Lembre-se de que o refluxo pode ocorrer sem sintomas.

quarta-feira, 15 de junho de 2022

Reflexões sobre o suicídio inconsciente

São exemplos de suicídio inconsciente: beber desmedidamente, fumar, o uso de drogas, excessos alimentares, descontrole emocional, etc. Energias e sentimentos que influenciam: raiva, rancor, ódio, inveja, egoísmo, intolerância, orgulho. Vejamos a zona intestinal. A oclusão e prisão de ventre, derivam de alimentação incorreta e elementos cancerosos. Todo o aparelho gástrico pode ser destruído à custa de excessos de alimentação e bebidas alcoólicas, aparentemente sem importância. Também alimentos tóxicos e artificiais, industrializados. Ficamos pensando nas ocasiões tão comuns, na atualidade, das frequentes “festas ou baladas” regadas a álcool e drogas, a título de momentos de “felicidade”, mas que são, isso sim, hiperestímulos sensoriais que provocam uma falsa sensação de felicidade. Muitas destas ocasiões ligadas à vaidade, lascívias. O que se passa nessas ocasiões são movimentos autodestrutivos ou uma falsa diversão. A vaidade somente cede diante do amor, pois frente a qualquer outra expressão emocional de afrontamento ela rivaliza. O orgulho e a vaidade não reclinam a cabeça se não for diante da humildade e do amor.

domingo, 29 de maio de 2022

REMÉDIOS NATURAIS COMPROVADOS PARA ANSIEDADE




Controle sua ansiedade usando remédios naturais comprovados, como ervas, vitaminas, chás, remédios homeopáticos e óleos essenciais.

Todos os anos, milhões de prescrições são feitas para medicamentos artificiais anti-ansiedade, tornando-os entre os medicamentos mais comumente prescritos. 

Mas esses medicamentos nem sempre funcionam, não podem ser usados ​​por todos e têm muitos efeitos colaterais inaceitáveis ​​(incluindo serem altamente viciantes).

Por razões como essas, mais pessoas estão se voltando para remédios naturais para controlar sua ansiedade.

Os remédios naturais e tradicionais têm uma longa história de uso seguro e eficaz.

Partes de plantas – sementes, bagas, raízes, folhas, cascas e flores – têm sido historicamente usadas como remédio por todas as culturas.

Arqueólogos encontraram evidências de que usamos plantas medicinalmente há pelo menos 60.000 anos! 

Oitenta por cento da população mundial ainda depende de remédios fitoterápicos como parte de seus cuidados primários de saúde. 

Houve um ressurgimento no uso de ervas para ansiedade nos últimos anos. 

Esse interesse foi alimentado pelo aumento dos custos das prescrições, além da conscientização de que medicamentos ansiolíticos como clonazepam e diazepam têm sérios efeitos colaterais, inclusive sendo algumas das substâncias mais viciantes conhecidas. 

Existem remédios de ervas para a ansiedade que provaram ser seguros e eficazes.

A ciência mostrou que muitos deles funcionam ainda melhor do que os medicamentos anti-ansiedade.

Procure seu médico para verificar a possibilidade de usar as opções naturais de controle da ansiedade.


segunda-feira, 11 de abril de 2022

Dicas para controlar a ingestão de alimentos




Procure se alimentar todos os dias na mesma hora e no mesmo local da casa.

Coma somente se estiver sentado. Isto evita consumir pequenas quantidades de alimento, em pé, diante da geladeira, por exemplo.

Concentre-se nos alimentos que está consumindo, mastigando-os bem.

Elimine distrações tais como ler ou assistir televisão durante as refeições.

Use pratos pequenos para os alimentos e não coloque travessas com alimentos sobre a mesa.

Cozinhe porções menores de alimentos.

Diminua o ritmo da refeição descansando os talheres sobre a mesa.

Não use condimentos calóricos, como catchup, mostarda ou maionese.

Não faça compras de alimentos nos supermercados antes das refeições. Isto ajuda a evitar a compra maior e desnecessária de alimentos calóricos.

Evite servir-se pela segunda vez.

Procure avaliar se os seus hábitos alimentares favorecem ou não o ganho de peso. Caso sua resposta seja positiva, faça um plano para corrigir os fatores que, no seu caso, favorecem o ganho de peso.

Procure dormir bem. Durante o sono normal, a regulação hormonal favorece a saciedade e regula o metabolismo  do organismo. A leptina, substância liberada durante o sono, controla a gordura do corpo dando sinais de que estamos alimentados. Quando o corpo é privado do sono, a leptina é reduzida, aumentando a vontade de comer. Em média, um adulto saudável necessita de 6 a 8 horas de sono por dia.

Procure comer mais frutas, verduras, nozes e grãos.

Reduza açúcar e gorduras na sua dieta. 

Mude das gorduras animais para as gorduras vegetais.

quinta-feira, 31 de março de 2022

Quais são as 3 principais causas da insônia?






Conhecer as causas da insônia é o primeiro passo para combater o problema. 


O acumulo de noites de sono mal dormidas pode provocar consequências graves e interferir na saúde da pessoa. Pensando nisso, ressaltamos a importância de dormir bem.


Qual é a importância de dormir bem?


Antes de tudo, é importante entender por que você deve cuidar da qualidade do seu sono. Afinal, pessoas que dormem mal podem desenvolver uma série de problemas de saúde. Tudo começa quando o seu corpo não consegue recuperar os danos causados ao longo do dia.


Durante o sono, uma série de hormônios e neurotransmissores são liberados, trabalhando com a recuperação muscular, bem como restauração de tecidos degradados ao longo do dia. Por isso, se você não dormir direito esse processo de recuperação não acontece, prejudicando o seu corpo e abrindo o caminho para doenças crônicas.


A insônia se divide em 3 tipos:


intermitente, que ocorre esporadicamente, ou seja, de tempos e tempos. Assim, a pessoa alterna entre momentos de normalidade e insônia;

transiente, que dura alguns dias e se repete por determinadas semanas, voltando ao normal em poucos dias;

crônica, aquela que acontece com durabilidade, geralmente três semanas.

1. Causas médicas da insônia

As causas médicas ocorrem devido a doenças que geram dores e atrapalham o sono, como artrite ou artrose. Ou então, dificuldade para respirar ou necessidades de ir ao banheiro muitas vezes durante a noite.


Além disso, também existem os casos em que as medicações prejudicam esse processo, sejam os consumidos por conta própria ou prescritos por um médico. Alguns exemplos são fármacos que contêm cafeína ou outras substâncias estimulantes, além de antidepressivos, antialérgicos, remédios para controle de pressão e corticosteroides.


2. Causas psicológicas da insônia

As causas psicológicas são um dos principais motivos ou causas da insônia. Portanto, ansiedade, estresse e depressão fazem com que os pensamentos ocorram de forma acelerada. Como consequência, a mente não consegue desacelerar e entrar em processo de sonolência.


3. Causas comportamentais da insônia

Por fim, nós temos as causas comportamentais. Pessoas que comem muito tarde, bebem muito café, provocam mudanças bruscas na sua rotina — acordando tarde demais, dormindo durante o dia etc. — ou não praticam atividades físicas correm esse risco.


É importante mencionar que certas situações demandam a participação de um médico, que intervirá com medicação, suplementação e outras estratégias.

COLESTEROL, TRIGLICERÍDEOS E EFEITOS COLATERAIS DAS ESTATINAS. INDICAÇÕES NATURAIS PARA COMBATER O COLESTEROL ALTO




INDICAÇÕES NATURAIS PARA COMBATER O COLESTEROL ALTO

Baixar o colesterol é um dos principais conselhos que ouvimos nas consultas médicas. Portanto, é o check-up acompanhado de exames que mostra ao paciente quais são os seus níveis lipídicos. Assim, quando o resultado ruim, são prescritos medicamentos tradicionais como solução. Contudo, também é possível contar com opções naturais para manter os níveis de colesterol saudáveis, tema que vamos comentar neste conteúdo.

Assim, a literatura médica explica que existem dois tipos de colesterol: HDL, que é o chamado “colesterol bom” e o LDL, conhecido por “colesterol ruim”. Nesse sentido, uma pessoa saudável deve ter equilíbrio entre eles. Entretanto, vale lembrar de que esse elemento faz parte do nosso organismo. Afinal, cerca 70% dele é produzido pelo próprio corpo.

No entanto, a alimentação tem papel preponderante no controle desses níveis. Isto é, o consumo em excesso de alimentos ricos em gorduras saturadas aumenta as hipóteses de um infarto ou derrame. Por outro lado, adotar práticas como exercícios físicos pode reduzir o colesterol. Continue a leitura para conhecer as opções naturais que ajudam no tratamento do problema.


ALIMENTOS NATURAIS

Recentemente, a Sociedade Brasileira de Cardiologia estreitou um pouco os limites considerados saudáveis. Os valores ideais agora dependem de cada indivíduo, de acordo com seu risco de desenvolver um infarto ou AVC, que deve ser definido por um cardiologista. Confira:

Colesterol total: Abaixo de 190 mg/dl

LDL: risco muito alto: abaixo de 50 mg/dl; alto risco: abaixo de 70 mg/dl

risco intermediário: abaixo de 100 mg/dl; baixo risco: abaixo de 130 mg/dl HDL

Desejável que esteja acima de 40mg/dl

Triglicérides: Abaixo de 150mg/dl em jejum


Nesse caso, optar por alimentos naturais para baixar o colesterol ruim reduz as chances de complicações de saúde. Além de trazer diversos outros benefícios para a saúde. Veja quais são essas opções naturais.


CONSUMO DE ÔMEGA-3

Encontrado principalmente nos peixes, esse ácido graxo diminui o risco de formação de placas de gordura no sangue e, de bônus, também aumenta o colesterol bom. O ideal é consumir peixe duas vezes por semana, com destaque para atum, salmão, truta e sardinha.


FIBRAS

As fibras são uma opção saudável disponível em diversos alimentos. Elas ajudam ao diminuir a absorção intestinal de gorduras e controlam os níveis de colesterol ruim. Entre as fontes de fibras estão leguminosas — como feijão, grão-de-bico e lentilha —, frutas, legumes, cereais, aveia, entre outras.


CHÁS NATURAIS

O chá de alcachofra tem propriedades depurativas do sangue, que ajudam a baixar o colesterol alto. O chá-mate tem a mesma ação e pode ser uma opção mais comum para quem gosta.


TEMPEROS

Na cultura brasileira, os temperos fazem parte da culinária e podem ser ótimos aliados no combate ao colesterol. Vamos citar três comuns: azeite, limão e alho. 


Sobre o primeiro, não vale aquele feito para cozinhar, pois aquecido ele perde suas propriedades. O azeite deve ser usado para temperar uma salada, por exemplo. Já o limão tem antioxidantes que preservam o colesterol bom. Além de servir para temperos, mas também pode ser consumido como bebida. Por último, o alho tem a alicina, substância que combate níveis altos do mau colesterol, diminui o risco de infarto e controla a pressão.


OLEAGINOSAS

Nutricionistas e demais profissionais da saúde são unânimes em chamar a atenção para esse grupo alimentar. As oleaginosas funcionam como remédio natural para baixar o colesterol e ainda têm mais nutrientes que protegem o coração. Entre elas, temos: amêndoas, amendoim, nozes e castanhas. A variedade é tanta que podem ser usadas de diferentes formas nas receitas culinárias.


SOJA

No Brasil, o aumento de consumo de soja é progressivo. Em culturas como a asiática, o alimento é muito consumido. Gerações de famílias conhecem os benefícios proporcionados pelo seu consumo. O leite de soja e o tofu, por exemplo, são alimentos produzidos a partir dela e com promissores resultados. Estudos comprovaram que basta consumir 25g por dia para baixar entre 5% e 6% do colesterol ruim. 


GRÃOS INTEGRAIS

Aveia, cevada, centeio, milho, arroz integral, entre outros grãos devem ser adicionados ao cardápio semanal. Os grãos agem como um medicamento natural para baixar o colesterol, diminuindo o risco de doenças cardíacas. Aliás, isso acontece principalmente devido à fibra solúvel que os grãos contêm.  


EFEITOS COLATERAIS DAS ESTATINAS

Inicialmente, o efeito principal das estatinas é um problema chamado de Rabdomiólise. Basicamente, ela se traduz em forma de dores musculares e fraquezas. Além desse, temos outros que podem ou não surgir com o consumo desses medicamentos. São eles:

danos nos nervos que causam dores nas mãos e nos pés, bem como dificuldade para caminhar;

tontura;

perda de memória e comprometimento cognitivo;

risco aumentado de desenvolvimento de câncer;

redução do sistema imunológico;

depressão;

problemas hepáticos. Afinal, o colesterol é sintetizado no fígado;

por fim, redução em alguns hormônios esteroidais, tais como estrogênio, testosterona, cortisol DHEA.

Além disso, é importante ter em mente que, mesmo com o consumo de estatinas, você ainda pode ter problemas cardíacos. Afinal, hábitos alimentares ruins e a falta de atividades físicas pode gerar outros danos ao organismo. Ou seja, mesmo com o colesterol controlado outros tipos de deficiência ou agressões podem ocorrer, prejudicando sua saúde na totalidade.

Recente artigo de revisão teve como objetivo avaliar evidências de possíveis efeitos adversos com o uso prolongado de estatinas na homeostasia da glicose, cognição, função renal e hepática, risco de acidente vascular encefálico hemorrágico e o desenvolvimento de catarata. 


Mach F, et al. European Atherosclerosis Society Consensus Panel. Adverse effects of statin therapy: perception vs. the evidence – focus on glucose homeostasis, cognitive, renal and hepatic function, haemorrhagic stroke and cataract. Eur Heart J. 2018 Jul 14;39(27):2526-2539.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

Inflamação

Doença oculta e mortal 



Embora a inflamação seja uma resposta natural necessária para combater a infecção, a inflamação crônica – que pode resultar do estresse psicológico, bem como de fatores de estilo de vida, como tabagismo, consumo excessivo de álcool, inatividade física e obesidade – é prejudicial.

A ligação entre doença cardíaca e depressão está bem documentada. As pessoas que têm um ataque cardíaco correm um risco significativamente maior de sofrer de depressão. 

No entanto, os cientistas não conseguiram determinar se isso se deve às duas condições que compartilham fatores genéticos comuns ou se os fatores ambientais compartilhados fornecem a ligação.

“É possível que doenças cardíacas e depressão compartilhem mecanismos biológicos subjacentes comuns, que se manifestam como duas condições diferentes em dois órgãos diferentes – o sistema cardiovascular e o cérebro”, diz o Dr. . “Nosso trabalho sugere que a inflamação pode ser um mecanismo compartilhado para essas condições”.

Em um estudo publicado na revista Molecular Psychiatry, o Dr. Khandaker e o colega Dr. Stephen Burgess lideraram uma equipe de pesquisadores de Cambridge que examinou esse link estudando dados relativos a quase 370.000 participantes de meia-idade do UK Biobank.

Primeiro, a equipe analisou se o histórico familiar de doença coronariana estava associado ao risco de depressão maior. Eles descobriram que as pessoas que relataram pelo menos um dos pais ter morrido de doença cardíaca eram 20% mais propensas a desenvolver depressão em algum momento de sua vida.

Em seguida, os pesquisadores calcularam uma pontuação de risco genético para doença cardíaca coronária – uma medida da contribuição feita pelos vários genes conhecidos por aumentar o risco de doença cardíaca. A doença cardíaca é uma doença chamada 'poligênica' - em outras palavras, é causada não por uma única variante genética, mas sim por um grande número de genes, cada um aumentando as chances de um indivíduo desenvolver uma doença cardíaca em uma pequena quantidade. Ao contrário da história familiar, no entanto, os pesquisadores não encontraram uma forte associação entre a predisposição genética para doenças cardíacas e a probabilidade de sofrer de depressão.

Juntos, esses resultados sugerem que a ligação entre doença cardíaca e depressão não pode ser explicada por uma predisposição genética comum às duas doenças. Em vez disso, implica que algo sobre o ambiente de um indivíduo – como os fatores de risco aos quais está exposto – não apenas aumenta o risco de doença cardíaca, mas ao mesmo tempo aumenta o risco de depressão.

Essa descoberta recebeu mais apoio na próxima etapa da pesquisa da equipe. Eles usaram uma técnica conhecida como randomização mendeliana para investigar 15 biomarcadores – 'sinais de alerta' biológicos – associados ao aumento do risco de doença coronariana. A randomização mendeliana é uma técnica estatística que permite aos pesquisadores descartar a influência de fatores que de outra forma confundem ou confundem um estudo, como status social.

Desses biomarcadores comuns, eles descobriram que os triglicerídeos (um tipo de gordura encontrada no sangue) e as proteínas relacionadas à inflamação IL-6 e CRP também eram fatores de risco para depressão.

Tanto a IL-6 quanto a PCR são marcadores inflamatórios que são produzidos em resposta a estímulos prejudiciais, como infecção, estresse ou tabagismo. Estudos do Dr. Khandaker e outros mostraram anteriormente que pessoas com níveis elevados de IL-6 e PCR no sangue são mais propensas a desenvolver depressão e que os níveis desses biomarcadores são altos em alguns pacientes durante episódios depressivos agudos. Marcadores elevados de inflamação também são vistos em pessoas com depressão resistente ao tratamento. Isso levantou a perspectiva de que drogas anti-inflamatórias possam ser usadas para tratar alguns pacientes com depressão. Dr Khandaker está atualmente envolvido em um ensaio clínicotestar o tocilizumab, um medicamento anti-inflamatório usado no tratamento da artrite reumatoide que inibe a IL-6, para verificar se a redução da inflamação leva à melhora do humor e da função cognitiva em pacientes com depressão.

Embora a ligação entre triglicerídeos e doença cardíaca coronária esteja bem documentada, não está claro por que eles também devem contribuir para a depressão. É improvável que a ligação esteja relacionada à obesidade, por exemplo, pois este estudo não encontrou evidências de uma relação causal entre o índice de massa corporal (IMC) e a depressão.

“Embora não saibamos quais são os mecanismos compartilhados entre essas doenças, agora temos pistas para trabalhar com esse ponto para o envolvimento do sistema imunológico”, diz o Dr. Burgess. “Identificar variantes genéticas que regulam fatores de risco modificáveis ​​ajuda a descobrir o que realmente está impulsionando o risco de doenças.”

A pesquisa foi financiada por Wellcome e MQ: Transforming Mental Health.

A Dra. Sophie Dix, Diretora de Pesquisa da MQ, diz: “Este estudo adiciona novos e importantes insights sobre o surgimento e o risco de depressão, uma área significativamente pouco pesquisada.

“Adotar uma visão holística da saúde de uma pessoa – como olhar para doenças cardíacas e depressão juntos – nos permite entender como fatores como experiências traumáticas e o ambiente impactam tanto em nossa saúde física quanto mental. 

“Esta pesquisa mostra claramente as mudanças biológicas compartilhadas que estão envolvidas. Isso não apenas abre oportunidades para diagnóstico precoce, mas também cria uma base sólida para explorar novos tratamentos ou usar os tratamentos existentes de maneira diferente. Precisamos parar de pensar em saúde mental e física isoladamente e continuar esse exemplo de unir as ciências para criar mudanças reais”.

Referência
Khandaker, GM et ai. Mecanismos compartilhados entre doença cardíaca coronária e depressão: achados de uma grande coorte baseada na população geral do Reino Unido. Psiquiatria Molecular; 19 de março de 2019; DOI: 10.1038/s41380-019-0395-3




sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

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