Síndrome Metabólica é uma combinação perigosa!

- Se você se alimenta de forma desequilibrada, ingerindo mais alimento do que precisa para seu corpo funcionar adequadamente... - Se você passa muito tempo sentado, sem se movimentar e não tem o hábito de praticar exercícios físicos... - Se você tem familiares com algum grau de obesidade e com aumento do colesterol, da glicose e da pressão arterial... Um conjunto de condições que aumentam o risco de doença cardíaca, acidente vascular cerebral e diabetes. A síndrome metabólica inclui hipertensão arterial, nível elevado de açúcar no sangue, excesso de gordura corporal em torno da cintura e níveis de colesterol anormais. A síndrome aumenta o risco de uma pessoa ter ataque cardíaco e acidente vascular cerebral. Além de uma grande circunferência da cintura, a maioria dos distúrbios associados à síndrome metabólica não apresenta sintomas. Perda de peso, prática de exercícios físicos, dieta saudável e abandono do cigarro podem ajudar. Também pode haver prescrição de medicamentos.

Poliartralgias ou dores nas juntas

A poliartralgia é uma condição médica onde a dor ocorre em várias articulações do corpo. Pode ter várias causas e é mais comum em pessoas idosas e as mulheres tendem a desenvolvê-la com mais frequência do que os homens. A poliartralgia pode causar dor, rigidez e inchaço em várias articulações. A poliartralgia é uma condição não inflamatória que pode ter vários sintomas, incluindo: dor nas articulações sensibilidade nas articulações rigidez das articulações inchaço das articulações movimento articular limitado fraqueza fadiga A sensação de dor nas articulações também dependerá do estado emocional e da tolerância à dor da pessoa. Um estilo de vida sedentário, realizando ações repetitivas e lesões articulares anteriores podem aumentar o risco de desenvolvimento de poliartralgia. A poliartralgia pode ter várias causas, que podem incluir: lesões e fraturas infecções causadas por um vírus certas doenças auto-imunes, como artrite reumatóide e lúpus bursite, inchaço e irritação da almofada cheia de líquido entre músculos, tendões e ossos tendinite, que é o inchaço ou inflamação dos tendões uso excessivo e esforço das articulações osteoartrite osteomielite, uma infecção óssea causada por bactérias ou outros germes artrite séptica, que é a inflamação das articulações devido a uma infecção bacteriana ou fúngica Uma pessoa pode ter um risco aumentado de poliartralgia se: está acima do peso tem um estilo de vida sedentário e inativo tem um trabalho fisicamente exigente tem um trabalho que envolva ações repetitivas teve uma lesão articular anterior é do sexo feminino é uma pessoa mais velha O diagnóstico médico da poliartralgia inclui uma avaliação inicial da pessoa pelo médico. Também pode incluir testes específicos e técnicas de imagem. Testes de laboratório podem ser necessários para ajudar a fazer um diagnóstico. Finalmente, técnicas de imagem também podem ser usadas para ajudar no diagnóstico. Os métodos podem incluir radiografia, ressonância magnética (RM), ultrassom e tomografia computadorizada (TC). O tratamento da poliartralgia pode envolver medicamentos ou estratégias sem medicamentos. O objetivo do tratamento é reduzir a dor, promover a cura e permitir que as articulações continuem funcionando corretamente

3 maneiras de cuidar de pacientes diabéticos em casa

O diabetes é uma doença grave. Infelizmente, não tem cura. Depois que um paciente é diagnosticado com diabetes, é algo com que ele terá que conviver pelo resto de sua vida. Mas você pode controlar o diabetes de maneira adequada para que sua qualidade de vida não mude. Mais importante, seu diabetes não aumentará também. Se você tem um paciente diabético em casa, precisa estar pronto para o compromisso de um atendimento 24 horas por dia. Este é um compromisso vitalício para garantir que eles tenham a melhor saúde possível. Mas todos esses esforços acabarão valendo a pena quando você for capaz de ajudar o paciente a evitar condições graves e possivelmente fatais. Este é o seu guia para orientá-lo sobre como você pode cuidar adequadamente de um paciente diabético em casa: 1. Incentive o exercício regular Além de manter uma boa dieta, o exercício regular também é altamente recomendado. Antes de iniciar qualquer rotina de exercícios, no entanto, certifique-se de discutir isso primeiro com o médico do paciente. Algumas rotinas de exercícios podem ser muito extenuantes para eles, especialmente se sofrerem de pressão alta devido ao diabetes. É melhor ligar para atendimento domiciliar de médicos, enfermeiras e até mesmo fisioterapeutas para ajudar com as rotinas de exercícios. Você pode começar com exercícios simples e leves em casa, para que não seja muito difícil para o paciente. Se você pode se juntar a eles, faça-o. Isso os encorajará ainda mais a continuar se exercitando. Se esta é a primeira vez que você inicia uma rotina de exercícios, comece começando dia sim, dia não. Em seguida, aumente lentamente para meia hora de exercício físico todos os dias. Alguns dos melhores exercícios que você pode fazer incluem corrida, natação e ciclismo. Além disso, a prática de atividades físicas é útil para pacientes que sofrem de diabetes pelas seguintes razões: Isso lhe dá mais energia. Ele mantém seu peso sob controle. Mantém o coração e os pulmões em boas condições de funcionamento. Lembre-se também das seguintes diretrizes gerais para exercícios seguros com pacientes com diabetes: Se o paciente toma insulina, faça exercícios logo após as refeições e não antes das refeições. Teste o açúcar no sangue para garantir que você não fará exercícios se o nível de insulina estiver acima de 240. Se o paciente não toma insulina, pergunte ao médico as rotinas de exercícios recomendadas. Quando você está cuidando de alguém com diabetes em casa, pode incorporar exercícios diários em sua rotina de cuidados, junto com uma lista de verificação de diabetes cuidadosamente criada aqui - depois de consultar seu médico, é claro. 2. Aprenda quais alimentos e bebidas evitar Um dos fatores mais importantes para ajudar um ente querido em casa a controlar bem o diabetes é entender quais alimentos e bebidas devem ser evitados. Certos alimentos podem, infelizmente, aumentar os níveis de açúcar no sangue e de insulina. Isso aumenta o risco de efeitos colaterais e complicações decorrentes do diabetes. Para começar, aqui estão alguns alimentos e bebidas para evitar servir a um paciente com diabetes: Bebidas adoçadas com açúcar: são as piores para qualquer pessoa com diabetes. Evite refrigerantes e sucos com adoçantes artificiais. Essas bebidas também podem ter alto teor de frutose, que está diretamente relacionado à resistência à insulina. Pão branco, massa e arroz branco: são caracterizados como alimentos processados. Para pacientes com diabetes tipo 1 e tipo 2, o consumo regular desses alimentos processados ​​pode criar um aumento nos níveis de açúcar no sangue. Cereais adoçados para o café da manhã: se você adora cereais, limite-os a opções mais saudáveis ​​combinadas com aveia, amêndoa, soja, cevada, leite de arroz ou de soja. Os cereais matinais adoçados têm um teor de proteína muito baixo, o que é necessário para mantê-lo satisfeito por mais tempo, a fim de não desejar mais comida, o que, por sua vez, também pode aumentar os níveis de insulina. Xarope de mel, bordo e melaço: mesmo que sejam açúcares naturais, eles ainda têm alto teor de açúcar. Petiscos embalados: têm baixíssimo teor de nutrientes e são feitos com farinha refinada e carboidratos de digestão rápida que podem aumentar o nível de açúcar no sangue. Nesse sentido, se o seu ente querido já se acostumou a ingerir esses alimentos e bebidas antes do diagnóstico, você também pode ajudá-lo no ajuste por não ter esses alimentos e bebidas em casa. Se você quiser comê-lo, faça-o fora de casa. Ao fazer isso, o paciente não ficará tentado a comer ao ver outra pessoa saboreando esses alimentos e bebidas. Fazer isso pode ser um grande ajuste para você também, mas a longo prazo, ao cuidar do seu paciente diabético, você também estará melhorando sua saúde. 3. Sirva o melhor alimento para ajudar a controlar o diabetes Agora que você está ciente dos alimentos que devem ser evitados para pacientes com diabetes, é importante também falar sobre os alimentos que devem ser servidos para controlar os níveis de açúcar no sangue. Estas são escolhas alimentares que também podem ajudar a prevenir o aparecimento de complicações resultantes da diabetes, como doenças cardíacas, hepáticas e renais. Aqui está uma lista de quais alimentos você deve manter em uma casa com um paciente com diabetes: Peixes gordurosos: salmão, atum, arenque e cavala são boas fontes de ácidos graxos ômega-3, que são bons para a saúde do coração. Isso é ainda mais necessário para pacientes diabéticos que apresentam maior risco de acidente vascular cerebral e outras doenças cardíacas. Abacates: os abacates são uma das frutas mais saudáveis. Cada porção lhe dará aproximadamente menos de 1 grama de açúcar e muita fibra. Ótima opção de lanche para diabéticos. Sementes de Chia: são ricas em carboidratos de baixa digestão, que não aumentam o açúcar no sangue. As sementes de chia ajudam a atingir um peso mais saudável, pois a fibra mantém você saciado por mais tempo e reduz a fome. Brócolis: o brócolis é considerado um dos vegetais mais nutritivos, sendo rico em cálcio. Tem 4 vezes mais cálcio do que o leite de vaca. Isso pode ser eficaz na proteção contra danos celulares e na redução dos níveis de insulina. Se você não tem tempo para fazer da compra de alimentos saudáveis ​​uma parte de sua rotina, pode aproveitar as entregas online, o que tornaria as entregas mais convenientes para você, onde quer que esteja. Existem muitos bons motivos para fazer isso, conforme enumerados neste site . Conclusão Com as dicas deste post, o mais importante a lembrar no fechamento é que você não deve fazer todos os cuidados sozinho, sem o conselho de um profissional de saúde. Enquanto o paciente diabético visita seu médico, ouça o que o médico tem a dizer também. Se você tiver alguma dúvida, leve isso ao médico, enfermeiro e até mesmo um nutricionista. Ao fazer isso, você não cometerá nenhum erro em dar ao paciente diabético os melhores cuidados em casa, mesmo em casa. Embora o diabetes não tenha cura, você pode controlá-lo bem o suficiente para manter a qualidade de vida dele.

Leucoencefalopatia supratentorial isquêmica de predomínio periventricular

A leucoencefalopatia também designada de microangiopatia obstrutiva, trata-se de lesões isquémicas de pequenos vasos, que tem como fatores de risco a hipertensão, diabetes, tabagismo, sedentarismo e idade. Leucoencefalopatia é um termo que descreve todas as doenças que afetam a matéria branca cerebral, independentemente da sua causa ser conhecida ou desconhecida. Podendo ser analisada a sua gravidade pelo grau na escala de Fazekas num exame de neuroimagem. A região supratentorial corresponde a praticamente a todo o encéfalo, onde estão áreas nobres responsáveis pelos movimentos do corpo, sensibilidade, visão, audição, raciocínio, memória, dentre muitas outras. Normalmente são assintomáticas, mas em estágios mais avançados, pode trazer sintomas cognitivos (desde comprometimento cognitivo leve até síndrome demencial). No exame de ressonância aparecem pequenos focos de isquemia, microvasos que acabam por não ter a vascularização completa gerando cicatrizes. A calcificação puntiforme pode surgir neste processo vascular com redução do volume do parênquima encefálico. Podendo ser analisado a gravidade pelo controle na escala de atrofia cortical global. Também deve ser feita avaliação de neuroimagem pontuando os escores de atrofia hipocampal (MTA) e atrofia parietal (PCA) para que possa ser avaliado e/ou descartado outras doenças neurodegenerativas. O tratamento é justamente os cuidados com os fatores de risco, ou seja, controlar as doenças de base (hipertensão, diabetes, dislipidemia), atividade física e dieta saudável. Não existem medicamentos específicos pra leucoencefalopatia. Quando pacientes têm Múltiplos fatores de risco e grau moderado e grave (Fazekas 2 ou 3) pode-se iniciar com um antiagregante plaquetário, como a aspirina por exemplo; estatinas e Ômega 3 off-label. Medicações do grupo dos benzodiazepínicos, como o Rivotril, estão associadas com piora cognitiva a longo prazo.

Lesões cerebrais. Demências. Avaliação de Neuroimagem

A avaliação de neuroimagem deverá ser feita de forma sistematizada, pontuando os escores de Leucaraiose (Fazekas), atrofia hipocampal (MTA) e atrofia parietal (PCA). Adicionalmente deverá ser realizada a pesquisa de outros marcadores de doença de pequenos vasos, como a contagem de microsangramentos e a verificação da ocorrência de lacunas, microinfartos (DWI) e dilatação de espasços perivasculares (DPVS). Para maiores detalhes sobre esse tema, sugerimos a leitura do artigo: Wardlaw et al. Neuroimaging standards for research into small vessel disease and its contribution to ageing and neurodegeneration. Lancet Neurol 2013; 12: 822–38.

1- Escala de Fazekas (Fazekas et al., 1987) Método utilizado para quantificar o grau de lesões hiperintensas em T2 visíveis na substância branca. 0 = Ausente 1 = Focos esparsos menores que 10mm. Áreas de lesões confluentes menores que 20mm em diâmetro. 2 = Confluência inicial: lesões únicas entre 10 e 20mm e áreas de lesões agrupadas com mais de 20mm de diâmetro 3 = Confluência severa: amplas áreas de confluência, com lesões únicas maiores que 20mm de diâmetro.

2- Escore de atrofia mesial temporal (MTA) ou Escala de Scheltens (Scheltens et al., 1995) O escore MTA é uma análise visual realizada com RM, utilizando cortes coronais em T1 do hipocampo, ao nível da região anterior da ponte. 0 = Sem LCR visível ao redor do hipocampo 1 = Fissura Coróide levemente alargada 2 = Moderado alargamento da fissura coróide, leve aumento do corno temporal e leve perda do tamanho hipocampal 3 = Marcado alargamento da fissura coróide, moderado aumento do corno temporal, moderada perda de tamanho hipocampal 4 = Marcado alargamento da fissura coróide, marcado aumento do corno temporal e o hipocampo é marcadamente atrofiado, sua estrutura interna é perdida. OBS: Paciente com 75 anos ou mais, um escore ≥ 3 é anormal. Paciente com menos de 75 anos, um escore ≥ 2 é anormal.

3- Escore de atrofia posterior ou Escore de Koedam Este escore foi desenvolvido para possibilitar uma avaliação visual do córtex parietal à RM. Para geral este escore, o cérebro deve ser visto em 3 planos e várias estruturas devem ser avaliadas: 1- Sagital: sulco cingular posterior, sulco parieto-occipital e giro pré-cuneus. 2- Plano Coronal: sulco cingular posterior e lobo parietal 3- Axial: sulco cingular posterior e giros lobo parietal Os piores achados são utilizados para gerar os graus de 0 a 3 Grau 0: Sulcos fechados, sem atrofia giral Grau 1: Alargamento sulcal leve, atrofia de giros leve Grau 2: Alargamento sulcal moderado, atrofia giral moderada Grau 3: Alargamento sulcal acentuado, atrofia giral acentuada com aspecto em lâmina de faca.

Legenda figura : PCS: Sulco Cingular

Resfriado comum

Resfriado comum O resfriado comum é uma infecção viral do revestimento interno do nariz, seios paranasais e garganta. Os resfriados comuns propagam-se, sobretudo, quando as mãos das pessoas entram em contato com as secreções nasais de uma pessoa infectada. Essas secreções contêm o vírus do resfriado. Quando a pessoa toca sua própria boca, nariz ou olhos posteriormente, os vírus entram no seu organismo e causam um resfriado. Ainda que seja menos frequente, os resfriados também podem se propagar quando se respira ar que contém gotículas expulsas através da tosse ou dos espirros de uma pessoa infectada. Um resfriado comum é contagioso durante o primeiro ou segundo dia após o início dos sintomas. Os resfriados comuns estão entre as doenças mais frequentes. Muitos vírus diferentes ( Rinovírus - Coronavírus - Parainfluenza - Vírus sincicial respiratório - Adenovírus - Enterovírus - Metapneumovírus) causam resfriados, mas os rinovírus (dos quais há mais de 100 subtipos) causam a maioria deles. Os resfriados comuns provocados por rinovírus são mais frequentes na primavera e no outono. Outros vírus causam doenças assemelhadas ao resfriado comum em outras épocas do ano.Geralmente, os resfriados se propagam quando as mãos de uma pessoa entram em contato com as secreções nasais de uma pessoa infectada. Os resfriados muitas vezes começam com garganta irritada ou inflamada ou desconforto no nariz, seguidos de espirros, corrimento nasal, tosse e sensação de mal-estar geral. Os médicos baseiam o diagnóstico nos sintomas. (Faringite - Rinorreia - Congestão nasal - Espirros - Tosse - Dores musculares - Fadiga - Mal estar - Dor de cabeça - Fraqueza - Perda de apetite) Uma boa higiene, inclusive lavagem frequente das mãos, é a melhor maneira de prevenir resfriados. Descanso, descongestionantes, dipirona e outros medicamentos podem ajudar a aliviar os sintomas. Complicações Bronquite aguda - Bronquiolite - Pneumonia - Sinusite - Otite média - Faringite estreptocócica

Dietas e cuidados ambientais para portadores de refluxo gastresofágico

Muitas doenças dos ouvidos, nariz e garganta podem ser causadas pelo refluxo de secreção ácida do estômago para o esôfago e desse para as vias respiratórias. Muitos pacientes com queixas de dor de garganta, disfonia (rouquidão), infecções repetitivas dos ouvidos, dentre outras, podem sofrer de refluxo gastroesofágico. Seguem algumas dicas para quem tem esse distúrbio: 1. Alimente-se devagar, mastigando bem os alimentos e procure não falar durante as refeições. 2. Obedeça aos horários certos para as 3 refeições diárias: café da manhã, almoço e jantar, evitando jejum prolongado. 3. Evite o consumo de frituras (batata frita, pastel, salgadinhos), refrigerantes, sucos e frutas cítricas (laranja, limão, abacaxi, etc.). 4. Evite fumar; o fumo dificulta a cicatrização de úlceras. 5. Evite tomar antiinflamatórios em geral (AAS, diclofenaco, ibuprofeno, etc.). 6. Evite a vida sedentária, os exercícios aliviam a tensão que é uma das causas de má digestão. 7. Evite deitar-se logo após as refeições. 8. Evite tomar líquidos durante as refeições. 9. Eleve a cabeceira da cama com calço. 10. Lembre-se de que o refluxo pode ocorrer sem sintomas.